Liberdade Borboleta Fernando Pessoa
Ninguém tem a tal liberdade de escolha,
Ninguém tem o direito de saber tudo sobre todos.
Muito menos a dos direitos iguais.
Muito menos a de ir e voltar.
Novos pensamentos se fazem necessários à humanidade a partir da liberdade abundante de cumplicidade e compreensão mais importantes que as guerras ou a repressão religiosa.
Moral não é repressão ou liberdade, mas aquela decisão que se toma diante de um freezer de sorvete em que estou sozinho e se devo pagar ou não quando ninguém está olhando.
Para o cristão não há uma liberdade de crença ou de escolha, mas o verdadeiro e o falso, a ruína, o bom e o pecado.
Na prática Cristã não há uma prática de liberdade do indivíduo devido a uma condição de alienação sobre ele, o que não permite abertamente uma reflexão dos propósitos da igreja, mas uma concordância que não possibilitem ameaça a ideia do bom.
Ninguém tem a liberdade de escolher ou a de ser livre, visto que a liberdade ainda não é o ideal, pois o homem está sempre buscando uma alienação.
Viver em plena liberdade não é um plano de vida eficaz, um espírito liberdoso não é conveniente, justamente pelo fato de o individuo não saber como lidar com a liberdade. A liberdade implica em grande parte a abstinência de alguns costumes, rituais, grupos socialmente organizados; o que pode levar seu isolamento ou exclusão. O estado de liberdade ocorre em indivíduos que não se submetem e ou que não deixam ser dominados por líderes ou ideologias.
É humanamente impossível viver em plena liberdade. A liberdade é apenas uma concessão momentânea regrada dada às vezes por si em estado demente, vista como libertinagem pelos conceitos de bondade e religiosidade. Bom e conveniente é o estado de bondade bíblica que torna mais fácil à submissão e aceitável ao plano clérigo. Em um pensar subjetivo, descomprometido para com a bondade divina, cabe ao desigrejado utilizar do viés dessa bondade para a interpretação das fabulosas narrativas bíblicas. O pensar místico de rituais sagrados é tão importante quanto um espírito livre/liberdoso.
É necessária a avaliação sobre o estado de liberdade que se encontrar e desdém sobre o que não parecer intelectual. Almejar ao menos a meia liberdade dentro dos planos patriota e religioso, por serem esses planos os vícios da virtude, aonde essa virtude pelos viciados sobrepõe à intelectualidade do ser.
Para o cristão não há uma liberdade de crença ou de escolha, mas o verdadeiro e o falso, a ruína, o bom e o pecado.
A filiação partidária não requer liberdade, por causa da defesa da bandeira A ou B. Em sua totalidade os votos são como devoção, sem consciência de que a democracia em que está inserida é uma hipocrisia política. A filiação é uma alienação que limita a liberdade de escolha.
Viver em plena liberdade não é um plano de vida eficaz, justamente pelo fato de o indivíduo não saber como lidar com a liberdade. Ela implica em grande parte a abstinência de alguns costumes, rituais, grupos socialmente organizados; o que pode levar seu isolamento ou exclusão.
O Brasil é uma terra de oportunidades: expressão de liberdade, recursos do trabalho e amizades sólidas são arados da felicidade.
A liberdade do homem vive na teoria, pois ele vive realmente na prisão dos seus próprios pecados, cujo controle está nas garras do diabo.
As leis dos homens e as de Moisés invalidam a liberdade e a determinação da fé, gerando obras mortas e rivalidades espirituais no coração.