Linhas Gerais de Pareto
Lá pra Minas Gerais avistei
A fumaça insana, de cor
Esverdeada
Olhos em chamas...
No vermelho de uma fogueira,
Avistei uma cidade em chamas,
Chamas de um graveto, chamas
Em meus olhos, em meus
Olhos em chamas...
Explorando o infinito, conhecendo
O desconhecido chamas em negrito,
Chamas em meus discos,
Olhos em chamas...
Crianças loucas, poucas são as
Suas ganâncias, sobre a derrota
Dos oprimidos, Chamas na minha
Mente, chamas em meus olhos,
Chamas em meu corpo,
Olhos em chama...
"Olhos em chamas", poema criado em 29 de julho de 2003.
Pouso Alegre, que fica aqui no Sul do Estado de Minas Gerais, pode não ser a mais bonita cidade do mundo nem ter o melhor IDH do Brasil, mas tem uns pássaros que cantam bonito o dia inteiro.
Eu tenho até medo de um dia aparecer algum governante que se irrite o tempo todo com o cantar dos pássaros e decida acabar com eles.
ATÉ CHEGAR MINAS GERAIS
O vento carrega as folhas das lembranças como as cirandas de crianças que na vida vi passar. O vento sopra indolente com seu riso quase inconsequente as velhas folhas que ajudei a desenhar.
De rabisco nos braços o tempo passo a passo mostra as cicatrizes que vieram meu corpo marcar. Companheiras de jornada seguem juntas pela estrada alertando onde não mais posso errar.
Então, bate aquela saudade das primeiras amizades de um tempo sem culpa onde o dorso da morte jamais ousa se arriscar. Tempo de brincadeiras pueris, de histórias e sonhos inocentes. Sonhos que se tornam sementes, onde algumas vingam outras não. Algumas dão frutos, outras jamais darão.
Mas a vida é assim e segue seu curso mesmo quando o dorso se avizinha. Afinal, para domar a fera da morte não há herói que se alinha, mas com um pouco de sorte e conversa fiada quem sabe a fera durma um pouco mais e a estrada prossiga até chegar Minas Gerais.
Tudo procede naquele que se esconde
Vindas poucas vezes paradas gerais
Minha veneração chega a pontos cruciais
A ponto condenais ferida ao fogo banais.
"Quando um mineiro
Sai de Minas Gerais
Em cada igreja soa um sino
Em cada estação um trem apita
E naquele homem se anuncia
Que ali vai mais um menino
Deixando a mãe para trás."
Aqui é uma fazenda no bairro mata velha
Em Divisópolis Minas Gerais.
As pessoas ocuparam ela
Essa terra é grande demais
Este lugar está muito movimentado
Dizem que o banco tomou do dono
Pois ele estava endividado.
De noite eu não tive sono.
Então resolvi compor essa poesia
Falando sobre um acontecimento na cidade
O povo ficou com bastante alegria
pois querem que os lotes sejam financiados
Construiram aqui vários barracos
Nem sei o que vai dar
Se alguém pensa que os terrenos vão ser dados
estão enganados, não sei o que vai acontecer, vamos esperar.
As opiniões comuns e correntes delineiam-se sobre um fundo de crenças gerais socialmente admitido. Uma filosofia JAMAIS pode ser compreendida com base nesse fundo porque ela não se move dentro dos limites dele, mas tenta, desde fora, reformá-lo e ampliá-lo.
↠Catopês ↞
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Dança, ritmo, até mesmo um batuque,
Conto um folclore de Minas Gerais, antes que eu caduque.
Há 170 anos, Marujos, Cabloquinhos e Catopês
Os festeiros cantam em frente a minha casa de sapê.
.
Em Montes Claros, no mês de agosto
O povo humilde toma o seu posto,
De reis e rainhas, príncipes e princesas, imperador e imperatrizes
E em uma mesma folia, a origem das suas raízes.
.
Homenageiam o Divino, São Benedito e Nossa Senhora
Os Santos atendem as preces, sem demora,
Cada fiel com sua roupa: bonitos, alegres, porém pobres
Com chinelas ou descalços, porque não tem cobre.
.
Carregam na voz a suas maiores riquezas: a sua tradição,
A crença na religião, o sacrossanto de devoção,
Ser escola e ter a história como convicção,
E manter esta cerimônia sem fim, no coração.
Que seja ad aeternum a cultura deste sertão!
Sou de Minas Gerais, mas, pelos muitos anos de vivência no Espírito Santo, e enorme afinidade, considero-me mais capixaba do que mineira. E confesso que estou perplexa com esse sotaque do personagem "Maria da Paz", nada a ver. Esse sotaque não existe. Capixaba não tem sotaque. O capixaba tem gírias, mas não é caracterizado por um sotaque.
Tem gente que é demais
quando deixa o sertão
vai pro Rio, Minas Gerais
pra São Paulo de busão
passa um mês nas capitais
quando volta chia mais
do que panela de pressão.
Minas Gerais
Percorrendo o meu estado, às Gerais
Deparei com paisagens sensacionais
Era primavera com toques florais
Domingos, em turnos vesperais.
Comecei o percurso pelas Vertentes
Fiquei tão encantada com Tiradentes
Arquitetura com casinhas diferentes
É o estilo colonial muito irreverente
Mais tarde fui para o norte de Minas
Visitei Milho Verde, Serro e Salinas
Região de grutas, matas e colinas
Cachoeiras que formam piscinas
Viajar por Minas é uma aventura
Diversos falares que loucura!
