Lembro de nossos Momentos de Alegria
Recordo
Quando de ti lembro,
minhas ideias se confundem.
fico meio perdido,penso que
logo vens.
Procuro em ti não pensar,
é tolice de minha parte assim
agir.
Por que te sinto perto, fingir
a nada conduz acabo sofrendo mais.
O preço da tentativa, de querer
em ti não pensar, faz efeito
contrário, e eu passo cada vez mais,
a te amar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Me lembro do céu estrelado, uma noite linda de um dia qualquer de um mês qualquer que ficou no passado. Dias que não voltam mais, nem sei se ocorreram pois apenas estão na minha memória e um dia minha memória se esvairá, ou seja, esses dias não mais existirão ou nem existiram.
Lembro-me daquela tarde chuvosa, em que prometi para o meu eu interior, que jamais iria deixar alguém usurpar de mim, minha paz, meu equilíbrio mental e a resiliência que a minha alma pertence.
Coraçãozinho leve, pensamentos saudáveis e uma xícara de café! O "Expírito" preso, agora espírito livre, que livra e que leva, que traz e quer paz, onde reina bonança, e boa esperança.
Ainda lembro de você
Às vezes com querer,
Às vezes sem conceber
Por que findamos no espaço-tempo.
Será que expiramos pela
fatalidade do acaso
Ou estamos vivas numa outra realidade?
Da tua boca saem mistérios
Do outro lado suspiro
Enquanto te almejo.
Em câmera lenta recordo do nosso beijo
e percebo que aviou.
Pois, me sobejaram apenas memórias.
A verdade é crua, baby!
— O amor às vezes,
tanto bate até que fura
E acaba.
Uso o que tenho, preciso do que possuo ou posso alcançar. Nem me lembro do que podem me oferecer, e se lembro, trato logo de um improviso que substitua. Conheço bem a face da humildade de saber pedir sim, é que minhas preferências tem sido pelos meus próprios joelhos se ralando na escalada. E esse fato não me isenta de dar a mão na boa vontade. Sei dar até o braço ao que carecer, mas jamais os pés que me trouxeram até onde cheguei.
"Pensador
Lembro das pessoas;
e as pessoas,
não lembram de mim.
Pessoas são como o lugar,
que faz eco.
Você fala.
O que você fala,
é o som que você escuta.
Como você trata,
você é tratado(a).
Se você fala a verdade,
você é rejeitado(a).
Se você faz, o que todos fazem;
você é aceito(a).
Se você dá,
quem recebe gosta.
Se você pedi.
Quem escuta o pedido,
não dá sorriso.
Se você está humilhado(a),
te humilham mais ainda.
Falam mau, e dão risada.
Em vez, de ajudar.
Me acham louco quando me veem rindo sozinho, mas é que leio gestos e atitudes, lembro de certas palavras e decifro a piada.
Há tanto tempo eu não vejo o Sol
Que nem lembro do jeito da Terra
Mas eu sei que tem sentido só
Pra quem leva alguem que lhe espera
Você
Nunca esqueça que eu nunca vou te esquecer
ALE & ALEXIS
02. IF ONLY
Eu lembro como se fosse hoje
Chovia, fazia frio
E estávamos completamente despidos
Minha mão espalmada contra a janela
A cabeça recostada no seu pescoço
Recostada, não
Pressionada
Seus dedos na minha garganta
Você contava: um, dois, três
E apertava
Eu ofegava
Tremia
Finalmente, pedia
E você soltava
E então começava tudo de novo
Dedos, garganta, sussurros
Ofegos, tremor, pedido
Eram dias de chuva e frio
Tudo na mais perfeita sincronia
Hoje o som rouco da sua risada ainda me arrepia
O baixo-ventre se contrai
As mãos suam
E você ainda me pergunta
Você me ama?
Ah, meu bem
Eu nunca pedi coisa alguma a mais ninguém.
[bicho papão]
Nunca tive medo do Bicho Papão. Na verdade, nunca acreditei nele.
Me lembro do meu pai me fazendo dormir: me cobria com o cobertor, me deixando como se fosse um casulo, pronta para a transformação, e dizia:
— Não se levante! Se não o bicho papão que mora debaixo da sua cama, vem te pegar!
