Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Talvez bastasse qualquer coisa, como chegar muito perto de você, passar a mão no teu cabelo e te chamar de amigo. Ou sorrir, só sorrir.
Nós continuávamos resistindo mas às vezes penso que viver não deve ser apenas isso, segurar a barra.
Que as palavras do dia sejam ‘leveza’, ‘doçura’, ‘calmaria’, ‘tranqüilidade’. E que suas próximas horas sejam carregadas de pensamentos positivos e muita paz no coração. Só vim te desejar um ótimo dia. Colorido e florido.
Desguia, entra noutra, arruma um namorado novo, gatinho sem problemas, que dê cama & carinho. E simples e gostoso. Por que não?
“Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar…é nossa razão de existir.”
Nunca pensei é que pudesse ser assim tão vazia uma casa sem um anjo. Dentro de mim existe alguma coisa que espera a sua volta, de repente, não sei se pela janela ou se aparecerá novamente no mesmo lugar. Para prevenir surpresas, tenho deixado sempre abertas todas as janelas e todas as portas.
Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas.
Todo melado de emoções informuláveis, saudades impossíveis, tinha vontade de pedir que ficassem com ele, que o colocassem no colo, na cama, que lhe dessem chá ou leite quente e repetissem que tudo ia ficar bem, que amanhã haveria sol...
Quero mudar minha vida. Tenho 19 anos, é tempo de fazer alguma coisa. Talvez eu tenha medo demais, e isso chama-se covardia. Fico me perdendo em páginas de diários, em pensamentos e temores, e o tempo vai passando. Covardia é uma palavra feia. Receio de enfrentar a vida cara a cara. Descobri que não me busco ou, se me busco, é sem vontade nenhuma de me achar, mudando de caminho cada vez que percebo a luz. Fuga, o tempo todo fuga, intercalada por períodos de reconhecimento. Suavizada às vezes, mas sempre fuga.
As pessoas suportam tudo, as pessoas às vezes procuram exatamente o que será capaz de doer ainda mais fundo.
E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total.
Quanto a ti, já reparastes como o mundo parece feito de pontas e arestas? Já chamei tua atenção para a escassez de contornos mansos nas coisas? Tudo é duro e fere. Observo, observas como ele se move sem choques por entre os gumes. Te parece dócil, assim sinuoso, evitando toques que possam machucá-lo? Pois a mim parece falso, conheço bem suas tramas e sei de todas as vezes que concedeu para que o de fora não o ferisse. Olha, ouve, repara: essas sinuosidades são de cobra, não de ave.