Logo eu
Viagem à um tempo onírico
Logo eu, que sempre viajei em muitos mundos, cheguei ao seu.
Eu, sempre achei que o tempo jamais iria se ajoelhar diante de mim! pude provar que sim, o relógio parou.
Todos os mundos, todos os tempos, toda a natureza, tudo estava em meus braços
Em tempo que não vi passar, você e toda tua aura repousou em meu colo.
Cada parte de um universo infindável estava ali, adormecida.
O tic tac do relógio, rugindo contra mim, cessou em um largo e estrondoso silêncio.
Em meio ao silêncio, o universo estava ali, em meus braços.
Eu, maravilhado, pude observar a vasta beleza contida em um único lugar, você em meu colo.
A serenidade de um beija flor, repousa em meus braços.
Seus caudalosos cabelos espalhados generosamente sobre minhas mãos.
Viajei em seu universo, e quando você despertou, seu doce sorriso marcou o reinício, e o relógio voltou ao seu tempo.
Um pequeno detalhe omitido pode ser a mentira que corrompe a verdade. Logo eu que via na omissão uma opção agora amargo o sabor da verdade oculta, da omissão praticada, da mentira revelada.
na verdade, eu acho que tornei tudo muito raso, com medo de novo; Logo eu, que costumava exigir profundidade, me deixei consumir pelo medo de me afogar, e afastei tudo e todos que poderiam consumir meu medo e me trazer paz de novo... mas ninguém fica onde é superficial demais, nenhum sentimento se mantém em lugares rasos, eles nem mesmo nascem ou crescem alí, e mais uma vez, eu vejo ir embora, quem podia ficar, mas pareço querer que vá, quem sabe não seja pra ser agora, e talvez, apenas talvez, um dia eu volte a ser profunda, e me permita, mergulhar em sentimentos de novo, e nas profundezas de um coração hoje tão raso, alguém um dia, se instale, fique, e regue o amor, mais uma vez, quem sabe, um dia!
Passarinho
É chegada a hora de se despedir, de descobrir e se reinventar. Logo eu que nunca fui de dizer adeus escrevo esses versos, como prova do meu desalento e mesmo querendo tanto estou indo embora para não mais voltar. Tão de repente você passou pela minha vida mostrando que o inesperado pode acontecer em um beijo dentro do carro em qualquer lugar. Mas insistir não é mais a solução, é necessário deixar fluir para limpar o coração. Me despedir agora é a única opção, quando se já não tem mais emoção. Ficam as lembranças e os dias se vão, guardo no coração momentos que não se repetirão. Mas de tudo tirarei uma lição, um passarinho inesperado te espera em qualquer estação, no estacionamento, na academia ou na fila para comprar pão. O importante é seguir o coração, em uma outra perspectiva agora a visão, de que amor é libertação. Deixar ir é a minha decisão, e dos meus últimos versos faço a minha confissão.
meu quadrado, meu espaço, meu começo, meu hiato.
logo eu que quero ser um treinador nato.
o sol nasce lá fora, mas a lua insiste em estar cheia
e logo, me surge uma figura escondida no fundo desse mar de areia:
eu não sabia que estava o esperando tanto,
até ele surgir por encanto.
notei que leva tempo mas o tempo sempre leva
e tudo aparece quando deve aparecer.
era alto, esbelto, carregando um pedaço do que já fora um ser.
duvido de sua definição:
da mesma forma que me assusta, me parece ser familiar.
me acobertar ou tirar minha paz?
assim como tudo que me aparece, tenho um pé atrás.
me contara que há três coisas não podem ser escondidas por muito tempo:
o sol, a lua e a verdade; assim como dizia Buda.
na boca, carregava a cabeça de uma chamada (mEdU)sa,
aquela que seus cabelos de cobra sussuravam palavras confusas
a cada infiel que seu olhar penetrante abusa.
era dela que eu tinha medo,
pois derrotava a cada idiota que invente,
mas o medo sempre foi um produto da minha mente.
parece que tudo acabou.
nele depositei minha confiança leal,
hoje sou livre de qualquer veneno letal
e esse ser me prometeu que me levaria para qualquer lugar, seja bom ou seja mal.
irei confiar, não tenho escolha.
ninguém me ensinou o caminho,
ninguém me disse como vivem os do mundo real,
então que me guiem, mesmo sendo fatal.
