Lembrança Amor
te daria a mais bela rosa do meu jardim
pra todas as vezes que você olhar pra ela lembrar-se de mim.
Se um dia eu não sonhar com você,
Não sorrir de alguma lembrança deixada,
e nem sequer desejar vê-lo outro vez,
Nesse dia eu terei morrido.
É que sabe, uma música, um filme, um lugar...Sempre tem algo pra me fazer lembrar de você. Como se o mundo gritasse "Você ainda o ama" enquanto eu tento me convencer que já te esqueci.
Eu tenho uma não velha lembrança...
Era domingo, não muito tarde, começo de crepúsculo.
Não pude evitar e então percebi que amava o seu sorriso, seu jeito, seus olhos, foi tranquilo, foi calmo e foi ali.
Eu não me limitaria e por ironia o tom da sua voz e seus ombros eu queria, me perguntava se então ali eu ficaria e se você permitiria.
Eu diria para vir aqui, sentar aqui, respirar o ar daqui e sentir o que se senti aqui.
Chega mais perto, nada se é concreto.
Eu aceito suas condições, a calçada ainda se encontra no mesmo lugar e lá eu te levaria e o universo conspiraria.
- Ao conto da lagoa e o sapo, que se descreve como bom e inesperado.
E quando eu não sentir saudade.
E quando eu não sentir vontade.
Lembrará que um dia, tudo foi verdade.
Mas infelizmente você não deu valor.
A quem por ti teve tanto amor.
“Quando olhar ao seu redor e se sentir sozinha, vai lembrar-se de mim, das minhas trilhas sonoras e dos pequenos poemas. Vai me ligar, pode até chorar, desabafar, estarei pronto para te abraçar, mas não te garanto que meu coração vai estar só a te esperar”.
Teus dedos que me acariciaram
São agora agulhas envenenadas
Carrego comigo só nossas lembranças
Nas curvas solitárias dessa estrada.
Minha visão está embaçando
Pelo sangue que escorre em minhas mãos
A cada pulsação me distancio da vida
O vermelho vivo está morto pelo chão.
Por que nossos heróis não sofrem?
Por que não sermos nossos próprios heróis?
Dia a dia tudo se esvai....
Talvez eu tenha dificultado
Mas é tarde pra ‘talvez’
Fiz de tudo pra me destruir
até conseguir.
(Tudo se Esvai)
O que ninguém parece lembrar é da necessidade de amar a si mesmo. Entretanto, é exatamente isso que você terá de aprender, se quiser alcançar a verdadeira felicidade.
Lembranças
...centro das recordações
dos céus vividos
de um olhar de almas
dos sonhos refletidos...
navegante das noites escuras
companheira
dos pensamentos incertos
desta vida peregrina...
Encarcerado
...em aparência de terra lavrada
em clausura
sofre o espírito - exilado
duas almas confessadas
sem a presença, sem os sonhos,
jazem - em memória
vividas e esquecidas
da lucidez dos corações...
caminhando
...confessa a esperança
suas província de suas lamentações
assim chorando - o pobre
por um bocado de amor
nesta escassez
que assola o coração
já alheio à vida
sem redenção - sua alma
Já morta na solidão
mesmo assim - busca o amor
em exílio vivendo
em distância - sem fim
...só as lembranças !
Jmal
março - 2012
'LEMBRANÇAS...'
Todas as vezes que íamos ao aeroporto pegar os malote de jornais, seu Artur Martins me perguntara: - Quem descobriu o Brasil?. Eu sempre respondia com afinco: - Pedro Álvares Cabral!. Ele arrebatava: - Mentira! Foram os índios! Eu sempre sorrira da sua resposta. Pergunta e resposta tornaram-se um 'rito'. Rito que ainda sobrevive e perdura até hoje na memória.
Muitas imagens boas marcam nossa infância, mas tem imagens que permanecem inesquecíveis. Éramos dezenas de Vendedores de Jornais. Moleques. Ávidos na luta diária no final dos anos 90. Era comum crianças trabalharem naquela época para ajudar com as despesas da casa. Comecei a vender jornais com nove anos.
Quando me perguntam se eu tive infância, digo que tive mais que isso. Tive uma aventura memorável. Sempre tínhamos uma sopa quentinha com pão francês quando íamos entregar os jornais ao fim do expediente. Dona Célia Martins sempre atendera a todos com sorriso e brilho no olhar. Seus filhos Pedrinho, André e Artuzinho eram amigos de todos.
Sábado e domingo era dia de almoço caprichado. Na sua residência, particularmente no quintal, havia um campinho de areia onde 'jogávamos aquela bolinha'. A recreação era o ponto forte. É onde meus flash se concentram. Lembro-me de irmos por vezes em alguns clubes para as socializações. Banhos em cachoeiras. Jogos em campos de verdade.
Depois de alguns anos sem vê-lo, soube que seu filho Pedrinho havia falecido e que ele entrara numa depressão profunda. Faleceu dia 16 de Novembro de 1995, vítima de um derrame cerebral. Seu Artur Martins foi um brilhante ser humano. Além de jornalista, era árbitro de futebol.
Todos as vezes quando vejo 'bondade', lembro-me da pessoa excelente que fora. Da forma como conquistava tudo e a todos. Lembranças boas não são esquecidas assim do dia para a noite. Elas permanecem vivas porque são imortais.
O meu eu se foi, só fica a lembrança de que preciso amar mais,antes que tudo termine. Todos os dias o sol aquece a Terra, isso é prova de amor!
