Lembre se que um dia eu te Amei
Não sei por que, mas não consigo te dizer
o que eu sinto por você.
Foi uma ação assim sem querer
comecei a gostar de você.
Hoje vivo tentando te dizer
o que eu sinto por você.
Mas com palavras não consigo...
dizer o que eu sinto.
Por telefone nem te digo...
sinto arrepio.
Por isso estou escrevendo esse poema ...
para te dizer o que eu sinto.
Só quero que você saiba...
que meu amor por você e indescritível...
“Se eu precisar de alguma coisa material para lembrar de você é porque eu estou admitindo a hipótese de que, em algum momento, eu possa te esquecer”
Gosto de fazer as pessoas felizes, mesmo quando eu estou triste.
Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
O Cântico da Terra
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.
E, antes de aprender a ser livre, eu aguentava – só para não ser livre.
Não devia te contar.
Se você guardar segredo,
Eu revelo este meu medo
De não saber amar.
Não devia te amar,
Mas se você guardar meu medo,
Eu revelo este segredo
Que não sei contar.
Quem de nós dois
Eu e você
Não é assim tão complicado
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
Que eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo,
Tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei
Qualquer desculpa
Pra não te encarar
Para não dizer
De novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Lê no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Porque eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
O que eu posso, eu não posso como quero!
Eu posso com menos possibilidades.
Se eu não posso modificar a vida, quero deixar que a vida me modifique.
Se eu não posso mudar o acontecimento,
então eu quero que o acontecimento me modifique.
Isso é reconciliar os contrários.
Isso é descobrir a sabedoria da possibilidade.
Não é do jeito que eu quero,
mas vai ser o jeito que pode!
E aí o meu coração se meche assim como o organismo busca forças
para reconciliar a carne e cicatrizar aquele lugar que está ferido.
Todo o meu organismo se meche,
se volta para aquela urgência. Todo o meu coração se move na tentativa de descobrir
o significado para a vida naquele instante.
E se a gente obedece a essa regra da cicatrização do momento,
a gente acorda melhor no outro dia. Sabe porquê?
Porque a ferida parou de sangrar um pouco.
Não significa que a dor deixou de existir dentro de nós,
não significa que o problema deixou de existir, não!
Só que há um jeito diferente de lidar com ele agora,
e eu preciso descobrir que em cada momento da minha vida
há uma ferida a ser cicatrizada,
há uma reconciliação a ser realizada.
E essa é a sabedoria do Evangelho.
Abrir os nossos olhos para que nós possamos descobrir
qual é a necessidade de cicatrizar hoje.
O que dentro de mim, hoje, eu não tenho direito que amanheça amanhã sangrando
Porque eu preciso cuidar!
Hoje você não tem o direito de ir dormir sem pensar naquilo que você precisa cicatrizar dentro de você.
Mova seu coração, mova os seus sentimentos, mova sua inteligência na direção daquilo que em você precisa ser cicatrizado.
Não amanheça amanhã do mesmo jeito que você amanheceu hoje.
Não permita que a vida aconteça amanhã para você e que ela lhe encontre do mesmo jeito que você estava hoje.
Permita o movimento da cicatrização!
Permita o movimento da reconciliação!
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
Eu sou nostálgica demais, pareço ter perdido alguma coisa não se sabe onde e quando.
Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar... Ambos precisaremos, um do outro. A gente só conhece bem as coisas que cativou. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!
Nota: Trecho do livro "O pequeno príncipe"
Eu não tinha interesses. Eu não tinha interesse por nada. Não fazia a miníma idéia de como iria escapar. Os outros, ao menos, tinham algum gosto pela vida. Pareciam entender algo que me era inacessível. Talvez eu fosse retardado. Era possível. Frequentemente me sentia inferior. Queria apenas encontrar um jeito de me afastar de todo mundo. Mas não havia lugar para ir. Suicídio? Jesus Cristo, apenas mais trabalho. Sentia que o ideal era poder dormir por uns cinco anos, mas isso eles não permitiriam.
Eu nunca fui desde a infância jamais semelhante aos outros. Nunca vi as coisas como os outros as viam. Nunca logrei apaziguar minhas paixões na fonte comum.
Nunca tampouco extrair dela os meus sofrimentos.
Nunca pude em conjunto com os outros despertar o meu peito para doces alegrias,
E quando eu amei o fiz sempre sozinho.
Por isso, na aurora da minha vida borrascosa evoquei como fonte de todo o bem o todo o mal.
O mistério que envolve, ainda e sempre,
Por todos os lados, o meu cruel destino...
Nota: Trecho adaptado do poema "Só".
Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não me lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parecem que empurram a gente mais pra dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer, e quando você telefona ou aparece com aquelas maçãs eu preciso me cuidar para não assustar você e quando você me pergunta como estou, mordo devagar uma das maçãs que você me traz e cuido meus olhos para não me traírem e não te assustarem e não ficarem querendo entrar demais dentro dos teus olhos, então eu cuido devagar tudo o que digo e todo movimento, porque eu quero que você venha outras vezes.
(...)
A cada dia viver me esmaga com mais força.
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