Lembranças
Sempre pode existir o outro momento, o depois,
Sempre pode existir foco, força, fé e a esperança...
Quando não pudermos nos nossos caminhos sermos dois,
Sejamos então, apenas um, inteiros e com boas lembranças...
Memórias e o Tempo
Memórias que colecionamos ao longo do tempo,
Adormecidas, surgem com o cheiro, o gesto, o rosto,
Trazendo lembranças de outros tempos,
Congeladas nas imagens, fotos antigas, filmes de eventos.
Festas, reuniões para comemorar algo,
Memórias afetivas da infância,
Saudosistas, de paixões e amores,
Da escola, dos amigos, das risadas.
O tempo em que o jovem só tinha que viver,
Sem preocupações, apenas estudar,
Memórias dos carinhos e cuidados da mãe, da avó,
Dos ensinamentos dos pais, perdidas no tempo.
Surgem como um filme quando a idade chega,
A velhice bate à porta,
Viver e recordar,
Viver e ter memórias para relembrar,
O tempo que não volta mais.
Ainda buscando me encontrar, voltando ao ponto exato onde me despedi de mim, e cai no abismo da inércia.
Não, não voltei do fundo do poço, voltei pra dentro de mim e despertei de um coma profundo, onde meu corpo estava adormecido, enquanto matavam minha alma sufocada, da forma mais desumana e atroz, que seja possível imaginar.
Acordei!
Voltei a respirar...
Sigo tentando abrir a caixa das lembranças, e recuperar as memórias de um tempo em que me reconhecia no espelho.
De quem é esse rosto?
Sim, ainda sou eu, com todas as marcas e cicatrizes que me tornaram totalmente diferente de quem eu era, porém mais intensa e forte.
Não tenho lembranças do meu sorriso de outrora, aquele sorriso inocente, da menina que esperava sempre o abraço que nunca veio.
Mas esse que hoje vejo no espelho é de alguém que sobreviveu, mesmo refletindo dor e cansaço, tem um brilho diferente.
Gosto dele.
Mostra minha verdade.
Não lembro mais daquela menina, ela está muito distante agora, portanto não saberia o que lhe dizer, como confortá-la, os sentimentos mudaram, alguns morreram, outros nasceram por pura teimosia. Porém, posso dizer a mulher que me tornei:
"Você foi incrível!"
"Que orgulho de você!"
Agora, sei de todas as minhas vulnerabilidades, por isso e por causa disso, conheço também a minha força.
E, só pra engabelar a vida, vou continuar sorrindo...
Já posso sentir a brisa suave do vento tocando o meu rosto.
Que alívio...
Sigo sobrevivendo...
(Nanci Cavalcanti)
O que é a morte, senão o esquecimento,
Um silêncio profundo que vem com o tempo?
O corpo pode cair, esvair-se no ar,
Mas o que somos, o que vivemos, ninguém pode apagar.
A morte não é o fim, mas a ausência do olhar,
A distância que cresce quando param de nos lembrar.
Mas quem toca a alma, quem imprime no peito,
Não morre jamais, permanece no perfeito.
O corpo se apaga, mas o espírito arde,
Em cada lembrança, em cada saudade que invade.
Na memória dos que ficam, a vida ressurge,
E nas palavras que ecoam, o ser se refugia.
A morte é só uma curva na estrada do ser,
Um ponto que nunca é definitivo, mas se faz entender.
E quando o último suspiro for dado, o último ato concluído,
Seremos eternos, pois o amor que deixamos será sempre ouvido.
Enquanto alguém contar nossas histórias com amor,
Viveremos, imortais, como a eterna flor.
A morte não pode nos calar, pois a vida é contada,
Na memória que preserva, nossa alma é eternizada.
Lembrei de ontem que você me beijou a testa.
Senti o teu aroma fresco de lavanda ou alfazema?
Senti a tua voz aveludada em meus ouvidos.
Lembrei e depois esqueci.
Havia uma fotografia vetusta tua em minhas mãos.
Você sorrindo ao lado de alguém desconhecido.
Vi que era outono e flutuava folhas amarelas ao teu redor.
Um papel em branco me fazia querer escrever algo,
rabisquei um singelo versinho com as trêmulas mãos,
de criança que um dia corria pelos campos verdejantes
de minha primavera inocente.
A fotografia vetusta em minhas mãos,
aquela imagem amarelada te tinha ao meu lado.
Esqueci que você veio ontem me ver,
esqueci que você não estava mais aqui.
É por isso que fico olhado para o firmamento
tentando lembrar de mim, lembrar de te, lembrar de nós.
É na leitura do testamento, que a família presencia a felicidade ir embora, ao dobrar a esquina junto com as boas lembranças
Baseado na música “SACRIFICE” de autoria e interpretação de Elton John.
