Livro da Vida
Mudar nosso estilo de vida e a maneira de viver, com a ajuda de alguém, seria ideal. Mas se pudermos começar de novo, com nossas próprias pernas, vai valer a pena
Onde minha vida começa
Senão dentro da tua boca?
Onde eu perdi a saída
Senão na luz da retina do teu olhar?
Espaço sutil esse onde meus sonhos
Se fundem aos teus
Que ponte nós percorremos
Correndo todos os riscos
Para chegarmos assim,
Uma dentro da outra?
Sua vida... Começa onde senão
Dentro da minha boca?
Não podemos desistir, enquanto há vida, há esperança... Os caminhos tortuosos, que muitas vezes temos que percorrer, temos que entregá-los a esperança. A esperança por si mesma, principalmente, e deixar vir, entrar, tomar conta de todos os espaços, esperança por nós e pelos outros.
Sim, o amor é modesto, para dar vida àquilo que está guardado dentro do coração...
O amor faz-nos refletir sobre ele mesmo e, a cada vez, chegar mais perto do cerne, da essência do nosso eu e do que há no âmago de todos à nossa volta e, assim, revelando-nos a nós mesmos, o segredo do saber amar...
O amor é assim, encanta milhares de pessoas, que desejam ser amadas, muito mais do que todas as melodias do mundo...
JOGO DE SENTIMENTOS.
Passamos a vida toda fazendo o jogo da alegria.
Pensamos:- Há pessoas alegres, que não sofrem, sabem enfrentar toda e qualquer situação, mas, elas não têm a alegria, que temos.
Há gente que se acha egoísta por ser triste, quando há tantas, que estão felizes... Mas, acontece que cada um tem o direito de ser alegre ou triste, basta querer.
Os sentimentos humanos existem para serem sentidos, com toda a força, que eles têm.
Continua na página 197 do livro "Alamedas do Coração"
“A minha vida
é limpa, meu nome é limpo, gosto das coisas limpas.
Ver nossa cidade limpa me faz bem, me faz feliz”
"Isto é a vida? Essa pendência do fim? A vida nada mais será que o atraso da morte que, cedo ou tarde, chegará? Quanta vida possuiu ele, quanta vida deixou de possuir? E sua família, em sua falta,terá ainda ânimo para vida? O que isso tudo significa? Para quê tudo isso serve? Para nada? Me sinto agora perdido, mais perdido do que me sentia quando havia acabado de chegar à terra - talvez por carregar a esperança típica dos ignorantes, diferente do que carrego agora, a sabedoria trágica de quem abriu os olhos. Quantas histórias mais terei de acompanhar e ser surpreendido por um fim trágico, pequeno e sem sentido? Me sinto preso em uma rede de perguntas que me levam ao desânimo, preciso refletir. Por ora, não sei o que pensar , muito menos o que escrever."
"A morte espreita a vida à todo o tempo, mas isso, acredito eu, não deve diminuir a vida - talvez possa ser justamente o contrário! Se soubesse, poucos dias antes, que morreria ontem, não teria Augusto feito coisas que talvez o medo o tenha impedido por tanto tempo? Será que a consciência da morte não deve ser usada como a maior ferramenta de impulsionamento das ações em vida? Ela não pode ser culpada por uma vida ruim! A morte não tem poder sobre os dias em que a vida se fez presente, já que ela é justamente a ausência da vida. A moeda não cai ao mesmo tempo com os dois lados para cima! Se a vida vale ou não a pena, sinceramente ainda não ouso determinar nem a mim mesmo, mas sinto que não é a certeza da morte que faz com que ela não valha. A morte pode, talvez e só talvez, ser culpada pelo fim da vida, e nada mais! Talvez a sentença mais importante que deva ser de conhecimento de todo ser vivo seja memento mori, e que tal conhecimento os leve ao memento vivere."
"Se vim disposto a encarar a vida, preciso estar disposto a encarar a morte! Agora já sei que,independente do que se faça neste breve intervalo em que o coração pulsa, todos que nascerem estarão condenados ao apagar de luzes que se chama morrer. "
Existem situações na vida que nos levam a pensar em como somos indiferentes quanto a ser e existir, o sentir e o querer. Pois a verdadeira beleza não está nas cores,
tão pouco no decote, mas sim na magia do momento que, por muitas vezes, vivido de olhos fechados.
"Diante de TANTAS SITUAÇÕES de minha vida, me sinto tão sozinho, tão pequeno e muito frágil, sem saber exatamente o que fazer."
"MINHA VIDA longe de você meu filho MORÔNI, sempre foi acompanhada de muita SOLIDÃO pelo fato de não estar presente em sua vida, sei que perdi os melhores momentos em que eu poderia ter desfrutado em minha própria vida."
"Talvez esse seja o maior remorso que carregarei em meu tumulo."
"Não consigo entender a razão, o motivo pela qual se afastou de mim, excluiu-me de sua vida, e do teu coração. E de repente um belo dia você aparece sem nenhuma explicação."
A LEVEZA DA VIDA
"Algumas vezes, é necessário que sejamos totalmente leves, como a pluma. Porém, na maioria das vezes, é imprescindível que sejamos fortes. Muitas vezes, nos deparamos com imprevistos em nossa vida e temos que saber enfrentá-los. Nessa hora, temos que ser fortes como a rocha, que, mesmo com tempestades e furacões, ela continua firme em seu lugar."
Amizades, que caminham, lado a lado, com a gente e, juntas, podemos construir pontes, que ligam vidas, para sempre. Gente, que se doa em uma amizade verdadeira.
(Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Construindo Pontes"
BOAS LEMBRANÇAS.
Não que não tenha saudades da aurora da minha vida, como escreveu Casimiro de Abreu. Mas o que mais tenho são boas lembranças. Faltam poucos meses para eu completar mais um ano de vida. E estou adorando! Pessoas falam das coisas boas do passado, de como a vida era melhor, da saudade que ficou para trás, mas não dizem a idade, por estarem envelhecendo. Mas eu gosto dessa maturidade que a maior idade me proporciona. Refletindo sobre essa poesia de Casimiro de Abreu, penso que o presente e o futuro me instigam e me alegram muito mais do que a saudade do passado.
Ao contrário de Casimiro, eu não tenho saudades da aurora da minha vida, porque naquele tempo eu tinha vivido muito pouco! Experimentado tão pouco! O tempo foi passando e a cada novo dia algo novo ia sendo acrescentado à minha vida, algo que ajudava a me lapidar, me forjar, me afiar, formar essa pessoa que agora sou em plena maturidade. Bem diferente do que era na adolescência. Achava que sabia tudo!Não passava de uma meninona brincando de casinha.
Estou feliz, pois aprendi muito com essa coisa fascinante que há sobre a face da terra, que é o ser humano. Durante esse aprendizado, abracei muitas pessoas, consolei gente triste, caminhei com muitas, conversando sobre coisas sérias e coisas divertidas. O que adianta ter saudades “dos anos que não voltam mais”. Tudo o que vivi até aqui, foi só aprendizado. Mas tenho certeza que os meus próximos anos me reservam muitas coisas espetaculares para viver e aprender muito.
A nossa vida vai passar como um vento que sopra no cair da tarde, por isso,temos que viver, cada dia da nossa vida, um novo aprendizado. Assim, quando chegarmos ao finalzinho da nossa jornada, vamos saber que o entardecer da vida terá sido muito mais bonito do que a aurora da nossa vida.
