Lembrança Amor
Eu já fui néscio, Já dancei com ela a luz dos postes da madrugada. Sim já fui néscio de não olhar os defeitos, esconder erros e separar só aquilo que era bom, Já fui néscio de me torturar de ansiedade pela resposta das mensagens. Eu mesmo já fui néscio ao me corroer de ciúme, Sim já fui néscio de ficar extremamente ansioso para ver a pessoa amada. Sim já fui louco e insensato de Amor. Porém como eu disse " eu já FUI ".
Me dói não ir sua procura.
Mas abdicar do meu orgulho também machuca.
Por que não vem à minha busca?
Ah se soubesse que, para mim, sua voz é musica.
A ausência do teu beijo me perturba.
E o seu corpo? Poesia nua.
Desperta-me aquela paixão crua.
Mas és fria mas também bela, como a Lua.
Jogado na rua, me perco em meus lençóis, à sua procura.
Se sou sua paixão? Assuma.
Nossa distância e sua ausência nos machuca.
A lembrança me conforta.
E a solidão? Surta...
A teoria da inevitabildade da mudança não foi facilmente , por mim , digerida .
Levou um longo e sofrido tempo para que , por fim , eu entendesse a maravilha das mudanças e como é necessário o findar das coisas , sem que elas deixem de ser importantes e, embora paradoxal, eternas mesmo que mudadas .
Decidi não ruminar o que seria uma vida não vivida em uma sequência que teve mudança ou fim , isso não significa que não tenha sido uma vida vivida. A brevidade é um conceito equivocado desse estranho período que chamamos de tempo .
Eu decidi que as memórias eternizam os momentos e percebi que verdadeiramente o que existe são mudanças de estações , que laços não quebram , e que uma particular e madura reflexão traz a certeza que somos pra sempre em nossos corações.
Eu chorei naqueles dias.
Pedi minhas cartas de volta, devolvi presentes e fotografias.
Desatei os nós da saudade e guardei as lembranças. Não porque eu quisesse, mas por ser preciso.
- Flavia Grando
Fiz 2 horas de cafuné: legal!
Comentei uma coisinha que
não gostou...
Por qual das duas atitudes
sou lembrado?
E aquela pessoa que insiste em surgir nos pensamentos. Assim, do nada! Sem perdi permissão! E passa um filme na cabeça, mas logo ela volta para a caixinha da saudades. e parafraseando o saudoso Mestre Mário Quintana: "Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho."
Monólogo em J
Jamais pensei que o júbilo pudesse se transformar em júbilo ferido,
em junção quebrada entre o que foi e o que nunca mais será.
Janelas se fecharam lentamente,
sem gemido, sem gesto,
apenas o jazer silencioso
do que antes era jardim.
Jazem as palavras que não disse,
jazem os abraços que não dei,
jaz, sobretudo, a alegria que um dia me justificou.
Jornada interrompida,
jamais concluída,
mas sempre revivida,
nos labirintos da memória onde só eu caminho.
Julgaria ser forte ao seguir adiante,
mas julgo ser mais sincero ao permanecer neste lugar,
onde o juízo vacila,
e só a saudade é justa.
Jardins secos se espalham por dentro,
flores que murcharam antes da primavera,
mas cujas raízes,
ainda assim,
persistem em doer.
Jogo-me, às vezes, na esperança
de que, em algum tempo além do tempo,
as janelas se abram outra vez,
e a jornada recomece,
mas sei…
já sei…
Junto ao que fomos,
resta apenas a sombra do que poderia ter sido.
Jorro lágrimas que ninguém vê,
junção líquida de um amor que jaz,
mas que, estranhamente,
jamais morreu.
“Eu amo quando Deus me envia pequenos sinais para o meu coração, apenas para que eu saiba que Ele não esqueceu de mim.”
TRAZER-TE À POESIA (soneto)
Quando te evoco, a poesia apaixonada
Provê dum emotivo ardor que imagina
Cada versar: cheio de amor, ah! divina
Emoção. Sussurra a paixão, enamorada
Vejo ventura, ó sensação, tão doirada
Do olhar, afago, que a poética ilumina
Tirando a inspiração duma dura rotina
Alumiando o vale da alma arrebatada
Ouço a tua voz no meu pensamento
E o peito que, no sentimento ungido
Modula o soneto de ternuras cheia
E sinto, do teu beijo o encantamento
Na metrificação cada arrepio sentido:
Contenta... realiza... ocupa... devaneia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29 junho, 2025, 14’52” – Araguari, MG
A Tarde no Morro
Nos segurávamos
em cima do morro.
O sol se disfarçava na chuva,
a chuva, se dispersava no vento,
o vento, desordenava seus cabelos,
e o seu abraço
me fez amar aquele momento.
A tarde em que eu brilhei no morro.
O eco daqueles dias perdura, a promessa de um "para sempre" esvaneceu-se, mas a beleza do que foi vivido permanece. A intensidade do amor, agora lembrança, tece os fios da sua história, bordando-a com as cores da paixão que um dia existiu.
Lamento sua inconsolável tristeza,
Aceite meus sinceros sentimentos...
A morte é sempre uma infeliz surpresa,
Resta lembrar com amor, de quem segue outras etapas da vida com certeza...
A escuridão que carregamos em vida se dissolve quando percebemos que, na memória dos outros, somos a luz que nunca se apaga
Se a fumaça que saia a cada trago daquele velho cigarro de palha, desenhasse o sorriso dela, nem que o vento levasse em questão de segundos, fariam com que minha noite fosse melhor.
Eu ainda converso com você quando grito para o céu,
E nas noites em que o sono te abandona,
Você escuta os ecos dos meus pensamentos furtivos.
Fantasia
Tudo que lembro de bonito não cabe
dentro de mim, então expando -me
e banho o céu com estrelas.
Márcia A. Prazeres
O tempo leva pessoas, momentos, histórias. Mas a saudade é o eco do que foi bonito demais para ser esquecido. Quem partiu ainda vive na lembrança, nas palavras que ficaram, naquilo que o coração se recusa a deixar ir.
Olhando para trás, vejo o quão conturbada foi minha caminhada. Considerando tamanhas dificuldades enfrentadas, agora sei que posso. Tiro proveito do passado e sigo em frente.
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