Loucos
Talvez eu tente um pouco
Talvez eu não tente nada
Talvez eu seja louco
De “talvezes” é minha estrada
Se mais não puder fazer em benefício dos seus doentes mentais, basta receber o batismo de louco por ter feito a libertação dos mesmos.
Tenho um desejo louco por ti.
Quero estar em seus braços.
Apertado, suado e caliente.
Me beije com gosto de doce
Que tomo todo o seu corpo.
Uma delicia de homem.
Hora um doce.
Hora veneno
Meu doce veneno.
Ninguém é 100% lúcido e nem 100% louco, pois cada lúcido tem uma veia de loucura e cada louco uma veia de sabedoria que só os loucos entre si só vão entender ou nem isso.
A amo intensamente...entende???
Não sei armar defesas. Amo como um louco...
De alma e corpo...sem reserva alguma!
Tão sensível como uma ferida aberta.
Como um vento forte....furacão..
E assim poder entrar em sua vida
Como ontem...Como bruxo!!!!
Querendo “magicar” para te entreter!!
Como a flauta que encanta.
Como o nó que fecha e
Que nunca abre o baú dos sonhos...
Mas que encanta os dias das alegrias!
Saboreando somente os dias!!!
(Carlos Kau Romano-2003/Curitiba-PR)
Cara metade
Um dia achei que era louco....
E busquei dentro de mim....
Aquilo que eu achava ser....
E dentro do meu coração.....
Percebi eu....
Que tinha alguns campos magnéticos....
Energizado por um sentimento nobre...
Onde minha alma chorava e sorria.....
Todas as manhãs....
Acordava falando sozinho....
Sonambulo e sonhando....
Percorria estradas em busca da metade de minha alma...
Pelas noites e dias...
Os meus olhos se fechavam....
Logo depois abriam...
E sentia o meu amor...
Mas o mundo me disse...
Que surdo eu estava....
Mas cegueira não havia...
No mundo velho...
E no novo paraíso....
E ela vendo os poemas que eu fazia...
Achou que era apenas fantasias...
E quando chegou na ultima pagina....
Lá estava escrito....
"És o Poeta louco"....
"Sou sua delinquente"...
Mesmo que se achas louco...
Suas mensagens.....
São mais que magia....
E eu como sua cara metade....
Quero ser louca igual á você....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O meu amor é vago
Louco e desumano
Frio, tosco e insano
É amargo, vil, seco e imprudente
Insensato, medíocre, rude e doente
É cretino, vadio, estúpido e cruel
Se alojou em meu peito
Foi embora, e nem pagou
o aluguel.
Se verdadeiramente não houvesse um louco poeticamente o poeta não teria a sagasidade de um amante incondicional;
De louco eu me fiz, da loucura me refiz.
Sou eu o surreal da minha quimera ou utopia, me leva para um mundo que os loucos dizia.
Qual um louco que insiste em querer ir pra prisão mesmo com a sua fiança já paga, assim é quem vive sem Jesus.
Tenho memórias de uma vida toda com você. Sinto que conheço seu riso, seu cheiro. (...) Mas é louco. Sinto isso como uma lacuna dentro de mim. É um absurdo. Porque não nos conhecemos.
Sobre as capitais
Um louco vem, com seus olhos de cristal
Com seu pijama e suas meias de algodão
Trás sua lira e seu sorriso de mulher
E uma tragédia num recorte de jornal e diz:
“O céu já não é mais, dos anjos e dos pardais,
azul incinerado, e um trovoar pesado sobre as capitais”
Na praia no ar mora um velho pescador
Que tem escamas de mil peixes em suas mãos
Diz que conhece os mistérios das águas
Das mais profundas, às mais sagradas, olha o céu e me diz:
“São sereias e cartas navais, incensos, naves, carnavais,
e o sol se põe mais cedo filho e a noite já não é segredo sobre as capitais”
Vem o eclipse, um negro cego e trovador
Me diz que sabe tudo sobre essa noite, a morte e o amor
Diz que sonhou ser Sal Mineo em Hollywood
Que roubou beijos de Natalie Wood, o amigo de James Dean me diz:
“São filmes que não assisti, sorrisos que nunca sorri
Já me perdi de vista, seguindo a longa pista que me trouxe aqui”
Aprenda a conversar com si mesmo,
Não é falar sozinho que te torna um louco,
Se reconhecer, se auto questionar faz bem
Ninguém te conhece melhor
Que você mesmo.
Tempo ao Tempo.
O louco.
O louco, nada mais é do que um sujeito normal, com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos.
Todos me chamam de louco, associando-me a um irresponsável por plantar uma árvore. Reclamam das folhas que caem sujando suas lindas calçadas, dos pretensos malandros que ao seu lado ficam à espreita e até dos seus galhos entre fios.
Mas nada como um meio-dia após o outro para legitimar como são hipócritas.