Por milhares de vezes me peguei correndo para olhar debaixo da cama e nunca o vi. Desde, então, comecei a pensar melhor sobre ele, e, após anos, talvez, eu tenha entendido um pouco mais sobre esse ser: ele não é cruel como meu pai dizia, nem aparece só a noite. Ele anda no meio dos civis: falando, ouvindo e sentindo; toma cerveja e rabo de galo em botecos de esquina; é moderno de pele e antiquado de coração; sente demais e entende de menos; não quer toda a riqueza do mundo, mas quer conquistar o mundo; não sabe muito bem começar coisas, mas é péssimo em terminar algo; não chora com facilidade — não ultimamente; é ansioso por essência; possui a empatia como pior defeito; acredita que diariamente se nasce e morre, já, que, não se é o mesmo que foi há 10 minutos; se acha sobrevivente do acaso e prisioneiro das opções; pensa constantemente que vive em um pequeno inferno, que, de tão pequeno, se limitou ao tamanho de sua cabeça — para o barulho não incomodar os outros; dá risada quando não pode e faz piadas inoportunas; come todas as manhãs tapioca com ovo e queijo — nem matar gente, ele mata.
Muito já se sabe, muito se ensina e muito se aprende. Ele sabe que essa é a regra do viver. Entende que pode machucar e sabe reconhecer; também entende que as cicatrizes são como as tatuagens que o tempo resolveu desenhar: bem mais doloridas que as tatuagens convencionais.
O Bicho Papão erra e se machuca por machucar o outro. E, com isso, entendi que meu pai estava errado sobre o monstro que dormia debaixo da minha cama. Na verdade, o Bicho Papão mora no meu espelho.
As noites tem sido difíceis, não lembro qual foi a última vez que coloquei a cabeça no travesseiro e dormi. O choro já virou rotina e à alegria se foi.
Me perdi em alguma parte da vida, não sei quem sou mais.
Fui da menina alegre, divertida, risonha, com sonhos e objetivos, para menina triste e perdida. Reconheço isso, porém não sei mais o que fazer para me achar. Sinto falta daquela “menina”.
SAUDADE
Lembro me bem quando você tocava os meus cabelos entrelaçando seus dedos em minhas mechas
Um casal tão lindo e feito um para o outro, por que tivemos que dar tantas brechas?
Você me fazia sentir como eu nunca tinha sentido antes
Era muito especial! Eu deveria saber desde o início que iria acabar com saudade no final
Me completava de formas indescritiveis e causando sentimentos em mim incompreensiveis
Mas você me deixou e partiu sem ao menos se despedir
Em uma relação de tanta reciprocidade e lealdade
Hoje meu coração vulnerável se afoga na sua saudade.
Às vezes penso em desistir, mas lembro que tem alguém que precisa muito de mim: Eu mesmo! Porque se eu não estiver comigo, ninguém vai estar.
Já chorei por tantos motivos e alguns deles quando lembro me fazem descerem lágrimas novamente.
Já chorei porque nasci,
Porque estava com fome,
Chorei porque senti dor física, já chorei porque queria algo e não consegui e também chorei quando consegui.
Chorei por dores sentimentais, nossa como chorei, muitas vezes ri de mim mesma por chorar, outras vezes tenho raiva de mim porque chorei.
Chorei de alegria, chorei escondida pra ninguém ver, quantas vezes (...)
Já chorei escrevendo e também lendo,
Chorei em ver um filme e também ouvindo uma música, chorei ao pôr do sol sentindo saudades do que nem sei. (...)
Chorei porque vi alguém sofrendo e não pude ajudar, chorei de ódio por ver tanta injustiça,
Chorei porque não tinha certeza, chorei quando tive!
Chorei porque apanhei.
Chorei porque disseram que eu fiz sem ter feito,
Chorei porque não tive tempo de dizer adeus.
Chorei me sentindo só!
Chorei por não saber o que falar, só chorei e chorei...
Chorei por desabafar tudo o que estava entalado dentro de mim, chorei e gritei.
Chorei por não ver meus bebês que perdi, (...)
Chorei quando os que tenho nasceram.
Chorei de medo (...)
Chorei de nostalgia.
Chorei me olhando no espelho,
Chorei porque me fizeram de besta.
Chorei por motivo que nem mesmo sei, só chorei. (...)
Chorei por tantos motivos, tantas coisas na minha vida e acabei percebendo que o choro não é fraqueza, e sentimentos forte que explode por dentro e sai pro lado de fora como um vulcão em erupção.
As vezes faz muito mal, mas as vezes faz muito bem.
Não sei quando vou chorar novamente, mas todo mundo chora outra vez.
E quando o choro passa a gente se sente mais leve e enquanto não passa a gente chora.
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
As vezes eu lembro de você
E sinto vontade de manda uma mensagem
E quando eu ouço uma música
Eu acredito que tudo foi de verdade
Mas acontece que é a música que toca,
Que toca no meu coração,
Mas você
Mas o seu amor
Não me toca mais não
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