Lar
Vimebora de lá
Vimebora para meu lar.
Vimebora por não ter destino ou por estar de lado da via dos indignos poetas e excluído da via dos santos profetas.
Vimebora por ter demasiada fraqueza de ser e por não querer algo que me agrade.
Vimebora para meu lar e cá estou sentado na rua dos mortos esperando algum deus ou entidade divina que possa me explicar a hermenêutica da poesia.
Vimebora pois não tenho simpatia, nem sensatez, nem homeomerias que me possa inspirar para uma formulação especulativa e séria da physis.
Vimebora para meu lar e nunca mais voltarei para os trapos que deixei por lá.
Eu sempre quis vir e quis sempre ir, perplexo decidi ir e depois vir.
Vimebora e vimebora por que também não queria permanecer na fumaça do meu corpo, queria queimar sem expelir fumaça, queria um toque a mais de sentido ou de chama sem fumaça.
Vimebora também por não querer fumar cigarros com quem gostava.
Vimebora por querer fumar cigarros com quem amava.
Vimebora por querer também estar perto da tradição e deixar de lado um pouco aquilo que nos liberta dela.
Talvez eu volte algum dia para o lugar de onde vimebora, mas quero estar hoje na gaiola de onde saí.
O conflito dos casais dentro de um lar ou de um relacionamento diz muito sobre a doação de sentido e de elementos construtivos materiais para o lar e para ambos,''ficar''o ficar acontece visto que na maior parte das relações e construções relacionais da modernidade não exitem mais dotes de ambas as parte nem mesmo uma união de familiares pais etc.para construção dessa nova vida do novo casal,ate ai sim a construção do relacionamento deve ser passo a passo.
Me perdi de mim mesma
tentando te reencontrar
Já não sei onde é o meu lar
Estou juntando todos os pedaços
que ficaram pelo caminho
Tentando refazer o meu ninho
Acolher a minha dor
para calar esse grito mudo de amor
Você foi minha primavera
Coloriu minha vida com sua aquarela
Agora sou galho sem flor
Não tenho mais cor
Sou preto e branco
Coração sem comando
Se o mundo fosse meu lar
Se para sempre eu vivesse aqui
Eu iria me desesperar
E nunca iria ser feliz
Aqui existe guerra e muita confusão
Existe ser humano que faz poluição
Quem precisa de amigo é difícil de encontrar
o que é fácil ficar triste, difícil é se alegrar
Um mundo onde a desigualdade rena
E o preconceito predomina
Um lugar onde não existe respeito
Um lugar onde resido
Para residir aqui
Pago um alto preço
Não penso em desistir
Se precisar de ajuda eu peço
Um mundo vão
Coberto de ilusão
Dia e noite tem matanças
Irmãos brigam por heranças
Aqui a crueldade mora
Por causa do seu próprio filho
Sua mãe chora
Aqui não tem brilho
Aqui mora a inveja
E a desilusão
E ainda que ninguém veja
Se multiplica a decepção.
Posso ainda não está em minha casa, mas o meu lar é aonde eu estiver.
Porque eu tenho fé esperança no amanhã!
Ela...
É da luta
Da conquista
Ela é do lar
Do trabalho
Ela é da paz
Da guerra
Ela é companhia
E solidão
Ela é do amor
Inclusive o próprio
Ela é da família
Dos amigos
Ela é colo
E precisa de colo
Ela é mãe
E filha
Ela é dos livros
Series e filmes
Ela é da música
Da fotografia
Ela é sensata
Com dozes de loucura
Ela é mulher
E criança também
Ela sofre
E supera
Ela vibra
E transborda
Ela chora
E ri alto
Ela fala muito
E se cala
Ela se inspira
E inspira
Ela aprende
E ensina
Ela é feliz
E contagia
Ela é dia
E noite
Ela é lua cheia
E lua nova
Ela é tempestade
E calmaria
Ela é altos
E baixos
Ela acredita
E espera
Ela tem fé
E alcança
Ela sonha
E realiza
Lar
Como gostaria de ouvir sua voz angelical... Onde me tira a frieza, e todo o meu mal... De maneira tranquila de todas as manhãs... Onde em uma primavera gélida, saio contigo, e colho maçãs... Seu cheiro me atrai... Meu coração então, contrai... Em um oceano de amor, então, vai ele nadar... Até, o mundo acabar, ou o sol raiar...
