Limpar a Casa
amiga , é aquela que vai até sua casa e fica 2h lá fazendo simplismente nada , e que aiinda ri dá sua cara quando você diz que não sabe como dispensar um cara ! :D
Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.
Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.
O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:
- Que vamos fazer com tanto dinheiro?
- Enterrá-lo.
- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.
- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.
- Isso é ser agiota e eu não gosto.
- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.
- Nada disso. Não gosto do campo.
- Nada disso. Não gosto de campo.
- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.
A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.
Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.
Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.
A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.
Até Mais
Antes a casa era tão cheia,
e tudo voava.
Hoje me parece tão vazia,
e tão cheia de nada.
Antes as noites eram dias,
viajava na fantasia,
fazia e desfazia magia,
mas a vida era vazia.
Hoje me pareço tão contente,
mas o que fazer se meu corpo mente,
me dê ao menos um sorriso,
vamos, não deve ser difícil,
dar adeus nem sempre é fácil
mas nós temos que dizer!
DE VOLTA
Ser viajante sem parada
De novo encontrar a mesma estrada,
Voltar à mesma casa que foi deixada,
De onde saíste sem pensar em mais nada.
Dos encantos que aprendi na vida
No profundo do teu corpo me fundi,
Nos caminhos percorridos
Sempre procurei o amor em ti.
Foi meu alento minha poesia,
Meu canto minha nostalgia,
Meu destino que te entreguei um dia.
Ó amor meu que ficaste ausente!
Não te apartas do meu amor presente
Deite em meu regaço tua alma para sempre.
MÁRCIA ROCHA
Enquanto os outros me dão planos felizes
Concretos
Casa, comida e roupa lavada
No máximo com pequenos problemas
Ciúmes
Você me ama
E eu te amo também
A cama
Sem lençol
A agonia
Da espera não desejada
Todos ficaram em minha casa
Mas eu não estive ali
O medo do pesar sublimando a mente
Mente
Engana
Mas não volta mais aqui
A CASA DE VIDRO
Ela não permitia invasões por isso ergueu um muro sólido e com cercas elétricas. A impenetrabilidade era sua maior arma. - Aqui nada entra sem permissão e só sai o que eu desejar.
Na vizinhança haviam propriedades de muros baixos, outras apenas protegidas por uma frágil e ornamental cerca de flores, haviam também as que eram totalmente abertas, apenas um gramado na frente da porta principal, como se fosse um tapete de boas vindas para qualquer pessoa sentir-se convidada a entrar.
Ela sentia-se indignada com tamanha falta de precaução e ingenuidade daquelas pessoas, em sua concepção era um erro fatal deixar-se vulnerável, era como ser ostra fora da concha, guerreiro sem armadura. Quanta burrice!
Observava de sua janela, lá no alto, onde tudo podia assistir, pessoas entrando e saindo das casas vizinhas, uns entravam alegres e saiam gargalhando, outros entravam tristes e saiam sorrindo, as mesmas pessoas e pessoas estranhas. Tanta gente… Ela ali no seu mundo, sozinha, apreciava sua solidão e seu silêncio. Podia ver também que ao passarem por sua casa, as pessoas olhavam o muro alto e se afastavam, não apreciavam com o mesmo olhar que dedicavam às outras casas. Sentiu uma ponta tristeza, mas ainda sim preferia manter a aparência sóbria e lúgubre daquela fachada porque lá dentro tudo era feito de vidro.
Meu mundo
Em minha casa
De portas e janelas fechadas
Tomo o café que me aquece
Enquanto você adormece
Em algum outro lugar
A rotina me cansa
Hoje vou ficar aqui
A tela em branco
E também alguns pincéis
A inspiração então me vem
Como o rio vai ao mar
Eu crio um mundo á minha maneira
Mundo feito de sonhos e lembranças
Com todas as cores e nenhuma fronteira
E não vou me entristecer por saber
Que você não vai chegar
E a porta não se abrirá
A não ser se for por mim
O dia termina
E se passa uma noite inteira...
