Logo
Café da manhã na cama, beijinho antes de sair, bilhete de volto logo com carinha feliz, filme de terror com mão nos olhos, abraço na chegada..na saída e inesperados, conversa fiada ou mole, vontade de estar perto, ligar para saber como está, se preocupar, cuidar, querer, estar...Olhe, eu não queria dizer não, mas se tem uma coisa que eu gosto dessa minha vida essa coisa com certeza é a de ter que dividir ela com alguém assim como você, e outra assim como você o que...assim como a gente, viramos plural.
Descobrir o bom de cada coisa
É a marca do bom gosto. A abelha logo acha a doçura para a colméia, e a víbora, a amargura para o veneno. O mesmo acontece com os gostos: uns preferem o melhor e outros o pior. Em tudo há algo de bom, especialmente nos livros, pois são resultado da reflexão. O caráter de alguns é tão desgraçado que, entre mil qualidades, encontrarão o único defeito, e o criticarão e o aumentarão. Estes recolhem as sujeiras das vontades e das inteligências, sobrecarregando-se de infâmias e de defeitos, não por serem perspicazes, mas como castigo por seu mau discernimento. Levam uma vida péssima, pois só se alimentam de amarguras e imperfeições. Muito melhor é o gosto daqueles que, entre mil defeitos, logo encontrarão a única perfeição que escapou à boa sorte.
Eu te vejo e logo me vem aquele sorriso sem graça, meio amarelo, que traduz tudo que eu queria esconder.
O falso testemunho é áspero, contudo, pode trazer as grades e selar os ferrolhos, mas logo os lábios dos sensatos trazem a libertação.
O ponto de vista e o ângulo da visão.
Quando olho para uma foto logo imagino o ponto de vista e o ângulo de visão de que o fotógrafo dispunha para fazer a foto.
A diferença entre uma linda foto e uma foto horrorosa pode estar aí, assim como a impressão que você tem ou vai ter, seja ao conhecer essa pessoa ou ao tirar uma foto dela.
Música e iluminação num filme de terror são tão características, que muitas vezes você nem precisa assistir toda uma cena para saber do que se trata.
Com as pessoas e as fotos a coisa é parecida. Quando vejo fotos tiradas no espelho de um banheiro ou num canto feio da casa, ligo logo a imagem ao horror de fazer do banheiro o cenário principal de uma foto que deveria ser no mínimo uma boa lembrança.
Alguns dirão, para justificar, que seria essa ou nenhuma foto.
Bem, a vida é sempre assim para quem não tem um mínimo de planejamento ou a opção de escolher um fundo melhor para a foto e pedir para alguém apertar o botão.
Tire boas fotos e leve uma boa vida. Você não precisa viver do passado, mas vai levar uma ótima lembrança para o futuro.
Ah, menino, que risco você corre ao me ter tão por perto!
Logo eu que tão pouco juízo tenho e não conheci o pudor!
Tudo em mim é herege, imprudente, fogo...calor!
Sou toda perdição...ardente!
Por você eu sou o que desejar: da menina boazinha a mulher inconsequente!
Faço das minhas vontades, desejos realizados...E que loucas vontades você tem me provocado!
Por um triz não perco a conduta e cometo um delírio!
Neste momento descobrirá que em mim tudo é fascínio.
Trago em minhas digitais o caminho da felicidade, e de ti ,não terei clemência nem piedade.
Não me peça bom senso, que nem isso eu tenho!
Venha inteiro, eu aconselho!
Venha, desnudo de qualquer moral...e descobrirás que como eu, não há igual!
O telefone grita e eu logo penso ser meus amigos novamente. Trancado num sábado inteiro, detestando a TV, os insetos, as manchas na parede da sala e, cada vez mais, amando o meu sofá, meu cão e o cheiro de casa desarrumada. Mas aí eu atendo e é ela. É, ela com teu tom de voz misterioso e com um jeito de, só pelo telefone, já saber que eu não almocei direito, que eu nã
o corto minhas unhas e que minha barba está por fazer há dias. “Quero te ver”, ela diz. “Venha”, eu resmungo.
Ela diz que está vindo e eu já começo a arrumar a casa, a cara e até penso em dar um banho no cachorro. Espalho alguma essência pela sala, abro as janelas e tento, da minha forma torta, disfarçar qualquer solidão que me acompanha nesses dias de junho. Ela chega, sobe e o porteiro nem avisa mais. Abre a porta que insisto em deixar aberta e me pega de surpresa olhando CDs legais. Me pede para colocar Pink Floyd e deixar rolar a tal "nossa música". Eu sorrio e tento disfarçar qualquer vontade de agarrá-la de saudade.