É muito linda linda essa mistura
MG de belezas, natureza e cultura.
Idas e vindas
Do Espírito Santo a Minas Gerais.
Muitas poesias por trás dos montes.
É um frio cruzar os horizontes,
Para ficar perto de você pequena Goiás.
A gente ver da janela do ônibus
Coisas ficando para trás
Uma miragem essa fumaça branca
Que cobre logo
pela manhã as montanhas.
E por minutos
ficamos admirados secretamente.
E a gente viaja
E acha que está voltando.
E na verdade pode está indo.
Para longe,
mas não se sabe o certo.
Por mais secreto seja o fel
ou o mel em nossas entranha.
Porque assim como as montanhas
Tudo permanece coberto por um nuvem cinzenta.
E o coração aguenta todo o mistério,
bem ali arrisca,
Porque é a vida.
E a gente respira o lixo dos outro,
Porque o caminho nem sempre vai ser silêncio.
Nem sempre vai ser certeza,
E nem sempre vamos encontrar pureza.
Vamos precisar de lenço para enxugar
Toda as poeiras que jogaram na sua cara.
Mas quem ama continua a trilha
mesmo entre espinho
não existe vida vazia.
E por mais que algumas situações
Não seja amorosa.
Persistência cria o homem e a mulher vitoriosa.
E a estrada e as montanhas,
encontra seu sol.
A noite as colinas se infeita de estrela.
E a gente descobre que nem todas manhãs,
São feitas de serrações.
Existe sempre novas canções
Para deixar a vida esplendorosa.
e para quem luta ela é saborosa.
Porque amar ė sentir o gosto bom,
Daquilo que faz com o coração.
Dia quente no sul das Minas Gerais.
Tranquilidade até demais onde pessoas irritadas encontram paz.
Barulho aqui só dos animais, cachorros, marítacas e pardais.
Saudosa Cambuquira, obrigado por se acolhimento e generosidade a esse humilde entregador de jornais.
Deus abençoe esse lugar.
"Sou Rio grande, o Amapá:
Sou mato-grossense, Minas Gerais.
O mineiro de Abadias dos Dourados.
Abaité, Aguanil, Além Paraíba
De Alto Jequitibá
Sou Paulista de Promissão
São José dos Pinhais no Paraná"
Cantiga de caminho
Sou filho de mãe mineira
meu pai é de Minas Gerais
sei rezar latim pro nobis
sou primo do preto Brás
Sou filho de pai mineiro
mamãe é de Minas Gerais
vou vivendo como vivo
faço o que ninguém mais faz
Desde menino eu misturo
o antes, o agora e o depois
sei somar zero com zero
e ainda divido por dois
Desde menino eu misturo
o antes, o agora e o depois
sempre que posso eu passo
o carro à frente dos bois
Sou filho de pai mineiro
mamãe é de Minas Gerais
sou rosa e pedra no caminho
sou capaz de guerra e paz
Sou filho de mãe mineira
meu pai é de Minas Gerais
dou volta e meia no mundo
e o mundo não acaba mais
Por um instante …
Num daqueles passeios rápidos lá no interior do Sul de Minas Gerais … na visita a um sítio próximo, o sítio da Dona Francisca, enquanto conversavam sobre negócios fiquei apreciando o local.
Em cada espaço há inúmeras riquezas, uma cadeira velha, um pedaço de madeira que forma um banco, um balanço à espera de alguém, uma mãe felina que dorme sobre um carro velho, magrinha que dava dó, mas aconchegava seus gatinhos.
Dentre tantos detalhes, ali estava o Louva Deus sobre esta flor vermelha que chamava atenção.
Alguma mensagem trouxe. Há vida no local. Há esperança. Um guerreiro na natureza e um símbolo de fé para nós.
Por um instante minha vida se fez mais bonita quando você chegou …
Minas Gerais, meu coração
Minas Gerais, minha paixão
Sou mineiro com muito orgulho
E te transformo em Canção
Pesadelo do fim do mundo
Há uma desordem nas regras gerais de conduta
Tem corpos espalhados e a morte é servida a frio,
Guerras infindas de engôdos e certezas irresolutas
Transformam a paz almejada numa bomba de curto pavio.
De repente sem aviso prévio, eis que se cumpre a profecia.
Nas gondolas do supermercado espaços vazios pela escassez
Não há na livraria da esquina, um único livro de poesia,
Tudo é amargo, insosso, nesta infame estupidez.
Os conflitos que não criamos atingem a todos sem exceção,
Todos os pensadores foram mortos e seus livros queimados.
Alienados, agora todos encaram a escuridão.
E o apocalipse real e impiedoso enfim confirmado.
Toda leveza que houvera da noite de ontem se esvaiu
A nova ordem mundial é a intolerância geral
Tudo é proibido e permitido segundo um desejo vil
E passou-se de repente de irmãos a inimigo mortal.
Tudo é sombra, escombro e ruína.
Por carregar a sina de escriba
Tombei indefeso sobre as pedras da esquina
Mais uma vitima do ódio que dissemina.
Enfim, guerras, lutas e sangue.
Correm como vulcão em fúria
Nos campos desérticos de batalhas
Querendo que se purifique toda esta espúria.
A profecia previu que do nada surgiria uma era nova
Qual mitológica fênix a voar renascida e reviçada.
Depois que a ultima alma entrasse na cova
Toda harmonia do éden seria restaurada.
Enfim... O fim é só o começo!
Jose Regi
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