Reflexões sobre lealdade: textos que mostram seu poder

No ritmo...

Quem não faz, jaz?
Então, sendo assim,
Eu vou fazer um jazz.

Aversso.

A mente
Em versos,
Inversamente.

Não mente...

Já tive muitas certezas
E algumas incertezas.
Hoje, inversamente.

O quê?

O que somos
Senão somos,
Senão sonhos?

O que é o amor?

Pedro e
Francis,
Sempre.

Fominha.

Sabe aquele nosso sonho?
Aquele... Pois é,
Comi.

Pedras no telhado.

Se tenho telhado de vidro?
Claro que eu tenho,
Pra ver estrelas cadentes.

Tarde de sábado,
Céu azul de céu,
Nuvens brancas
Passando em
Branca nuvem,
Indo para
Deus sabe onde,
Onde Deus sabe,
Horizonte distante
Cada vez mais perto,
Vento tépido
Limpando a mente,
Amansando o peito,
Aliviando o aperto
De estar tão longe
E tão próximo
Do próximo
Minuto,
Do último
Suspiro.

Riacho Doce...

Água doce do rio
molejo dos olhos
traz pétalas navegantes
que se acomodam tranquilas
na inúmeras orlas dos cílios

olhar de cachoeira,
brilhante no sol a pino,
embala pétalas soltas,
que dormitam sossegadas
nas curvas, formando fios.

E criam desenhos de sonhos
evocam amores distantes
nas águas doces dos rios.

Mensageiras da esperança
as pétalas liberam aromas
tão doces quanto os amores
acolhidos à beira do rio

e a poesia rola solta
na pele umedecida
pela doce água do rio.

Go home? Vai, homem.

Vida é viagem.
Chato são as malas.
É, vam'embora desfazê-las.

Dez encontros?

Viver é buscar,
Mas não, não
Se ache muito.

A parte?

Tão perto,
Tão longe,
Um aperto.

Cara-metade?

No meio da vida,
Um terço nas mãos,
No quinto dos infernos?

Ilusões são frágeis remendos da realidade fraturada.

A tempestade chegou. O céu cinza pingando transparente nas janelas semiabertas. O vento ainda suave levando lembranças e pensamentos, varrendo medos e dúvidas aos poucos. Não há raios ou trovões. Geralmente não temo as tempestades, exceto as humanas.

(In)Verdades.

Tudo é quebrável,
Até as promessas
De amor possível.

Por trás de toda seriedade, existem belíssimos sorrisos.

A gratidão é o êxtase de um singelo momento de elevação

O Tempo é uma partícula do infinito que se eterniza no instante.

Evoluir é ser a razão das próprias transformações.
É tomar posse delas.
É manter-se no controle da liberdade que elas proporcionam.