Começa a tocar “Wish you were here” e eu digo que escolhemos uma música muito ruim para o nosso caso. Ela diz que tudo é real em nosso pseudo-relacionamento e que canções de saudades nunca saem de moda. Eu desconverso, numa eterna tentativa de não deixá-la saber que canto como um louco esta nossa canção em noites de frio, vodca e cânhamo.
Ela se deita. Elogia minha coleção de cervejas importadas e diz que meu cachorro precisa passear um pouco. Depois, transamos, trepamos ou algo assim. Tudo, menos amor. A gente se ajeita no sofá-cama, na blusa flanelada, no edredom velho e nas rodas de ciranda. Mas nunca no “amor”. Amor é palavra besta que fugiu do nosso dicionário e uma ilha desconhecida que não pertence ao nosso mapa-múndi.
Ela volta aqui como quem nunca saiu. Como quem brinca de se esconder em meus vinis. Como quem se veste dos meus quadros. Como quem se disfarça nos meus livros. Volta aqui sabendo que irá embora de novo. Ela sempre vai. Sempre vem. Volta com novidades e se vai com meus beijos e algumas queixas por tuas ausências. Nós seríamos um ótimo caso de amor veraneio. Mas sem as juras eternas de saudade e com a distância inventada.
Logo de lágrimas fez-se a alegria.
E do ramalhar veio o silêncio.
Meu mundo todo em um só canto
No canto dos pássaros de meu sertão.
Se asas eu tivesse, junto a eles;
Em todos os cantos eu cantaria.
Em doce encanto eu lhe teria.
Ansiando os desejos de minha paixão.
Se o lugar dos seres sublimes
É um enigmático segredo e, você o conhece;
Conclui-se logo,
Que você é um ser sublime!
Se você faz algo de bom, você é lembrado, mas logo vão esquecer desse ato. Agora se atreva à errar... Para ver se não vai ser lembrado o resto de sua vida ;)
Sair de si mesmo!
Um poeta escreveu uma triste poesia sorrindo...
E depois logo em seguida chorou
e escreveu um poema de felicidade
Não pense que o poeta quando triste só fala de lágrimas
Ou quando alegre só fala de alegria
Escrever poesias muitas das vezes é sair de si mesmo,
para chorar ou sorrir e assim demonstrar
os sentimentos de outro alguém!
Vivo com saudade de algo que nem sei se um dia já tive e na expectativa de chegar logo algo que não sei se existe...
Louco? Não, apenas um realista que sabe a diferença entre realizar e sonhar, assim, um dia de cada vez vou realizando meus sonhos e superando as adversidades do dia a dia, só assim pra suportar essa "saudade" e conter essa "expectativa" que eu sinto!
Meus olhos são cometas que vagam e na imensidão de um instante encontram os seus, mas, logo se perdem nas lembranças do que fomos e não somos mais..
De repente me bate uma saudade dos tempos que eu não vivi.
E logo sinto o cheiro de aromas que ainda não senti.
De repente me bate aquela vontade de abraçar novamente aquela que eu nunca abracei.
De acariciar o rosto daquela que eu sempre sonhei.
De repente me bate aquela vontade de sair sem destino na esperança de encontrá-la
E me pego na vontade de ouvir novamente aquelas palavras que eu nunca ouvi.
De repente me bate aquela vontade de esperar aquilo que nunca vai chegar,
De desistir daquilo que ainda nem tentei,
De chorar por aquilo que nem perdi,
De sorrir por aquilo que ainda nem conquistei.
De repente me bate aquela vontade de retirar tudo aquilo que eu disse,
Mas também de dizer tudo aquilo que, por muitas vezes, eu silenciei.
De repente me bate aquela vontade de não te deixar partir
E me lembro que já estás muito longe dos meus braços.
De repente me bate aquela vontade de dizer que ainda te amo.
Mas percebo que não irás me escutar.
E de repente sufoco a vontade.
De repentes que vão...
De repentes que voltam com mais intensidade.
Eu vejo uma senhora bela: amo-a, não porque ela é senhora... mas porque é bela; logo, eu amo a beleza. Ora, esse atributo mão foi exclusivamente dado a uma senhora, e quando o encontro em outra, fora injustiça que eu desprezasse nesta aquilo que eu tanto amei na primeira.