Á ti, é onde meu coração, chama de lar...
Confiantes na fé e no amor incondicional Dele, profetize hoje e sempre: O meu lar é o Santuário do Senhor e dessa forma as angústias se dissipam e as orações serão elevadas ao céu por meio do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!
A terra é o meu lar, as estrelas são o meu telhado e a minha religião é a liberdade e o amor fraterno pelo ser humano.
Amanhecer, ó saudade
A solidão é a sombra do dia
Noite, é o seu lar
A saudade é como o sol sem brilho
Lágrimas sem esperança
O que me fere só de pensar.
Estamos na gruta ainda
A gruta que era nosso lar
Queimada está
Toda suja pelo restos
Dos animais e das árvores destruídas
Queimadas, puro carvão
Estamos sem força
Estamos muito machucados
Cansados, com a respiração difícil
Num choro interno
Pela destruição da nossa floresta
Ela com o dom divino se reconstruirá
Mas as perdas foram grandes
Vou deixar ele descansar
Mas, na verdade, eu estou
Muito mais destruída
Sou humana
Ele é um lobo
E vai fazer de tudo por mim
Estou de olhos fechados
Sentindo seu pelo
Sua respiração falha
Mas está aqui
E isso que me importa
Logo nos encontraremos
Com a família
Força teremos
Para recomeçar
Não é do zero
Temos um ao outro.
Lares… Pai… Mãe… ABANDONADOS…
A ti que cá existes, logo os tens;
Pergunto, se TAIS tiveres num lar;
Achas que a ti iriam abandonar?
Por isso atenta bem, onde OS teus tens!
Achas que a ti iriam ABANDONAR;
Tal como, em esta havida pandemia;
Num lugar, bem sabendo que ela iria;
MATAR-TE sem poderem visitar?
Certamente que não, mau filho INGRATO!
Por isso, vai buscar quem te deu ser;
Ou os seus sapatos a ti, irão deixar!...
Porque se o vírus lá OS apanhar;
Mortos e NUS, num saco, se irão ver;
Como irão ver, tal cair-te no prato.
Porque O TOMARES CONTA do teu POBRE PAI ou da tua POBRE MÃE neste momento de pandemia, não é mais que uma OBRIGAÇÃO (...)
Correu no intervalo, brigou na saída, rodou por aí; voltou para o lar bem depois do sol se por; ela não jantou e foi dormir sem velas, presentes ou parabéns.
“Seu corpo é o seu lar,
a sua casa, o seu abrigo.
Cuide, cuide muito,
cuide mesmo.
Não deixe que as visitas
baguncem a sua linda morada.”
Por favor não os deixes lá morrer…
Se tens teus “pobres”: PAI ou MÃE, em qualquer lar;
Corre, mas depressa e vai lá buscá-lo/a;
Porque o deixá-lo/a lá, será matá-lo/a;
Por favor, não O/A deixes em tal ficar!
Acredita, pois, meu primo ou meu irmão;
Que a ti, jamais tais abandonariam;
Tal como, a morrer lá, te deixariam;
Se vissem que ias partir que nem cão.
Partir que nem cãozinho abandonado;
Por ter sido, por seus, pra aí deixado;
À má morte, que a tanta vida apanha!
Quando por tais, tanto fez, tal coitado;
Sempre que ladrou, pra a tais, ter guardado;
E agora, de vós; abandonar ganha.
Filho/a és, (…).