Isso é normal para todos
Quando as coisas dão errado.
Lembranças viram fraquezas
E a tentação é grande.
Mesmo no local seguro de cada comprometimento
A fidelidade é perseguida pela doçura enganosa.
E então a dúvida se aninha nesse local antes seguro.
Há vezes, alguns corações congelam
Apesar do gosto adocicado.
Mas a verdade?
Algumas coisas são mais bonitas quando estão em desfoque.
O problema?
Não é nenhum sacrifício.
Pois é apenas uma declaração
Pois são apenas dois corações que se amam
vivendo em mundos diferentes.
Falar o que sente não é nenhum sacrifício
Não há sacrifício em declarar-se, nunca.
Mas feridas cicatrizadas depois disso
Levantam muros para a proteção
E é assim que tudo se acaba.
Nós?
Nós apenas perdemos a mão,
Deixando muitas pedras intocadas.
O olhar é calmo, sem nenhum maldizer,
Mesmo que o ciúme queime.
E o coração?
Ficará e seguirá gelado
Sem se importar com o gosto que ficou.
Então foi um erro?
Visto de perto, até diamantes tem defeitos.
E a verdade?
Nunca houve sacrifício,
Pois foram apenas declarações.
Você se pega tentando lembrar das coisas que te faziam feliz mas lentamente o seu cérebro vai apagando todas as lembranças que te traziam alegria e chega uma hora que só consegue pensar que a sua vida sempre foi assim.
Eu não tô bem... Não tô dormindo nem comendo direito. Não consigo colocar em prática nada do que dizem que faz bem. Ando desorganizada e vivendo no modo automático. Tô destruída. Fracassada. Admitir isso é terrível, mas fazer algo para mudar se tornou uma missão impossível. Hoje me deu um sono tão profundo, uma vontade de dormir agora e acordar em outro mundo, onde não exista lembranças e arrependimentos. Onde não exista dor. Quanto tempo vai demorar para parar de doer? Penso o quão maravilhoso seria perder a memória, começar do zero, esquecer as dores, mágoas, decepções e tristezas. Tem dias que viver dói! Há coisas que se tatuam sem tinta. Será que esse vazio que estou sentindo é falta de mim mesma? Olho para o meu reflexo no espelho e não me reconheço pois os traços da juventude se foram e não sei exatamente quando meu olhar ficou frio e apagado, ao sorrir ,com muita dificuldade, não me importei com os dentes meio amarelados e tão pouco com as linhas fortes de expressão que se acumulam ao redor da boca mais sim com o esforço feito para sorrir, quando foi que sorrir ficou tão difícil? Depois de alguns minutos parada encarando esse reflexo totalmente estranho tive a certeza de uma coisa: - posso não saber quem sou agora, mas eu sei quem não sou mais.! Eu sinto que estou parada esperando por algo que não vai acontecer. Estou entre o fim e o recomeço mais uma vez.
Às vezes, acredito que somos todos apenas fragmentos de uma história de outras existências, perdidas no tempo.
Sempre vou dizer que éramos tão inocentes. Achávamos que podíamos mudar o rumo da psicologia em Sergipe. Que a vontade de fazer era tudo. Um dia estive lá e vi que o quanto o sistema é forte e bruto. A nossa boa vontade não foi nada. É como a vida, te humilha e te deixa de joelhos. Mesmo assim, lateja em mim o desejo pela mudança, pela transformação.
(Lembranças do facebook)
(Chapa 12 - 2016 - CRP 19)
"Férias de um verão distante, lições de um antigo aprendizado, o sabor encantado das descobertas, essas não são meras lembranças do passado, são, na realidade, fragmentos de cada parte do que verdadeiramente importa, aquilo e como vivemos, memórias de quem somos, nosso único legado."
Hoje olhei para a lua, e lembrei de você, e a lua lembrou de nós.
Ela está cheia, cheia de recordações de nós dois.
Eu ainda converso com você quando grito para o céu,
E nas noites em que o sono te abandona,
Você escuta os ecos dos meus pensamentos furtivos.
Exaltar excessivamente a própria aparência em vez de investir no autoconhecimento resultará em um futuro onde só sobrarão lembranças em forma de fotografias antigas para compartilhar com as próximas gerações.
Em todo lugar lhe procuro,
Vou afundo e te encontro
Em meus pensamentos, me descuido
Esperando o seu retorno,
Não há lugar físico em que esteja
Somente em lembranças
Nessa ruína, se despeja
Minha enorme insegurança.
Nas ondas te vejo,
Elas te levam pra bem longe,
E é aí que eu percebo
O quão difícil é a morte.
Uns cantam quando riem, outros quando choram, eu quando bebo, porque choro rindo, misturando todos os sentimentos em uma só dose
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