Lili Inventa o Mundo - Mario Quintana
Nelson Rodrigues escritor brasileiro uma vez disse que os idiotas iriam dominar o mundo, aqui estamos dominados em 2025, aqui importa mais a sexualidade de alguem do que a saúde, a seguraça, a educação o bem estar da sociedade..., a religião cristã não tem nada a ver com Cristo, o que ela quer é poder através dos votos se esquecendo do exemplo de Cristo, a arte é censurada... Nelson Rodrigues estava certo ao usar o verbo "ir" na 3 pessoa do plural, agora já estamos dominados.
Agora eu vou mandar na improvisada
todo mundo sabe que eu ganho essa parada,
agora a rima eu vou dominar
pode bater palma pra sua nova rainha.
escrever significa que existe um mundo inteiro de pensamentos dentro de nós , onde não há mais espaço pra ser guardado ...
Superpoderes? Sim, se eu tivesse superpoderes, eu mudaria o mundo, mas eu tenho superpoderes? NÃO! Então eu não posso fazer nada, não posso impedir estrupos, sequestros, tráfegos, assassinatos, roubo e todo tipo de maldade no mundo, sou apenas um observador, que está observando com muita raiva o mundo e o rejeitando por completo.
"Jesus disse para amarmos uns aos outros, mas vivemos num mundo, onde o distanciamento é ordem natural, saindo daquele ensinamento deixado por nosso Mestre"
Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.
Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.
Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.
E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.
Existe uma caverna no consciente de um indivíduo que não consegue pensar livremente porisso o mundo é como sombras na consciência cauterizada...
Como ateu que sou, sempre tentei entender a divindade em si. Como pode um mundo tão violento e tão injusto? Se eu fosse deus faria melhor? Como agiria?
No começo, quando jovem, eu achava que agiria como um super-herói. Apanharia quem causasse mal e o destruiria, sem piedade. Seria um justiceiro supremo.
Mas com o tempo, cheguei à conclusão de que violência talvez não fosse a resposta para um mundo melhor. Como alguém que carrega a maior sabedoria do universo pode se curvar à esse tipo de violência? Mesmo que seja pra fazer o bem? Então mudei de ideia: cheguei à conclusão de que simplesmente desintegraria os malfeitores, sem dor, sem sofrimento, só tiraria eles do caminho. Seria mais limpo, mais “justo”, mais pacífico. Dessa forma o mundo seria mais feliz.
Mas daí veio o dilema:
Quem sou eu – apesar de minha divindade - pra decidir quem é bom e quem é mau? Mesmo com todos os meus poderes divinos, teria eu esse direito?
E se não sou capaz de julgar com justiça, não importa o quão divino eu seja, então que tipo de poder é esse no fim das contas?
Depois de muito tempo ruminando essa ideia, encontrei uma solução para o dilema:
Se fosse um deus, eu não puniria, eu ajudaria. Assim passei a admirar e flertar com o poder de cura ao invés do poder da destruição, que tanto admirei. Deixaria os maus à própria sorte. Curaria os doentes, salvaria as crianças, daria outra chance aos que morreram cedo demais — se é que a morte pode mesmo ser “curada”.
Mas aí veio outra pergunta inevitável:
Quem merece ser curado? Todos? Só alguns? Ninguém morreria mais? Isso quebraria o equilíbrio do mundo?
E então veio a última tentativa de solução:
Curaria só as crianças. Afinal, que criança merece morrer? Nenhuma.
Daí outro questionamento surgiu: a partir de que idade as pessoas passariam a "merecer" a morte? Quem decide isso?
Hoje, velho que sou, percebo que se eu fosse Deus, a decisão mais justa seria essa:
dar a vida e me afastar.
Não interferir.
Deixar que cada um trilhe seu próprio caminho, com suas próprias escolhas.
Não porque eu não me importaria, mas porque interferir seria injusto.
E talvez, se existe algo lá em cima, esse “algo” já tenha entendido isso há muito tempo.
Talvez seja por isso que os deuses, se existirem, estão em silêncio.
Porque estão muito além de tudo isso que chamamos de “vida”. De tudo aquilo que chamamos de compreensão.
Minha Lua
Noite que passa
Frio que me abraça
No peito a dor do bandido
Vagando no mundo perdido
A lua e sua canção
Lembrança a melhor emoção
Esperança aquele que fica
Saudade aquele que vai
Liberdade aprisionada
Minha palavra sufocada
Até logo irá confortar
Sonhar um dia reencontrar
Lua como foi doce a sua canção
E quão feliz fez meu coração
Boa noite lua tão bela
Ela é minha e eu sou dela
Viemos ao mundo como uma folha em branco. Não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos, mas sei que de onde viemos não voltaremos para lá da mesma forma, pois só conhecimento me proporcionará tamanha façanha.
O mundo é muito perigoso, e ninguém está imune a uma tragédia que arruína sua vida. Sabe por quê? Porque somos as criaturas mais perigosas do mundo.
Motivada a aprender a interpretar o mundo para mudá-lo, encontrei na geografia formas de contemplar e documentar a vibrante dialética entre as condições objetivas e subjetivas que, se observadas com a devida atenção, ajudam a revelar oportunidades e impedimentos à libertação humana.
Hoje acordei pensando no quanto o mundo gira — e a gente gira junto, sem perceber, meio tonto.
As pessoas mudam, os lugares mudam, e às vezes nem reconhecemos mais quem fomos ali, naquela rua que parecia nossa, naquele riso que parecia pra sempre.
É estranho — tão estranho — ver amigos virarem estranhos, amores virarem lembranças, e lembranças virarem silêncio.
Mas talvez seja assim que a vida ensina: que cada pessoa, cada abraço, cada história tem um papel, mesmo que seja nos ensinar a desapegar.
Às vezes, quem mais nos marca é quem mais nos parte, e quem mais nos fortalece é quem mais nos faz chorar.
Eu, que sempre escrevo com o coração aberto, percebo que sou feito de todos esses retalhos:
dos que vieram e se foram, dos que ficaram, dos que doeram e dos que ainda doem.
E, mesmo que doa, é isso que me faz quem eu sou.
E quem eu sou é quem eu escolho ser — um coração que não desiste de sentir.
A vida docente é uma oportunidade para manter a crença na raça humana, mesmo que muitos no mundo tenham perdido as esperanças.
Elogiar com verdade é um gesto de generosidade e presença.
É dizer: “eu vi você”, em um mundo onde quase ninguém mais enxerga nada além de si.
