Liberdade pra Mim e pouco
Queria que vc olhasse pra mim
Como eu olho para você
Que olhasse com paixão
Que olhasse com vivacidade
Queria que nossas formas de dizer os sentimentos fossem diferentes
Queria não pensar o tempo todo.
Não pensar em seu sorriso bobo.
Não pensar em sua boca na minha.
Não pensar em suas santas mãos.
Queria não pensar em você o tempo todo.
E Você disse: beba de mim, beba de mim
Quando eu estava sedento
Estamos em sinfonia
Agora eu nunca acho que não é o suficiente
Colocou suas asas em mim, suas asas em mim
Quando eu estava pesado
Você me faz parecer bêbado e chapado
(Hymn For The Weekend)
Me machuquei, e é bem assim. A vida sempre bate forte até tirar tudo de mim. Tem passado que não se apaga. Forte é aquele que admite e supera a sua falha. Eu não sou um erro...
Eu Fernando Cabral era uma criança sem graça. As pessoas não olhavam pra mim. Eu era insignificante, Ninguém me via. Não tinha atrativos. Não tinha mãe e nem pai pra me dizerem que eu era bonitinho, que eu era querido, engraçadinho, que tinha luz, que era especial ou iluminado. Eles nem me viam, parecia que era transparente. Ficava tão escondidinho, tentando me proteger que parecia que eu estava sozinho no mundo. Tudo que tinha a minha volta era ameaçador, como se não tivesse ninguém pra me proteger de qualquer perigo. Eu queria mesmo era que eles seguras, sem na minha mão e fizessem eu sentir a proteção, a força deles, sentir que estavam ao meu lado. Eles não me pegaram no colo pra eu sentir o calor deles e meu peito protegido. Sentia um vazio enorme no meu peito, é como se eu fosse agredido no peito, tamanha era minha necessidade e sentia que precisava fechar ainda mas meu peito para me proteger. Doia muito esse vazio. Eu queria colo!! Eu queria que me apertassem nos braços pra sentir o tamanho do amor deles, mas eles não estavam lá pra isso. Dias após dias crescia esse buraco. tinha vontade de gritar pra eles percebessem minha presença e me vissem. Eu chorava, chorava muito, mas eles não estavam lá pra entenderem isso. Eu só queria carinho, atenção, color, amor mas eles não estavam lá. Na verdade eles nunca me ouviram chorar, Eles nunca entenderiam o que eu sentia. Eram dois insensíveis, como se nunca tivesse sido crianças. Não sentiram amor, não cuidaram de mim, não me deram comida, não me deram banho, não me trocaram, não me fizeram dormir. Jamais conseguiriam entender o tamanha da minha solidão. Jamais brincaram comigo pra eu me sentir importante. Não me incentivaram. Não me elogiaram. Eu procurei ser bonzinho e nem assim tive atenção, afeto, amor. Para completar me deixaram com minha avó para cuidar de mim. que só me machucava ainda mais, me maltratada e também ignorava as minhas necessidades. Eles nem viam o que ela fazia comigo e acho que não estavam nem aiii comigo. E quando descobriram algo, não me acolheram. Não viram a minha dor., não me defenderam, não me enxergavam e não vieram curar a minha dor que só aumentava a cada dia. Parecia que ninguém percebia que eu era uma criança que tinha mas necessidade de afeto e amor que comida. E meu pai onde estava? Ele nem vinha me ver, passavam dias e dias sem aparecer. Quando aparecia nem conversava comigo, não me fazia mimos, não me dava carinho. Ele não sentia nada por mim, assim como não sente até os dias de hoje. Sentia que estava ficando cada vez mas transparente, Doia tanto essa solidão. Será que eu era feio, errado, desprezível? Era tão sem graça que ninguém me dava atenção? Eles me torturavam com essa indiferença. Como eu queria apenas me sentir amado! Que passassem a mão na minha cabecinha, nos meus braços, nas minhas costas, para eu sentir o afago do calor dele. Eu queria ouvir que era especial, impostante, esperto, pois merecia ser amado e ser feliz. Mas do jeito que me trataram eu me sentia cada vez mais abandonado, rejeitado, como se tivesse atrapalhando algo. Como pedir que me dessem atenção, que brinca assim comigo, que me fizessem ninar, que é embalagem em seus colos, que me beijassem?? Queria muito pedir que beijassem seu rosto, que segurassem em minhas mãos, me pegassem no colo e me dissesse que me amavam. mas não podia pedir, sei que eles não queriam me dar nada disso. pois se quisessem teriam me dado e não me abandonado. e eu não precisaria nem pensar em pedir. Esperava que me levassem pra passear, pra brincar com outras crianças, ao invés disso ficava encarcerado num quarto escuro como era costume na época, como forma de punição por um crime que não cometi. Queria me sentir normal, viver no meio de outras pessoas, assim não me assustava tanto quando ia pra escola. Precisava de segurança para sair de casa e ter a certeza de que não iriam me abandonar, mas na verdade me abandonaram todos os dias de minha vida. Precisava ouvir de meus pais pra não ter medo de nada e nem de ninguém. Mas ao invés disso eles me fizeram viver isolado do mundo escondido, como se eu fosse um pecado a ser escondido. Não podia conviver nem com outras famílias. Tinha que ser bicho do mato. Não podia ser apresentado nem pra o mundo real, não é Pai?? O que eu tinha feito de tão errado?? Quanta vergonha Vocês me fizeram sentir. Não sabia nem do quê mas morria de vergonha de mim mesmo. Quem sou eu?? Quem eu era?? Como acreditar e caminhar com segurança diante de tanto desprezo e indiferença? Droga o que vocês fizeram comigo?
