Lápis
"Prefiro lápis do que caneta para escrever a história de minha vida. Se errar, apaga-se com a borracha do arrependimento; remir e seguir sem borrões."
Já pensei em ser desenhista, tenho um lápis. Pensei em ser cantora, tenho uma voz magnífica. Pensei em ser pintora, tenho tinta e píncel. Pensei em amar, pois tenho um coração; Mas lembre-se que nessa profissão requer, que você também seja idiota e palhaça. Tenha muitas lagrimas, e pouco amor proprio. Que tal ficar desempregada?
O que eu crio com o lápis e o papel vem do coração, de um sentimento que nem eu nem você tem noção, busco palavras mais não acho nenhuma que traduza esse sentimento que na ponta do lápis, mostrando no papel o que seria o 'amor que é pouco, palavra tão pequena pra uma pessoa tão grande e bela, tentarei encontrar mais na certa não encontrei nada que se identifique mais com você do que amor!
Aumenta o som, desligam-se as vozes ao meu redor. Lápis, borracha, papel! É a hora onde a magia aparece/desaparece, onde tudo pode/deve acontecer!
Antes não tivesse acontecido nada. Preferível. Sofreria menos, deixaria meu lapis de olho render mais tempo, evitaria estragar minha pele, aproveitar melhor meu sono. É,mas aconteceu. Chorei, gastei lapis e me prejudiquei. A troco de que é que eu não entendo. Se você de fato se importasse não me machucaria dessa forma. Assume isso. Mas uma coisa é certa. Você me fez enteder a sutil diferença de homem pra moleque. E esse nojo não mais me pertence, porque sinceramente eu não tô nem aí. Voltando ao início, refarço dizendo que preferível sim ter acontecido. Motivos? Não são precisos tantos, mas o melhor deles: é que depois de você eu descobri a identificar o que realmente importa e é necessário na minha vida e foi aí que você saiu de cena.
Lápis ou caneta em mãos e qualquer pedaço de papel vira história, ombro amigo, desabafo, casos, acasos e, até mesmo, lembrança gostosa de se sentir. Pois, quando repleto de palavras, o papel, deixa de ser objeto se transformando em mensageiro.
Novas letras, novos dias,
Na sombra de novos amores,
Velhas alegrias!
Na ponta de lápis gasto
Ideias novas
Sem fronteira, sem hora,
Sim senhora!
Pra começar e acabar.
Sentimentos
Que passam o verão
Furam o inverno,
Despertam no outono.
Preto e branco
Luz do dia colorindo,
O que nunca foi visto
Lido ou sentido.
Sentimentos tortos
Caminhos cruzados, bocas desejadas,
Da meia noite ao meio dia, resto do dia,
Os ponteiros insistem
Gritam e falam,
Sinta a vida!
Nos escritos de minha VIDA, sempre uso o lápis. Escrever, desenhar, rabiscar com lápis é mais fácil de apagar. É simples passar uma borracha. Quando escrevo poemas, frases, desenho os meus anjos, jardins (amo flore(. Busco controlar todos os sentimentos que me cabem As vezes penso em contorná-las com canetas coloridas, mas temo que fiquem marcas para sempre me ferindo profundamente a alma, então continuo a rabiscar com o lápis, pois com o lápis eu apago! Simples assim.
Nesta noite...segurando o lápis a correr pelo papel chego a conclusão que nada tenho...
Tudo aquilo que pensei que tinha ..já nao mais possuo..
Acho que na verdade eu nunca tive...apenas pensei que possuía, sem contudo nunca ter tido..
Tinha um grande amor...que morreria por ele..nao precisei morrer..ele morreu primeiro...
Mais afinal o que e a morte?
Senão uma brusca mudança donde os olhos já nao brilham mais...o sorriso já nao resplandesce mais...e por fim...
O coração para de bater !!!
Me deitei, peguei lápis e um caderno e comecei a escrever. Lendo aqueles versos, achei que não faziam sentido. Apaguei. Resolvi escutar uma música, evitar pensar, sei lá. Por um momento olhei para o teto e sem nada entender comecei a chorar. É que toda vez que a gente conversa, isso acontece. Até quando vai esse capítulo? Quero esquecer, finalizar essa história. Penso em te evitar, mas pra que? De nada vai adiantar. Sua imagem reflete no meu pensamento, quando isso acontece me torno mais triste, faço da minha alma mais frágil, dos meus pensamentos o além (..) Já não quero mais viver com um sorriso falso durante o dia, e durante a noite, me afogar no meu próprio choro. Digo a um amigo que preciso de uma conversa, conto muito superficialmente o que está acontecendo, mas parace que não me entende, não me houve. A minha volta tudo escuro, tudo sombrio, vejo apenas nuvens negras, tempestades intensas. Estou caindo. E me pergunto: " quem me dará um abraço apertado? Quem segurará minha mão ? "
# texto escrito no dia 21-12-2012 as 1:02 da madrugada
"Não vi a lua, nem vi luz.
Busco em meu lápis letras leais,
não ando mais lendo olhos
cansei-me de labirintos,
labirintos de lentes.
Larguei amor em lábios secos,
almas sem luz lubrifiquei.
Decifrei logarítmos,
cheguei lado a lado do nada
lamentando sermos íntimos."
Mergulho
Uma folha em branco
Uma ponta de lápis ou um graveto molhado por alguma tinta qualquer
Um papel vazio de letra é tudo que eu preciso
Para criar o meu mundo e descrever meu coração
Não quero rimar, não quero ser impecável
Apenas desejo mergulhar dentro de mim e me descobrir
Assim como sou
Abstrato, volúvel ou um simples sonhador sem forma
Uma folha sem palavras
Onde colocarei a minha voz
E ela gritará carregando toda uma vida impalpável
Indecifrável, porque quem sabe nem eu mesmo me conheço
Desejo hoje ser tudo o que não posso
Apenas para sentir o que posso desejar
Loucura ou não esse sou, ou talvez o meu eu-lírico
Que freneticamente me convence a ser liberado numa simples folha em branco!
E mais uma vez pego lápis e papel e começo a escrever coisas que, por algum motivo, nunca vou enviar pra você.
- Felicidade pra mim, é quando estou no meu cantinho, só com uma folha de caderno e um lápis na mão, mas na mente um mundo repleto de imaginação!
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