Lembrança de Falecimento

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"Lembre-se: A solidão e a voz da consciência serão seus guias na jornada pelo caminho do meio"...

Lembre-se de mim
Se lembre de todas as minhas manias, se lembre de todas as minhas gírias.
Quero que você sempre lembre de mim, eu te peço não deixe a minha memória se apagar o meu cheiro sumir.
Não quero que você esqueça o meu nome, não esqueça oque eu fiz, quem eu fui e o porque deu ter chegado aqui.
Se lembre de mim, toda vez que ouvir a minha música preferida, e como eu me sentia ouvindo ela.
Se lembre da minha cor favorita, que na verdade eu nunca consegui decidir isso, Porque sempre gostei de todas.
Quero que você se lembre de mim quando vê um girassol Pq era a minha flor preferida, e a única que eu sabia o nome, se lembre da caixinha de surpresas que eu era, da pessoa aleatória que sempre ria de qualquer história, se lembre do meu medo de palhaço e da minha paixão incandescente que eu sentia pelo mar.
Quero que você se lembre das minhas confusões, das minhas atribulações.
Não deixe a minha memória ser apagada.
Pq eu sei que quando partir, serei mais nada, "do pó nascemos, pro pó voltaremos" que na sua memória eu nunca venha sumir.
Se lembre de mim...
Se lembre de mim, ao acordar, e ao dormir, se lembre de mim quando você conquistar um sonho e saiba que sempre vou estar torcendo por ti.
Se lembre de mim
É isso que te peço, nunca se esqueça de mim, quando eu partir.

O tempo... Quem dera fazê-lo voltar atrás e aproveitar as oportunidades perdidas. De manhã, dá vontade de esganar o galo cantando, como se isso fosse prolongar alguma coisa na nossa vida tão curta. A única coisa que vai valer a pena para nós é o fato de que tudo será apenas uma lembrança do que já foi um dia!

Quando alguém insistir em lembra-lo do passado, diga que você não vive mais lá.

Tempo!
Pensando aqui agora, veio em mente o tempo.
O tempo constrói, destrói, esquece, lembra, frustra mas também surpreende.

Seria mais fácil elaborar nossas perdas se com elas também fossem embora suas representações. Mas não, elas permanecem, e não se despedem.

Não há temporalidade no inconsciente. Há sobreposições de tempos, onde o Sujeito enxerga uma lembrança de um passado distante com o olhar do presente.

Resolvi que finalmente vou escrever tudo que eu sinto por você.
Acho que é difícil de acreditar porém mesmo nunca ter falado a você, eu amei você. Os nosso beijos, sempre que aconteciam, eu ficava dias e dias pensando em você, olhando para o céu, pensando se algum dia realmente iriarmos durar para o todo o sempre, e sabe, durou para o todo o sempre, mas para um todo o sempre diferente, o meu diferente do seu, o seu durou alguns meses e o meu dura até hoje.
Sabe eu fiquei pensando em coisas como você tacar pedras em minha janela, como sairmos juntos ao luar nos banhando, com as estrelas espiando o nosso amor, mas sabe, esse amor não existiu, porque amor existe quando ambos amam e somente eu amei, estou chorando escrevendo isso, pois gostaria que você lesse e que você me entendesse, mas isso nunca mais acontecer, você está feliz longe de mim, você não liga como eu ligo, você não lembra como eu lembro você não se importa como eu me importo, seus abraços, suas piadas estupidas, seu cheiro, ah que saudades de tudo isso, mas acho que foi melhor eu nunca ter tido, eu me arrependo de ter vivido aqueles momentos e a lembrança me traz uma tristeza tão profunda de saber que tudo acabou e nunca mais voltara. Eu olho para as estrelas sabendo que elas nunca vão espiar nosso amor, eu olho para a lua sabendo que ela nunca poderá curar a minha dor e eu olho para você e choro, vendo esse seu sorriso, sorriso de quem não se importa, mas sabe, eu tenho esquecido de você aos poucos, mas acho que não é verdade, pelo menos eu tento fingir isso, hoje mesmo sonhei com você, não entendo por que minha mente insiste em acreditar em nós dois ainda, não existe, nunca existiu e nunca existirá. Então pensando nisso eu choro mais ainda, choro por eu chorar, eu teria que estar feliz, mas sei que não acharei em outro abraço tudo que eu achei no seu, sei que não acharei em outro pescoço o seu perfume que me segue até hoje, sei que não, então logo que limpei uma lagrima, escorrem outras, e eu acho que sempre será assim até que um dia eu veja você realmente olhando para mim e pensando em mim, mas esse dia está longe de chegar, tão longe que acho que nunca poderá chegar, agora eu olho para o céu e peço a Deus que ajude, que me conforte nos braços dEle.
Sempre quando me falam que você está bem, eu novamente me ponho a chorar, eu penso, como você pode ser tão mal comigo, te dei tudo e não recebi nada, acho que afinal das contas o amor é assim, no inicio é mil maravilhas, mas só depois de uma briga você conhecesse quem realmente são.
Esse é outro dos milhares de textos que fiz para você.

