Livro
Quando partimos deixamos sonhos, palavras perdidas e lembranças em páginas de um livro que não valeu a pena ter sido lido.
"Comparo a vida à um livro, a cada passada, foleada, algo novo e experimental nos faz conhecer, um pouco mais do que ela tem a nos ensinar. No início não sabemos de nada. No fim não sabemos de tudo."
Sou como um livro
Registro em mim muitas histórias
Fatos reais
De dores, alegrias e desamores
Capítulos lidos, relidos e esquecidos
Outros vividos com intensa harmonia
Que traduz amor, paz e alegria
Sou como um livro
Assim gosto de me sentir
Folhear-me é descobrir os meus finais
Ou mesmo aqueles capítulos que resolvi omitir
Mas estão lá
Lembrando-me do correr da vida
Pulsando em mim o meu sentir.
A COMPLEXIDADE DO COMPORTAMENTO HUMANO.
Desde a criação conforme preceitua o livro bíblico de Gênesis no antigo testamento, percebe-se que o homem chegou a este mundo munido de uma lacuna, um vazio, uma brecha, um ser sentimentalmente incompleto e Deus com sua suprema sabedoria tão logo tratou de suprir esse vão, entregando ao homem uma companheira, mulher esta que lhe daria amor, filhos e caminharia ao seu lado por toda uma vida, procriando, constituindo famílias.
Assim, consagrou-se a união do homem com a mulher, entretanto, as angústias humanas que permeiam a sociedade vão além da lacuna supracitada, então nesse momento, pode ser que surja na sua mente a primeira indagação acerca da perfeição do criador, que originou o ser humano à sua imagem e semelhança e não lhe permitiu a plenitude, a completude da alma, bem como alcance da felicidade completa. Eis que surge então a seguinte conclusão: O Pai com sua misericórdia infinita deixou milhares de dons aos seus filhos, porém, cabe a cada um buscar o que acredita ser seu, diante do livre arbítrio, que só será exercido de forma correta, justa e plena quando alcançado uma evolução espiritual de forma individual.
Todos somos algumas páginas de um livro
que ninguém jamais escreveu e que em vão
procuramos nas prateleiras de nossa mente.
Minha vida é um livro aberto, cheia de erros, mas também cheia de correções. Minha vida é um livro onde estou disposto a esclarecer o que não está claro e ser o mais transparente possível.
Colorindo
Vi num livro minha vida,
mas quase tudo em branco.
E o título ali dizia,
Eis sua vida...
Assustei-me com aquilo,
não podia acreditar.
O que fazer com esta vida,
que sem cor ali esta.
Um estalo nos sentidos,
foi o que senti ali.
Uma vontade de escrever,
colorir e colorir...
Vou mudar toda esta história,
cruzar os braços jamais.
Pincel, caneta, tinta...
papel em branco nada mais.
Fui pintando devagar.
ora firme, ora trêmula,
não podia fraquejar,
tinha que valer a pena.
Sonhos, medos, esperanças...
papel em branco nada mais.
Fui pintando com firmeza,
descobrindo com jeitinho,
na melodia dos sonhos,
fui traçando meus caminhos.
Esta bem melhor agora,
um colorido bem melhor.
Pintei flores, pintei verde,
ascendi minha esperança.
Desenhei faces serenas,
pessoas da minha infância.
Este livro em construção,
estou vivendo agora.
Colorindo o sem medo,
vou pintando até agora.
Pintando meu destino,
é que faço agora.
E o que estas esperando,
que não faz o mesmo agora?
Fecho o livro Gênesis de Sebastião Salgado e percebo que há uma infinidade de olhares cravados em mim.
Não consigo mais deixar de visualizá-los impregnados na retina da minha percepção humana. São olhares que não olham, são olhares que apenas permitem serem olhados e o infinito mora dentro desses instantes.
Desta vez, Sebastião mostra além de um mundo que desconhecemos. Ele desnuda um mundo que desconhece o nosso mundo. 46% do planeta ainda existe intocado como no Gênesis da vida. E quase como quem percebe que durante muito tempo estava errado sobre algo, me envergonho por saber tão pouco do que vive além da nossa dita civilizada sociedade.
Lembro a primeira vez que cruzei com um desses olhares. Eu tinha uns 12 anos e era frequentadora assídua da biblioteca da escola em que estudava. Um dia caiu nas minhas mãos uma capa conhecida da revista National Geographic, com o rosto de uma jovem afegã em um campo de refugiados na fronteira do Paquistão. Era uma foto de Sebastião, a primeira que me apresentou para ele. Lembro de chegar em casa sem fome, visivelmente abalada. Percebi que eu também cabia ali dentro, que a esperança e a sofreguidão que aqueles olhos denunciavam a partir daquele momento eram responsabilidade minha.
Somos o que vivemos e também aqueles que vivemos.
