Loucos

O meu pensar

Louco esquizofrênico é o meu pensar...
Pensar, delirar, desejar...
Devo acalmar meu pensar?
Devo apressar o meu agir?
Pense!

Louco é quem não vive e fica à mercê do que os outros pensam.

Quem se adequa a uma realidade louca é, de fato, também louco,mas quem não se adequa, esse/a é o/a tido/a
por louco/a. É o tal de conceituar por base das aparências.

Até um louco tem limite.

Um louco disse:
- Meu DEUS tu precisa dar uma passadinha aqui em baixo pra ver como andam as coisas, e olha, já vou lhe avisando, vejo daqui do meu lixento quarto o tédio que muitos vivem, nenhum programa satisfaz nem remédio tem que cure. Vejo os desatinos dos pensamentos transeuntes. Deus tu nem aparece para talvez der uma direção. Mesmo não havendo agora nenhuma nuvem no céu que possa pairar, talvez queira comigo fazer uma caminhada eu te contaria o resto.

Do que mais gosto em ti?
Dos teus pecados comigo.
Sei lá!... Deixam-me louco(a).

Sabe...penso que terei um chamado tão louco
que só outro louco poderia suportar, e paro pra pensar se você não pensa na mesma coisa sabe....

O espírito De indepêndencia que habita no interior do "louco" jamais será concebido pelo ser que vive na penúria do espírito de submissão.

Louco é a pessoa normal com pecados no coração, com mente deturpada e dotada de regressão espiritual, pronta para desobedecer a Deus e manter distância da vida santa, sábia e sadia.

OSCILAÇÕES


Algumas
vezes -
gênio;
outras
vezes -
imbecil
e (de vez
em
quando)
louco...


Entre
lógica
e incoerência,
eu
oscilo
um
pouco.

ÓBICE

O louco em passos tropos
sob paralelepípedos da avenida
arrastava pedaços da sua vida.

Antonio Montes

Agora que eu estou de saída, assim meio louco, deixando algo para traz sem nenhuma explicação dita, você talvez se pergunte por onde ando; sem nenhuma resposta apenas continue caminhando, um dia quando eu voltar tudo pode ter mudado, Mas o que importa é por onde eu tenha caminhado

"Sou um romântico, sofredor.
Sou um louco, sonhador.
Sem Você, sou um jardim sem flor.
Eu nada seria, sem amor."

(Ricardo Scungiski Menezes​)

Flores agora

Flores agora!
Sem imposto e desgosto.
Ao que sabe que é louco
E ao que banca o normal.
A todo sozinho
E a todo casal.
Renego o buquê data
Pela pequena flor insensata.

Locomoção tem alguma coisa a ver com locomotiva e muita com o trânsito louco de nossas metrópoles.

Talvez eu seja um louco sonhador, que amou, sorriu, chorou e sentiu dor
mas aprendeu, amadureceu, bateu de frente com a solidão e se reergueu...
Hoje eu só procuro a minha paz, reorganizar minha vida e correr atrás,
nem tudo é fácil eu sonho luto e tento não ser mais um fracasso.

"Me faço de forte,tento parecer blindado
Talvez um louco alucinado
Umas vezes ciumento,outras apaixonado
Olha agora que beco sem saída
Uma fauna sem vida,
Mas dentro do meu peito tem saudade do seu jeito
Pode parecer infantilidade
Amo até os seus defeitos
Ainda mais suas qualidades..."

Vários louco tao falando vem com cada ideia fraca
O Rap é claridade nos louco que tem a mente opaca

“Eu sou louco, louco por ti Corinthians!”... não me canso de repetir mesmo sufocado por lágrimas, não me canso de repetir: Sou louco por ti Corinthians... e quando o nó na garganta calar-me mímicas eu farei e nunca me calarei... meu amor sempre terá... Não importa onde esteja, série A, B ou C... sei que és guerreiro e que vai lutar... a má administração ou a corrupção não irão te derrubar... tens o amor maior do mundo nunca jamais visto ou sentido... incompreendido por muitos.... inexplicável até para poetas... a cada angustia... a cada olhar... a cada expressão foi revelado... apenas quem tem esse amor entende... por isso fiel... nas vitórias e nas derrotas... nas festas ou nas lágrimas estaremos sempre com você... é... talvez sejamos mesmo um bando de loucos... loucos por ti Corinthians !

Era algumas vezes, louco, um casal que se conhecia há pouquíssimos dez dias. Ou talvez longos vinte anos. Ora umas vezes alucinados, ora apaixonados. Que de repente se licenciavam do amor, que se aposentavam do desespero, que se anulavam do total rastreamento. Talula ficava docilmente brava, enquanto Chilli bebia para se acalmar. Eles consideravam a própria vida uma historieta, um continho qualquer.

Um casal que vivia pro aqui e pro agora. Que dispensava o era uma vez por algumas ou muitas vezes. Conhecer-se era apenas uma questão de tempo. Uma questão de querer. Talula e ele desesperadamente se conheciam durante as idas ao refeitório em que Chilli bebia. Incrivelmente aquela havia sido, para eles, a primeira primavera juntos. É! Não para um casal normal. Talula e Chilli eram completamente desiguais que até a vizinhança reclamava. O casalzinho definitivamente precisava de conserto. Eles não queriam, não sentiam que precisam, mas era hora.

Chilli não queria mais atrapalhar, por esse motivo o fez as malas e foi embora. Talula ria como uma criança, agora estaria livre como um pássaro. Embora, cansado carregou as malas até o refeitório. Bebeu e bebeu. Então algum tempo se passou, coisa de cinco minutos, mas já era hora de procurar um novo amor. Talula estava em casa, reformava o quarto-forte que haviam comprado juntos. Era uma espécie de apartamento combinado com ala psiquiatra.

A parte masculina integrante daquele casal saiu de malas nas mãos, um litro, sabe lá do que, em baixo do braço e um chapéu de horas vagas. Uma roupa sócia visível, comumente dita: de boa aparência. Chilli andou por horas, dois metros, mas fez questão de parar. Parar ali, bem ali, onde pudera ver seu novo amor. Aquele integrante sabia que ela poderia completar aquela falta inesperada que o seu coração sentia. A antiga já não fazia falta. Queria conhecer aquele longo cabelo, aquela face cheia de modéstia.

A nova parte feminina do casal sorriu, um sorriso meio de canto que foi o suficiente para Chilli se atirar em busca de um abraço em outros abraços. É! Alguém havia perdido na história, ou talvez todos estivessem ganhando. A nova integrante, por incrível coincidência, ou empurrãozinho do destino, morava numa espécie de quarto-forte. Ela o apresentava a nova casa, enquanto ele se apressava em selar com um aperto de mão mais uma das algumas vezes que se conheceram, naquele mesmo refeitório, daquela mesma ala.

A vizinhança estava feliz um novo casal, naquele mesmo lugar. Um novo lugar para o mesmo casal. E a vida deles estaria ali pra sempre nesses autos e baixos de uma brincadeirinha de muitos era uma vez, completamente aprontada, com uma narração de apenas dois integrantes que, até o fim dos dias, viveram, um novo recomeço, felizes para sempre.