E sigo criando á minha maneira
Se um dia fui domada pela paixão que arrasa, é por amor que hoje vou pra casa , onde sem pressa quero descansar.
Marcia Cardoso da Silva Valente
(mon Gloss)
Eu sei o quanto dói ver o amor indo embora e abandonando os cômodos da sua casa. Eu sei o quanto dói ver as lembranças se auto-deletando, mesmo contra a sua vontade. Você não tem nenhuma motivação, o mundo fica cinza e a inspiração vai embora, junto com a vontade de viver, de se maquiar e de arrumar o cabelo. Mas temos que continuar certo? Errado, eu realmente não estou conseguindo continuar.
Silêncio
As luzes na cidade ja se apagaram,não resta nada a fazer a não ser ir pra casa,e deixa o dia amanhcer .
São pessoas indo dormir,são pessoas indo com amigos,cada uma criando o que fazer,umas cantando,outras em silêncio,um silêncio capaz de tranforma a noite em nada a se pensar . Sentada ao longe eu analíso todos... é tão estranho que quando paramos tudo e fíxamos em algo,tudo nos faz pensar em tantas coisas diferentes . E ao mesmo tempo tudo ser tão coerente,como sentar-se e olhar as estrelas,algo tão simples mas que poucos fazem. Tudo porque acham que seu tempo deve ser gasto em algo realmente importante,como por exemplo comprar roupas,ou sair a noite e ir em uma balada com os amigos,beber até cair,ou até fazer algo que venha se arrepender no dia seguinte . E ainda quando alguém diz vamos viver a vida,ainda responde a eu vivo a vida,vivo cada dia diferente. Pura mentira !
As pessoas deviam reservar um tempo do seu dia,para o simples fato do silêncio,tanto para apenas
se sentar e ver o sol,ou para pensar em suas ações...
Mas ao invés disso só pensam em trabalhar,e ganhar dinheiro . O dinheiro mexe com a vida das pessoas,não que não seja importante,pois sei que é,mas meche com a cabeça das pessoas,mechem em seu ego .
Poucos saem da rotina,muitos se esqueceram que há mais para se viver do que pensam .
Não quero mudar a opnião de ninguém,apenas queromostrar que não há uma segunda VIDA !
Todas as noites penso que será diferente, penso que ao amanhecer meus desejos serão realizados,mais quando acordo estou como antes. Meus sonhos são apenas em minha mente,são coisas que não consigo realizar,quando meu sonho irá acontecer? Quando que irei parar de ter medo do dia,e viver a minha vida apenas nas noites frias . Quando irei viver meus sonhos?e parar de temer o dia? Um dia irei vive-los... e serei livre para criar meu destino.
Sabe aquele dia que você esta solitário em casa e não a nada para fazer então além de ver tv e ficar na internet, então você veste aquela sua roupa feia mas confortavel que você ama mesmo e então sai de casa sem avisar a ninguém e leva apenas o seu mp3 pra ouvir suas musicas favoritas e sai andando bem devagar enquanto vê as crianças correndo soltando pipa e as mães gritando com seus filhos, os casais andando sorri-dentes e você fica feliz só por olhar a felicidade dos outros e ver que a vida é simples mas nós como sempre a complicamos porque queremos a nossa perfeição em tudo o que fazemos em todos os momentos.
O mundo fora de casa não é uma maravilha. É um lugar ruim e asqueroso, e não importa o quão durão você seja, sempre vai aparecer alguém melhor que você.
A vida é como esta Casa Vermelha: em seu bojo roído pelo tempo, habitado de ratos e infectado de angústias, leva toda uma raça de exilados. Cada um, com sua grande nostalgia, sua insaciável sede, tenta adaptar-se como pode. Alguns jamais conseguirão.
("Exílio")
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