Ledo Ivo poemas
Somos Todos Coloridos
Dessa terra vermelha
Natureza que se espelha
Tons em raios fúlgidos
Somos todos Coloridos
Mais de 50 tons de cores
União de todas as flores
Terra adorada nascidos
Somos todos Coloridos
Luzes refletem fulmen prismático
Pele de encanto cromático
Corpos sagrados, floridos
Somos todos Coloridos
Brilho intenso, irradia o sol
Cabelo esculpido em caracol
De tantas maneiras, sortidos
Somos todos Coloridos
Caiçaras, Quilombolas, Xavantes
e Ribeirinhos. Semelhantes
Raizes aos cultos, Vívidos
Somos todos Coloridos
Atabaque e viola, batuqueiro
Samba de roda no terreiro
Ecoa bem aos ouvidos
Somos todos Coloridos
Rezas, Lendas por muitas crenças
Ajoelha ou bate cabeça, Há Benças
Risonhos e Límpidos
Somos todos Coloridos
Pigmentos misturado, Caboclo
Povo Divino, Que a Natureza mesclo
Olorum! somos agradecidos
Somos todos Coloridos ...
--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."
--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.
--cuidado com as más companhias...
--chegando lá, escreva!
do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.
na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.
na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.
a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.
quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava
na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i
Era assim! Assim era.Eu sei que era!
As moças, das famílias com mais recursos financeiros, só podiam namorar os rapazes que fossem do mesmo nível financeiro ou com um bom emprego, de preferência em algum banco,. se fosse no banco do Brasil, melhor ainda. O pretendente que não se enquadrasse nos requisitos exigidos pela família da moça; só se fosse no "namoro"escondido." As moças que namoravam "escondidos", para ir ao cinema, onde ocorria os encontros tinham que sempre estar acompanhadas com alguma amiga, ou com os pais, que as levavam até a porta do cinema.,Nunca iam sozinhas. O pretendente atrevido e sem os requisitos necessários, ficava por ali , na espera, na ante sala do cinema. Quando iniciava o filme, ele, na penumbra, saia procurando a namorada. Vez ou outra,depois de estar sentado e já de mãos dadas com a namorada, "arrebentava a fita," as luzes eram acessas, era, então, a hora de se levantar e sair, deixando a moça sozinha. Assim que resolviam o problema , apagava se as luzes, voltava, no escuro o pobre coitado à procura da namorada e poder, outra vez, se sentar ao lado dela. . Quando terminava o filme, aliás, antes do fim, o namorado já tinha que ir saindo, deixando a namorada sozinha. Normalmente alguns pais ficavam esperando a filha na saída do cinema, ou então, ela ia para casa acompanhada de alguma amiga, mas nunca com o rapaz. Os encontros extras, ou seja, fora da sala do cinema, eram sempre furtivos e rápidos. Quando os pais da moça descobriam aquele namoro, vinha o desfecho, sempre com o argumento de que eles, os pais, não haviam criado a filha para aquele tipo de rapaz. Fim!
regressar seria uma derrota.
tão dolorido foi um dia sair e
deixar a casa. deixar um história..ter que se dividir
se deixar em partes, mas
regressar jamais
mesmo ferido, perdido, segui !
havia a noite para aquelas saudades que viriam.
de tudo e de todos. havia o choro silenciosos e sufocado no travesseiro para amenizar a falta
deixar que os olhos enganassem o coração paras coisas difíceis, quase impossíveis, mas voltar derrotado,não, nunca.
quase sempre mentindo para sufocar as dores dos que ficaram , fui ficando..
mas voltar teria sido uma derrota, mesmo tendo perdido tanto. /i
Aos olhos de muitos parecerei idiota, mas agrada-me infinitamente mais aprender com um erro a colher os louros de um acerto fortuito.
Penso que não há tempo para arrependimentos em uma vida tão breve.
A alegria que me vem ao descobrir que aprendi com um erro é, muitas vezes,
maior que o próprio arrependimento por tê-lo cometido.
Luar
Fico a me perguntar
Em noites de luar
Teu olhar que faz a lua brilhar
Ou ela brilha por teu olhar?
Em verdade não posso afirmar
Mas desejo esse olhar
Desejo teu brilhar
E para sempre te amar
quando menino, já sabia da vida....
das dores dos grandes
quando homem, sentiu saudades das dores de quando era menino. (ivo)
Sou dessa terra distante .
Sou viajante errante.
Não tenho raizes; germino pelo vento e
cresço pelo sol.
Do tudo que sei, aprendi e ensinei
Sou de idas e de muitas voltas, quantas forem necessárias
As marcas das lutas travadas, silencio no meu coração.