Gênesis retrata o meio e, com a sensibilidade dos que olham além da superfície, o homem misturado a esse meio. São homens, mulheres, crianças, animais selvagens, animais marinhos, vastidões cobertas de neve, reflexos nas margens dos rios, vulcões que fumegam, horizontes esverdeados mesmo no preto e branco do livro que é só mais um convite para colorirmos a nossa revelia.
E tudo e todos olham num profundo silêncio de quem, como os mais velhos, tem prioridade nessa vida. São os lugares quase intactos, os que ficaram mais próximos da nossa origem, os que podem, com propriedade, contar a história. É o distante do que somos hoje, mas que habita nossa epiderme, comove nossa descendência, que ainda existe nas lembranças genéticas do que nos trouxe até aqui.
Animais, homem e meio falam a mesma língua. Uma mulher olha o horizonte com os filhos carregados no dorso e na força de continuar o mundo. Uma onça leva a caça para a casa e olha com a mesma intensidade para a sua função maior: gerar e alimentar os que permanecerão. Nesses olhares maternos cabem a admiração de uma batalha vencida. A mãe, a natureza, a mãe natureza dando sentido à palavra.
Fecho o livro, mas sei que, assim como carrego desde os tempos da escola aquela imagem que olhou para dentro de mim, tudo e todos que eu pude observar agora seguem comigo.
E todos esses olhares, todo esse mundo que vive tão longe e tão do nosso lado, imploram a mesma coisa.
Pedem, com a calma de uma vida que só vive, que possam continuar intactos.
São olhares que não querem ser vestidos. Que nos permitiram a bondade de olhá-los, mas que avisam com a calmaria de uma margem adormecida:
"Deixe-nos para que possamos continuar genuínos. O mundo que aqui começou pode muito bem apenas continuar. Existir é a nossa grande reivindicação".
Se eu ousar catar
Na superfície
De qualquer manhã
As palavras
De um livro
Sem final! Sem final!
[...]
Valeu a pena
Êh! Êh!
Valeu a pena
Sou pescador de ilusões...
Gentleman não é uma definição mais sim uma maneira de viver.
Sou um livro aberto com páginas à preencher.
Quem sabe novas histórias para mudar o enredo e completar as lacunas.
O que mais valorizo é a fé e o respeito, acredito que assim abro as portas e as mantenho abertas.
Vivo a vida plenamente sempre buscando evoluir pois pretendo deixar um legado por que a vida é feita de atos e atitudes.
Não busco simples aventuras , pois tenho convicção que não importa o número de páginas mas sim o conteúdo das mesmas.
No Capítulo III do livro (O Ministério Discipulador de Richard Baxter), Baxter vem abordar como seu ministério foi uma resposta fiel ao que ele aprendeu da Escritura, tornando-se por essa razão, um importante modelo para os pastores-mestres, presbíteros e seminaristas no desempenho de sua responsabilidade de pastores de rebanho. A Obra é, iniciada da seguinte forma: Autobiografia, onde aborda-se a vida de Baxter, A defesa da Instrução Individual, onde Aborda a preocupação particular com cada membro da Paróquia, o Cuidado dos Presbíteros por eles mesmo, O cuidado do Rebanho, os motivos para o ministério pastoral, os Benefícios da Instrução privada e pessoal e os desafios de cada, a necessidade da instrução privada e pessoal das famílias e o Gerenciamento do trabalho pastoral.
Baxter não só apenas apresenta um pensamento que ele teve, mas segundo sua biografia as ações feitas por ele mesmo em seu ministério. Perseguido por muitos e indo de contra a vontade de uma gama de líderes opositores ao seu ministério e sua forma de trabalhar, não se rendeu as pressões dos que eram contra a sua forma de pensar e agir. Baxter não teve em sua vida o que ele passou a fazer, talvez isso o tenha motivado a pensar dessa maneira e ver a necessidade do discipulado individualmente entre pessoas e famílias.
Ele (Baxter) aborda como pecado o fato dos pastores terem negligenciado o trabalho de catequese, Baxter discute isso como obrigação pastoral. Em sua experiência, essa prática consistia de vários encontros com seus paroquianos para estudos, discussão, aconselhamento e oração, mas consistia principalmente de encontros periódicos para o ensino dos pontos básicos do catecismo às famílias da paróquia, todas que concordassem em participar, empregando ao método de perguntas e respostas e discussões.
Baxter aborda o cuidado que o líder deve ter com si mesmo, visando o cuidado para com o rebanho. Ele aborda doze formas de caráter que o líder precisa ter para que possa exercer um papel puro diante do rebanho: Sua pureza de motivos, sua abnegação. Sua dedicação e trabalho árduo, sua prudência e fidelidade, sua sabedoria para aprender e ensinar o essencial, seu ensino simples e claro, sua dependência de Deus e seu temperamento agradável, sua humildade e modéstia, seu equilíbrio severidade e cortesia, seu espírito zeloso, sua reverência, seu cuidado amoroso e sacrificial pelo rebanho e sua paciência.