Tudo que eu desejei ter dito a você.

O POÇO DA PANELA
Num remanso bucólico e sombrio
Onde atenua a marcha o grande rio,
À sombra de recurvas ingàzeiras,
Batem roupa, cantando as lavadeiras.

JABUTICABAS

Pomar de minha infância:
Laranjeiras, bananeiras, abacateiro,
Mangueiras, goiabeiras, uvas docinhas.
Um cajueiro e o pessegueiro em flor.

Mas o que eu mais curtia era a jabuticabeira.
Quando florida, prenuncio de doçura no ar,
Enchia de doce expectativa, meu paladar.
Como era bom chupar jabuticabas no pé!

O sabor só pode ser comparado
A esta doce e suave lembrança.
É na jabuticabeira de minha infância,
Que reencontro os meus sonhos...
- Saudade! -

Melhor não pensar. Quanto mais reza, mais tentação aparece. A vida é pra frente, o que ficou pra trás é escuridão, poeira só, lembrança.

Autran Dourado
DOURADO, A., A Ópera dos Mortos, 1967

Hoje sou apenas um amontoado de lembranças: Dos nossos planos para o futuro, dos nossos filhos, da nossa casa, do quadro na parede, da flor na varanda, do café forte, do sapato virado, da toalha molhada sobre a cama.
Hoje sou apenas um amontoado de lembranças e sinto saudades do que nunca vivemos.

Antes de decidir na TERRA o que fará com Deus em sua vida, LEMBRE o que Deus decidiu no CÉU o que faria por nós, caso nós pecassemos.

Sinta o som de uma boa música. Não importa a batida, se leve ou pesada. Não importa se um samba ou um eletrônico. Não importa se a voz é masculina ou feminina. Não importa se se é antiga ou recente.

Uma boa música te eleva o pensamento, te faz pensar, te faz refletir, te faz acreditar, te faz emocionar.

Uma boa música mexe com a alma e não com o corpo, te faz dançar parado, te faz sonhar acordado, te faz sorrir com lágrimas, te faz um adulto adolescente.

Uma boa música é feita com muito amor pelo compositor, pelo instrumentista, pelo canto, pelo DJ.

Uma boa música te faz relembrar o passado, te faz pensar no presente, te faz imaginar um futuro

Uma boa música te faz lembrar de uma bela amizade, te faz pensar na família, te faz recordar um amor, te permite pensar em você

Uma boa música, sinceramente, te faz viajar...

Solidão é tempestade,
Um mar revolto em lágrimas.
Amor é calmaria, pois, em tudo,
Encontra motivo para alegria.
Esperança é sonhar que o Amanhã
Será uma boa lembrança
Para se guardar de recordação!

Gosto do meu presente salpicado de passado e não tenho a menor vontade de deixar morto e enterrado o que só me fez bem.

