Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Sabe quantas vezes eu esperei você entrar por aquela porta? Ah, você não sabe de nada e muito menos valorizar o amor de um homem. Se você foi embora, se você decidiu sair por aquela porta e não voltar então a culpa não é minha. Eu te deixei livre porque isso que fazemos, quando amamos alguém decidimos dá a ela duas opções e se você me amasse a sua opção era ficar ao meu lado, mas foi só eu virar as costas que você correu para os braços de outro alguém. Pois bem, sinto te informar que agora fechei a portas e se você desejar voltar até as janelas estarão trancadas.
reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão
voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta
até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral
na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados
juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos
foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita
Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças
Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia
Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar
Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada
Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?
E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?
Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?
Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?
Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?
Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte
Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.
Crescer é um processo doloroso. Exige perdas, alguns momentos de escuridão e muita solidão. Nestes momentos, em nosso próprio escuro, em meio ao silencio, é que conseguimos parar e nos escutar. Não se pode ajudar uma borboleta a sair de seu casulo. É neste momento único que ela, sozinha, encontra forças para sobreviver e se transformar.
Quando as borboletas aparecem, até mesmo o imponente girassol, se curva diante de tamanha magia! - Almany Sol
Nos encanta com suas cores
e sua bela simetria
Parece tão delicada
mas é capaz de alterar o clima
com o simples bater de suas asas
Da lagarta que rasteja
que se mantém enclausurada,
até romper o casulo transformada
é um capricho da natureza
uma verdadeira flor que voa
um grande mistério, a borboleta!
Para hoje, cultivar a fé, a paz, plantar sementinhas de amor e esperança e no tempo certo, ver cada sementinha se transformar em um lindo Jardim cheio de cores e borboletas.
Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo?
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos?
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As borboletas ensinam que a vida é feita de fases, algumas fases temos que nós arrastar pra conquistar o queremos, sofremos passamos por chuva e sol mais nunca devemos desistir. Em alguns momentos ficamos dentro do nosso casulo mais quietinho mesmo temos que respeitar nosso espaço, parar um pouco pra nos olhar por dentro. Só depois que passarmos por tudo isso vamos poder voar.
Florescer
Exige a sabedoria da espera.
Após a tempestade,
vem a linda estação floreira.
Após o casulo,
voa a exuberante
borboleta.
Tenha Fé,
Vai passar!
que eu me divirta nas minhas diferentes formas,
que eu tenha sabedoria em cada processo,
que eu esteja preparada para todas as mudanças,
que eu possa encantar e alegrar por onde passar.
que essa metamorfose seja diária,
e que tudo tenha o seu próprio tempo.
Leticia Canova
Ah, se você soubesse o efeito que causa em mim cada vez que te vejo, você me daria uma chance.
Uma chance para eu te provar
que fomos feitos um para o outro.
É no seu respirar ofegante que você sente seu coração bater mais forte,
No seu olhar de alegria,
Naquele segurar de mãos,
Foi por muitas vezes nas chuvas, nos frios que saí para te ver,
Fui bobo, foquei demais em ser o melhor para você,
Em tentar te entregar nossos sonhos,
Você foi meu melhor sorriso,
E o aperto no peito de felicidade,
Você foi aquela brisa leve,
O olhar que desperta a alma,
Você foi a mais bela borboleta do meu jardim,
A rosa mais linda,
Foi no clarear do dia, que você sempre esteve presente,
E no entardecer,
Você foi toda a minha felicidade em forma de gente,
E meu mundo ficou mais completo com você nele,
Você foi as batidas do meu coração,
A cada batida continha seu nome, seu jeito, seu beijo,
Foi no toque de cada beijo seu, que me perdi em pensamentos,
Você foi a estrela mais radiante do meu céu,
E o amor mais puro que senti,
Eu te amo pituquinha, verdadeiramente, sinceramente e simplesmente você!
Por que me deixar te amar mesmo sabendo que não me ama?
Por que continuo te amando mesmo sem me amar?
Por que esqueço de tudo quando lembro de ti?
Por ora não tenho resposta. Apenas posso sentir as borboletas, que uma vez mortas, voltando a voar quando sinto teu "CHERO".
Sejam borboletas!
Mulher, antes de ser filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida.
Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha,
mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe onde você está agora, bases para fortalecer suas asas.
Quebre essa casa que te prende, estenda suas asas e voe como borboletas.
Alcance voos e, por onde passar, deixe a cor e a beleza que possas.
Este eu mortal nunca viu a face de Deus, mas Eu o senti muitas e muitas vezes. Há um acontecimento singular em minha existência e acredito sempre ser a Sua presença em ação. Isso ocorre quando uma borboleta me sobrevoa ou simplesmente toca-me. Sempre parece fui livrado de um mau, um mal, ou simplesmente sinto-me sendo agraciado por um bem, um Bem. Obrigado por existir e obrigado por me permitir existir, me livrando do mal, agraciando com o bem e sendo em eu e para eu um constante presente.
Há pessoas que nos tocam com tanta suavidade que a gente fica na dúvida se possuem alma de flor, borboleta ou passarinho.
Sonhos são delicadas borboletas de longas asas azuis. Silenciosas e sonhadoras dormem em seus delicados casulos, esperando o momento da grande transformação, para conquistarem a imensidão do céu, um infinito sem fronteiras.