Grande paixões são como tsunami no coração e calmaria na alma,e são eternos em nossas lembranças como é o amor
Só quero mesmo é viver intensamente, esquecendo as tristezas e apenas lembrando dos momentos felizes, que a vida nos proporciona ...
Não me importo com pessoas que não gostam da minha pessoa, e nem vou me rebaixar a isso... Só preciso valorizar quem me valoriza!!!
E QUEM ME AMA DE VERDADE !!!
(#VERDADES SOBRE MIM....)""" "" # AMOR :# JESUS ..."
Vida de Lembranças
Eu não olho mais pela janela, não te vejo mais passando na rua de terra, em tua bicicleta de cestinha, levando o pão pra sua mãezinha. Hoje tudo mudou, nada é mais tão simples, quando tenho um segundo do meu tempo olho de soslaio a imensidão da cidade grande pela janela, não vejo mais aquela simplicidade, porque tudo é grande, tudo é cheio de pessoas retraídas, é algo complexo, impossível de tentar entender. Antes tudo era tão simples, o de mais imenso que podia se imaginar naquela época era o céu e seus deuses, as estrelas e seus mundos, os seres inteligentes de outros planetas com suas lendas. Mas também se tinha a temerosa floresta de árvores grandes e altas, uma perto da outra como se fizessem companhia, alem de seus frutos e animais encantados e seres magníficos, que hoje nunca mais os vi, pois o verde ficou cinza e o mistério e delicadeza se transformaram em maquinas brutas e barulhentas, grandes e sem sentindo.
E tu se tornaste só mais uma lembrança, pobres lembranças de um tempo que parece ser antigo, num momento retrasado, atrasado e simples, numa época de alegria, mas isso tudo se transformou em passado, se transformou em pó. O pó que cobre meus moveis e meu piano caro, o mesmo pó que esfarela os meus próprios livros, que já perderam a muito sua verdadeira estirpe.
Seria medíocre pedir pra voltar ao começo de toda essa historia? Reviver toda a fome e sede novamente? Ver de perto toda a miséria e a podridão dos homens mais uma vez? Mas olhar-te da janela todo santo dia? Pois então, uma verdadeira paixão pode ser coberta pelo pó, ser esquecida e amarelar de tal forma que ninguém pode mais tocá-la?
Minhas miseráveis duvidas me consome aos poucos, como se o fim chegasse cada vez mais próximo e mais perto do que já esta, pois me questiono todo dia e minha resposta sempre é a mesma covardia de sempre; sei muito bem o que posso, tudo está ao meu alcance nessa nova etapa da minha vida, mas tenho que assumir meu medo do tal tudo, medo da resposta que posso receber se um dia eu voltar a olhar para os teus grande olhos negros, como naquela minha ultima tarde de verdade: minhas malas já estavam prontas ao lado do banco em que me sentava na varanda de casa, o sol morno brilhava e tocava minha pele, o céu azul cintilava lindamente e as flores coloridas desabrochavam, quando senti o pesar do teu olhar em mim e pude ver a rispidez e no fundo a quente paixão que ali ainda podia se esconder, não tive tempo de retribuir o olhar, nem mesmo tentei uma suplica de desculpa com a boca...
Não saberia o que dizer a ti se tentasse se despedir, nunca soube em momento algum; poderíamos de novo e somente isso ter a mesma companhia mútua pela ultima vez, ver o teu olhar brando que tu tinhas pra mim e não o teu furor ou receio. Nada mais que a simplicidade da paz que se tinha entre nós, entre nossos abraços desajeitados, entre nossos beijos improvisados, nos nossos anseios e nos sorrisos envergonhados e descontraídos; tudo que ainda peço é um pouco dessa paz, mas tudo que recebo é o silencio da vida, o meu silencio e isso me sufoca inquietantemente.
-Isabela Leite
Aquele teu olhar
Lembra a paz do famoso mar
Aquele sorriso, com o dente separado
Me parece o céu engarrafado
Trago a foto no celular
Instantânea alegria
Lembro em cada minuto
Olho, cada instante do dia
Pareço perder o chão
Em cada vão minuto
Olha para qualquer uma
Mas com elas, o coração é luto
Com você é vida, vida
Me calo
Só sinto
Me pego
Sorrindo
Te olho
Se indo...
A tristeza bate
Bate sem dó, me deixa em pó
Um pedido:
Deixa eu entrar na garrafa
Pra eu colocar a água desse mar
Assim eu posso ficar
Junto de teu sorriso e olhar
Me apaixonar não é a melhor ideia
Infelizmente
Não estou na plateia
Sou ator
Mas no teatro do amor
Não sei atuar.
Te entreguei meu eu
Sem titubear
Você deu esperanças
Deixou lembranças
Isso não se faz se não amar
Cada manhã que eu te conquistei
Sim
Não foi somente uma
Todas elas me esforcei
Cada flor que entreguei
Foi especial como nenhuma
Murchou, sem que ao menos a cuidasse
Perdi meus pedaços no caminho
Mas mantive meu disfarce
Com o passar dos dias
Minhas pupilas ficaram mais frias
Aquele esforço, resultou em melancolia
Sofrimento virou arte
Não consegui me esconder
Não consegui me segurar
O disfarce foi caindo
Foi um erro te amar
Te transformei no ideal
Enquanto eu
Apenas entristeci
Quero lembrar que te esqueci
Mas eu já li esse final...
O nosso olhar às vezes é levado pelo vento das lembranças, enxergo um mundo sem drogas, repleto de amor, paz e solidariedade.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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