O que me faz ter duvidas, quando tenho a certeza do amor que sinto?
Porque em meio a tantas alegrias sempre deixo um pé atrás?
Não tenho respostas
e mesmo assim a cada manha um dia novo se faz,
um pensamento novo, uma certeza nova, um animo novo,
Mas o mesmo motivo de amar, o mesmo amor.

Quando as lembranças da infância resolvem invadir nossa vida adulta, percebemos que a vida não é apenas curta. Sentimos a sensação de que todo tempo do mundo é pouco para Vivê-lo, e cada novo segundo é uma nova experiência de vida para tornar nossas lembranças mais intensas no futuro. (CIANO SOUSA)

Aqui estou eu. Deitado, ouvindo os pingos de chuva caindo sobre o telhado e pensando em você. Não sei o porquê, mas cada um deles me trás um motivo pra te querer... Me trás uma lembrança boa de você. Tento pensar em outra coisa, mas o frio que sinto me lembra o calor do seu corpo, meu cobertor lembra o quanto sua pele é macia... Talvez eu não esteja normal, nem sei se um dia fui assim... A única coisa que sei é que te quero muito, e lutarei até o fim

Logo após ao almoço

Deparamo-nos, ao sairmos do almoço, com um senhorzinho aparentando os seus quarenta e cinco anos; acho que um pouco mais; ah, vá lá, beirando a casa dos cinquenta. Vinha ele ao beco onde ficava o restaurante, digo, a comedoria onde costumávamos almoçar, que localizava-se em um lote comum a um conjunto de apartamentos; sua entrada abria-se à rua Dom Bosco e a saída dava-se para a Av. Conde da Boa Vista, quase que formando esquina com os logradouros; assim não era porque um posto de gasolina já fizera-se cunhal destes. Lá vinha ele, porém antes do CB João Luís, que alcançava-lhe a uns quinze passos. Ao avistar o CB João Luís, o de mesma patente, Costa, que acabara de acompanhar-me no almoço, enquadrou-se na posição de sentido em sonoridade infante/militar, em “honrarias cínico-pueris” ao miliciano que aproximava-se, anunciou-lhe a chegada: - atenção! Quando, de repente, tomando para si as atenções, respondeu-lhe com altiva firmeza e garbo de operário da construção civil, o senhor franzino, equidistante quase aos milicianos; apresentou-se vibrante: “soldado 23732-0 Nobre, Batalhão de Cavalaria Mecanizada da 7ª Região”, e antes que concluísse sua apresentação, tomado o espírito pela emoção que lhe trouxe um embargo à voz: “desculpa, fiquei emocionado ao lembrar do tempo em que servi”, conteve-se em postura esguia e reiniciou sua apresentação militar com mais fôlego ainda, e nós, em posição de sentido como manda o regulamento, honramos seus préstimos com grandeza de espírito e orgulho.

A flâmula, já mínima em mim, acendeu-se em lume voraz...

Aquela lembrança, carregada em nostalgia, traz uma bagagem pesada, de alegrias e tristezas (sofrimentos) quais que só um soldado conhece e emociona-se ao contemplá-la, como um filme que passa à mente, que se sente como combatente, soldado! Soldado que foi unido com solda, colado, ligado, preso ao ofício que lhe orna...

Mas ao mesmo tempo fico a debater-me em raciocínio: será que o tempo em que serviu ao Exército foi o único momento que serviu à(na) vida?

Será que sua emoção foi posta como um espelho à nossa frente, por aquele homem sofrido, naquele momento, encarar-nos como se ele fosse um de nós? Ou sua emoção consternada na ideia de seus brios simplórios, afetados pelo tempo e pela falta oportuna de oportunidade ao crescimento?

Oportuna, digo eu, para a engrenagem social, que sempre demanda pessoas responsáveis fustigadas em suas vaidades, suas ambições, ao ponto de submeterem-se, de corpo e alma, às intempéries sórdidas e torpes que a vida nos impõe “oportunamente”.