CIGARROS QUE NÃO FUMO
Antes de sair de casa eu disse e redisse:
Até logo, eu volto já
Ao meu lar,
Vou só ali ao quiosque comprar
Cigarros,
Escarros,
De grumo
Que não fumo.
E fui ao quiosque da esquina
Do meu esquinal
E, não me levem a mal:
Foi aí que encontrei
E desejei
Uma mulher pequenina
A vaguear no seu andar sem rumo,
Junto ao quiosque do meu fumo,
Que ficava naquela esquina.
Intestina
Da minha esfumada sina
Que já foi de nicotina,
Mas ao conhecer a pequenina
Deixei tão amarga amarra
O fumo, ao som de uma guitarra.
Farra,
Louca por amar
E nunca,
Nunca
Mais voltei ao meu lar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 05-08-2022)
Fui desafiado
“” Logo eu o malandro maltratado
Desalinhado e amarrotado
De camiseta preta e jeans desbotado
Talvez desafinado
O fato é que já fui chamado de veado
E ri da tua cara de abobado
Por um amor fui deixado de lado
Um poema engavetado
E você que não pagou o que eu pago
Zombou querendo me ver perdido e levado
Tomou comigo um trago
Que a garganta rasgou num chiado
Deixando na boca o que é viver definhado
Vamos de ginga
Te pago outra pinga
Ali no balcão do mercado
Mas fica o destino alterado,
marcado
Pra todo aquele que é afiado...
Eu fui apenas desafiado
Boa tarde tio,
Tens ai um trocado?
Se não pode me passar esse relógio dourado
Isso aqui não é um poema
É um assalto
Estou armado...””
" Ele disse adeus,
pensando que eu ia chorar
egoísta, quis me sufocar
logo eu
logo eu
agora estou
mandando ver na pista
está tudo bem
ninguém me segura
tô igual um trem
vê se não me procura
aquela vida juntos
ninguém mais atura
pode ir
o negócio agora é curtir, ser livre, ser do bem
sair, beber, fazer amigos, dançar também
a vida é muito boa, posso, me mandar
ninguém vai me prender dizendo me amar
tô fora oh!!
tô fora oh!!
ninguém vai me prender dizendo me amar
ninguém vai me prender dizendo me amar
ele disse adeus
então tá
vá com deus
amor...
Profundidade,
Tão vasta raridade,
Desejei,
Mergulhei no teu aquário,
Logo eu,
Que era peixe do mar,
De pequenesa,
Imensa tristeza,
Rompi os vidros,
Entre choros e gemidos,
Desaguar-me foi preciso.
Eu não vou com saudades
da vida,
Logo, logo eu volto pai, mãe, filho,
homem e mulher
Para experimentar sob outro
Perspectiva o saber amar.
Eu vou como vento em direção
Ao despertar,
Mas voltarei logo, tenha certeza disso,
Com outra roupagem, é certo, mas com
O mesmo perfume de que mim fará reconhecer,
Para contínua a trilhar os caminhos da vida
Por onde um dia eu passei.
Penso, logo eu existo. Não falo tudo que PENSO, mas PENSO em tudo que FALO.
É melhor PENSAR para falar, do que pensar o que falou. Just like that!
Logo eu que passei tanto tempo achando que poderia ser feliz sozinha, que o amor não existia...encontrei alguém que me fez mudar para melhor. Jamais imaginei que teria tanta sorte, que realmente algo de bom estava reservado para mim. E está sendo assim, nós dois juntos e cada vez mais próximos. Depois de todo esse tempo, nós ainda estamos juntos, fazendo planos para o futuro. Ainda somos jovens e muita coisa pode acontecer, mas por enquanto, me dou satisfeita porque eu posso estar com você.
No início da caminhada zombaram de mim, falaram que eu não teria chances e que logo eu desistiria
Andei só, trilhei caminhos tortuosos, cai, me machuquei, fui andando e me curando sozinha, no caminho passavam por mim e nenhuma mão foi estendida oferecendo ajuda
Muitas vezes chorei, me senti cansada e quase desisti
Mas continuei, agora o topo está mais próximo que nunca, eu já o vejo
Os que zombaram se aproximaram e fingiram ser apoiadores e pediram ajuda
Mas eu afirmei com força, minhas mãos que já estão calejadas estão me fazendo subir e chegar onde eu quero
Não desistirei de mim agora, até eu chegar lá.
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