Pulicado Facebook em 6 de outubro de 2015 ·
Público
Meus livros são meus e ainda assim são estranhos para mim - como uma criança pertence a um pai e ainda tem vida própria. Eu posso guiar, torcer e cutucar meus personagens desta e daquela maneira, mas no final, eles se tornam o que se tornam. Nem sempre gosto do que eles se tornam, mas, como pai, há momentos em que simplesmente não sei o que fazer.
Mas eu estou aqui. Não estou mais me escondendo. Princesa, estou pedindo. Volte para mim. Você é minha vida.
Tento falar mas não saem as palavras
Que eu queria que ouvisse de mim
Nessas ruas sem alma vejo as carcaças
Na mata que estraga por causa dessa desgraça
Me comunico em versos soltos
Afoitos na noite, preso por dentro me sinto incoerente
Os gritos loucos ecoam pelo túnel de chuva
Do tempo nublado da gente que entra na minha mente
E ele não sente, não mente, nem tente mudar
O ponteiro do relógio que não quer andar
Preso no tempo sem escolha ou saída daqui
Me sinto reflexivo, recuado, inexpressivo e sem lugar nenhum pra ir
Eu quero sair, me deixe sair dessas barras de concreto
Escassas de calor e afeto do braço que cura
Que ascende da quente pele do tecido preto
Queimado pelas duas pessoas que moram em uma
Mas no fundo vejo o raio de luz que lhe condena
O solitário destino que te xinga, humilha e passa a perna
Ó desprezo que arde por que não me tira dessa Terra??
Estragada pelos ímpios flagelos que espalharam suas mentiras
Nas Terras de seu Deus não há o sofrimento
A chuva que cai não volta no mesmo tempo
Lamentações e palavras escuras que inundam
O meu ser com pensamentos que não vão embora e nem mudam
Ó pináculo da luz
Onde está a luz
Onde está você
Quando mais precisamos de você?
Nós somos...
Somos o que?
Se não posso te amar, nós somos o que?
Se não tenho você pra mim, somos o que?
Se eu insisto em algo que não existe, o que?
Prefiro morrer como um homem bom e justo, do que viver o bastante para ver a mim mesmo me tornar um monstro sem alma e sem compaixão.
Guardo em mim as mesmas paixões de sempre. É o amor que coordena tudo e diz o que de fato deve ser alimentado.
Só não posso mais adiar,
Arriscar é preciso
Me jogo, agora,
No abismo de mim mesma:
Então,
Somente eu
Sem dó, nó
Recomeço sem só.
O MUNDO SE CANSA - João Nunes Ventura-04/2020
Quando o mundo da vida se cansa
Dói em mim a tristeza que alcança
Choro e soluço o meu canto de dor,
Lembrança tanta de gente querida
Do carinho e do amor à minha vida
Hoje a saudade é marca que ficou.
Vou guardar você pra mim, mesmo que o TEMPO passe e eu não te tenha NUNCA mais... Quando teu cheiro me invadir eu comungo com o AMOR...
Música: Alma.
Compositora: Soll Alcantara
Quer saber de mim !?
Estou por aqui me permitindo, me abstraindo das tristezas, cortando volta da negatividade,
colecionando pequenas alegrias.
Aprendi que a felicidade é miudinha, especial, arisca...
Mais que com o meu jeitinho otimista eu consigo tocar nela cada dia um pouco mais !
-----Lanna Borges.
Na Glória.
Trago comigo uma grafia...
E está alojada dentro de mim...
Pelo tempo....
Criptografei...
A cada segundo eu sinto
Na tábua da vida...
Marquei e cromei...
E agora está aqui....
Busquei no âmago do meu olhar....
Adentro da gaveta do meu saber....
O vôo mais pleno que ja decolei...
E hoje....
Não importa o quanto bate...
Só quero que Bata de verdade...
Meus sonhos são únicos...
Até escrevendo eu me cambaleio...
Assim...!
Me saceio nesse vasto saber...
As veias e artérias vão se delatando...
Que enche meu coração de inspiração...
Fazendo eu ter absolutas alucionações....
Sensações de calores...
De arrepios e de frios..
Tudo que imagino...
Sinto um Amor profundo que vai rasgando...
Já é até um vicio meu...
Me dopo todos os dias com esse sentimento....
Inclusive....
Ja até me perguntaram....
Se eu aceito um tratamento qualificado...
Pra arrancar esse vicio...
Apenas Respondi:
Desculpas....!
Mas para entrar na Glória...
Não existe cura...
Não existem remedios...
A cura...
É Somente as mãos pesadas...
Que minh'alma encontrou....
"Jesus..."
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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