Baxter aborda a importância da pregação e a trás como o primordial a exposição da palavra como o centro do cuidado do rebanho. Mesmo com seu estilo puritano, Baxter não se rendia ao fato de não proclamar uma mensagem de salvação ou condenação. Baxter insistia que o pastor devia certificar-se de haver a obra da graça sido realizada em sua alma e viver de acordo com ela. Quanto aos benefícios, Baxter cria que a instrução privada seria uma ajuda vital a conversão de muitas almas. Os desafios, seriam necessários para os estimular a ter mais diligência para executar um trabalho tão necessário é importante. Convém enfatizar que o Zelo pessoal de Baxter em favor da pregação podia ser visto em sua defesa da Instrução individual.
Conclusão: Não foi fácil para mim ler apenas uma parte da biografia de Richard Baxter, vendo um homem que rompeu as barreiras do seu tempo e todos os pensamentos e argumentos contrários ao seu trabalho. Logo que comecei a ler sua biografia, fui tocado pelo Espírito Santo em olhar para meu ministério e ver os erros que tenho cometido como Discipulador dos novos crentes que chegam a igreja. Minha visão sobre respeito ao discipulado mudou de um simples apoio que deve ser dado uma pessoa, para, a obrigação e dever que preciso ter para com ela. Que o Senhor nos ajude a termos uma visão segundo o mesmo direcionamento que teve Richard Baxter, para que assim o nome de Jesus seja glorificado através do nosso trabalho como discipuladores e incentivadores do povo de Deus a andarem segundo os mesmos desígnios e vontades.
" Chorar de felicidade sinaliza que acertamos o caminho e que o livro da nossa vida está bem escrito".
Sinais do tempo
O vento se insinua e move delicadamente
As páginas desnudas e simples do livro
Sobre a bancada de madeira
Descansa ao lado do balanço
Se movimenta lentamente como num ressoar.
As páginas amareladas com sinais do tempo
Trazem a nostalgia de um passado
Contam as histórias de cada personagem
Lembradas com carinho dos
Momentos vividos intensamente.
O vento se mistura com o suspiro da morte,
A justiça invisível ouve suas lamentações
À distância os deuses louvam o momento,
A vida peregrina pelos campos desertos
Enquanto as almas procuram o descanso...
O livro continua sobre a bancada
Aguardando a companhia de alguém distante
Que talvez não volte mais.
Suas paginas melancólicas suspiram ao ver
Que o balanço continua solitário ao seu lado.
Assim como um livro, algumas pessoas na minha vida passaram e até hoje são capítulos importantes, ficarão na memória e são páginas gostosas de ler e reler. Já outras pessoas foram estrofes de momentos do livro... onde se viveu emoção, paixão, drama, trauma, ilusão, coleguismo, trabalho, momentos... tanto de prazer como de dor... exemplo: um médico que lhe receitou um tratamento, ou alguém desconhecido lhe ajudou em um momento de urgência e por aí vai! E nesse livro da vida que estamos vivendo e ainda iremos viver... onde capítulos de amor e dor são talvez aqueles lidos com mais atenção e interesse, o pior de ver escrito e marcado eternamente em páginas são as mudanças de sentimento e desconsideração por alguém... para mim, pior que perder alguém deste livro que se foi para sempre, alguém que foi importante, que nos amou e que verdadeiramente ajudou a inspirar esse livro honroso e rico da nossa própria vida... Pior que a própria morte é ver pessoas que VOCÊ amou, se dedicou, provou amizade, olhou nos olhos, colaborou, estendeu a mão... e até por vezes na inocência contou seus segredos, seus pensamentos e deixou transparecer a imagem da sua alma... ver esse alguém deixar de ser uma página bela. Ou um capítulo lindo do livro se transformar em uma simples e curta frase... deixar de ser o pleno para ser o nada! Portanto... ainda há páginas em branco, e resta muito para terminar seu livro... não que qualquer pessoa faça parte da sua história, não permita que falsos amores lhe incomodem e lhe tirem o tempo com falsas verdades e desejos, deixe de lado os falsos amigos, aqueles que apenas sorriem e te querem por perto nos momentos de descontração, pense e repense naquilo que vale a pena... procure sentir e olhar fundo para aquilo que você acredita que possa ser verdadeiro e te fazer feliz!
Muitos capítulos já escrevi... Muitas coisas já vivi... Já chorei, já ganhei... pessoas perdi... Outras se perderão de mim... muitas tenho ao meu lado e outras ainda irão aparecer... mas só depende de você e Deus pra fazer acontecer... Seja feliz e ponto final.
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