Morro e renasço nas minhas saudades, tantas vezes for preciso.
Tudo que me sobrou, levo dentro da alma. Ivo
No coração de Ituiutaba. Na praça do Fórum,
Erguia-se esplêndido, o Bacuri, planta de valor imenso.
Com mais de 60 anos de história, era um símbolo vivo,
Da riqueza e da nostalgia que em Ituiutaba surgia.
Seu nome científico, brilhava em tom de reverência,
Um tesouro da natureza, com sua presença.
Testemunha das épocas idas, da história que se mostrava,
O Bacuri era um capítulo vivo, uma memória que se guardava.
Mas durante a reforma, um eco de desespero ecoou,
Ignoraram sua importância, nem ao menos se importou.
Foi arrancado sem piedade, destruído como um véu,
E assim perdemos a história, a dor caiu no céu.
A praça mudou o seu semblante, um vazio se instalou,
Sem o Bacuri, a lembrança se dissipou.
Mas na memória de Ituiutaba, o Bacuri permanecerá,
Uma planta antiga, um símbolo que jamais se esquecerá.
Que essa poesia sirva como tributo, uma homenagem singela,
Ao Bacuri da praça do Fórum, uma história que se revela.
Que a dor do seu desaparecimento, se transforme em consciência,
Para preservar as histórias e memórias, com mais diligência.
A felicidade é gratuita
A felicidade não tem preço, ela é gratuita e está disponível para todos. Não precisa de dinheiro ou posses materiais para ser alcançada. A felicidade está dentro de nós, é um estado de espírito que pode ser cultivado por meio de escolhas diárias e atitudes positivas.
Podemos encontrar felicidade nas coisas simples da vida, como um momento de conexão com alguém querido, um passeio ao ar livre, uma risada sincera, uma conquista pessoal ou a gratidão por aquilo que já temos.
É importante lembrar que a felicidade não é constante. Ela é um sentimento que surge e desaparece ao longo do tempo. É normal enfrentar momentos de tristeza, raiva ou frustração, mas é possível aprender a lidar com essas emoções e encontrar um equilíbrio emocional.
A felicidade também está relacionada com a forma como percebemos e interpretamos os eventos da nossa vida. Cultivar uma mentalidade positiva, buscar o autoconhecimento e a autocompaixão, praticar a gratidão e viver o presente são ferramentas importantes para encontrar a felicidade dentro de nós mesmos.
Em resumo, a felicidade é um estado de espírito que está à disposição de todos, independentemente de suas condições materiais. É um sentimento que podemos cultivar em nosso dia a dia por meio de escolhas conscientes, atitudes positivas e uma perspectiva otimista sobre a vida.
Entre linhas
Nas linhas tortas da vida
Eu tento desvendar
Um verso que se atreva
A ser diferente, a inovar
Mas as palavras se enlaçam
E a rima se desfaz
O ponto final se apaga
E a poesia se desfaz
Então busco um novo caminho
Um jeito de me expressar
Sem seguir as regras do soneto
Sem me prender ao tradicional
Quero uma poesia única
Que fuja do comum
Que seja livre e autêntica
E reflita o que sou
Então aqui, entre linhas,
Tento traçar meu pensamento
E justificar o que sinto
Neste poema diferente.
Querido Deus do Universo,
Obrigado por mais um dia de vida, por todas as oportunidades e desafios que nos fortalecem. Guia meus passos, ilumina minhas escolhas e renova minha fé. Que eu possa ser um instrumento de bondade e amor no mundo.
Amém.
Pessoas. A gente se apaga, apega, anula, vive, chora, sorri, morre, transforma, encontra, perde, prende e solta. No fim, a gente não esquece quase nada, pois o que acaba entristece, mas é importante entender que o que não se supera, meu bem, envelhece!
Diz me, diz me porquê? Sempre confiei em ti sempre fui teu amigo e depois dás me uma cotovelada deste tamanho?
Essas palavras que dizes, podem ser apenas uma brincadeira, mas magoam - me profundamente. Eu já avisei eu não sou de ferro.
No fundo talvez todos estejam se sentindo meio vazios, sabe? Fingimos estar sempre muito cheios disso ou daquilo, mas não passamos de copos em incessante progressão que nunca se deixam derramar ou desperdiçar líquido – este seria, no caso, um novo nome para um sentimento de fácil adaptação a espaços diversos.
Nós somos as crianças doidas... Deixa me ser doido, deixa me ser gordo, deixa me ser magro deixa me ser alto deixa me ser como eu quiser, eu sou feliz assim não preciso que venhas dar as tuas opiniões insignificantes.
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