Lágrimas
Ela deita bom eu peito
Pra desabafar
Conta seus problemas
Com lágrimas no olhar
Eu ouço tudo com muita atenção
Mesmo que a solução
Eu não consiga encontrar
Nem todas as lágrimas que derramei foram de tristeza por ter me deixado. Algumas foram de gratidão pelos momentos inesquecíveis que tive com você.
Derrepente expor um sorriso já não é necessário , o vazio não é apenas interno e as lágrimas já não são um incômodo, diálogos com a consciência passaram a ser frequentes e deste modo muitas mentes sãs se tornaram doentes
A SAUDADE QUE BATEU
A saudade aqui bateu,
deixou triste meu coração,
lágrimas fortes escorreram,
dos meus olhos até o chão.
Tô chorando aqui agora,
tô com vontade de te vê,
quero matar essa saudade
que eu sinto por você,
minha razão, meu viver,
você é meu grande mundo
e faz parte da minha história.
Tou sofrendo aqui agora,
por lembrar disso tudo,
como um sentimento bem profundo,
me acabando aqui por dentro,
como se fosse o fim do mundo,
como um vulcão em aquecimento,
para entrar em erupção,
chamas queimam aqui por dentro
e faz chorar o meu coração,
de uma saudade que eu não aguento,
uma saudade de você. ..uma saudade tão enorme,
maior que minha vontade, minha vontade de viver.
Quero você aqui agora, bem pertinho do meu coração
Pra ficar no teu colo e aliviar essa solidão que está em mim...
“AS SETE LÁGRIMAS... DE PAI PRETO”
(Completa)
Foi uma noite estranha aquela noite queda; estranhas vibrações afins
penetravam meu Ser Mental e o faziam ansiado por algo, que pouco a pouco se
fazia definir...
Era um quê desconhecido, mas sentia-o, como se estivesse em comunhão com
minha alma e externava a sensação de um silencioso pranto...
Quem do mundo Astral emocionava assim um pobre “eu”? Não o soube, até
adormecer...e “sonhar”...
Vi meu “duplo” transportar-se, atraído por cânticos que falavam de Aruanda,
Estrela Guia e Zambi; eram as vozes da Senhora da Luz-Velada, dessa Umbanda
de Todos Nós que chamavam seus filhos-de-fé...
E fui visitando Cabanas e Tendas, onde multidões desfilavam... Mas, surpreso
ficava, com aquela “visão” que em cada uma eu “via”, invariavelmente, num
canto, pitando, um triste Pai-preto chorava.
De seus “olhos” molhados, esquisitas lágrimas desciam-lhe pelas faces, e não
sei por que, contei-as... foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me
e interroguei-o: fala, Pai-preto, diz a teu filho, por que externas assim uma tão
visível dor?
E Ele, suave, respondeu: estás vendo essa multidão que entra e sai? As
lágrimas contadas, distribuídas, estão dentro dela...
A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração,
na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que sua mente
ofuscada não pode conceber.
Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na
expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios
merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de
seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos”
nascentes uns após outros...
E outras mais que distribui aos maus, aqueles que somente procuram a
Umbanda em busca de vingança, desejam sempre prejudicar a um ser
semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas,
paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... pobres almas, que das brumas
ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e
calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram
se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra
gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa de Umbanda...
Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis;
mas se olhares bem seu semblante verás escrito em letras claras: creio na tua
Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se venceram “meu
caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...
A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de tenda em Tenda, não
acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam
um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste, como foi grande e como deslizou pesada? Foi a
ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos”de todos os orixás; fiz
doação dessa aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e
todos possam vê-los como realmente são...
“Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal e qual
mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER,
porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”...
“Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas;
observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de
“cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e
Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não
fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm
convicção.
Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE
LÁGRIMAS DE PAI-PRETO!
Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a
dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão
intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
“Mando a luz da minha transfiguração para aqueles que esquecidos pensam
que estão... ELES FORMAM A MAIOR DESSAS MULTIDÕES”...
São os humildes, os simples; estão na Umbanda pela Umbanda, na confiança
pela razão... SÃO OS SEUS FILHOS-DE-FÉ.
São também os “aparelhos”, trabalhadores, silenciosos, cujas ferramentas se
chamam DOM e FÉ, e cujos “salários” de cada noite... são pagos quase sempre
com uma só moeda, que traduz o seu valor numa única palavra – a
INGRATIDÃO...
Um tantinho de riso, um tantinho de lágrima,
um "tantão" de sonho, de esperança, de fé
e cá estamos nós, em compasso de espera,
acreditando que amanhã tudo será diferente.
Novamente sentiremos o sol morno nos aquecendo a pele,
novamente a brisa suave tocará nosso rosto
e enfim perceberemos que, antes disso tudo,
mal nos dávamos conta do quão maravilhoso era
sentir a brisa, o sol, os dias ...
Cika Parolin
Te nego qualquer lágrima,
rejeito teus argumentos.
Talvez diga que sou fraca,
mas falsa, nem por um momento.
Amei, fui longe à entrega.
Rompendo as milhas da separação.
Meu coração pesava ouro,
tratado sem afeição.
A cada decepção vinha um novo sentido.
A cada dor um despertar.
Me misturei a tua frieza,
e me vi jogada à escuridão.
Dá força divina veio a cura,
reluzindo meu interior!
Afastai de mim a frieza humana,
e a fraqueza emocional.
Em terra de egos, corações são rígidos.
Sigo plena no meu mar emocional
Desfruto das tuas lágrimas que me são oferecidas,que me lavam o meu corpo,que me purificam o sabor que me refrescam de sentimentos puros.
Aqui no meu canto sinto o meu tronco,agasalho-me
Ver não vejo
Escutar não escuto
Sofrimento que absorvo e o sinto na pele,porque todos choramos,todos sofremos em silencio naqueles momentos só nossos,íntimos,esperando sempre o nosso outro eu,a nossa outra alma,o nosso próprio abraço.
Já tive dias de sol,outros de tempestade,outros ainda de felicidade da qual ainda mantenho sempre as raízes bem junto a mim,das quais espero rebentos para que um dia se possam erguer a meu lado,e estas lágrimas que sejam passageiras,que sejam únicas,que o sinta bem na pele para poder isso sim crescer e me tornar em alguém único.
Sinto em mim um amor,que me e dado por quem passa,que me admira,que me fotografa,deixei-me fotografar hoje assim não se nota o meu choro por mim ate ao meu pé,assim se disfarça totalmente o meu diário de uma flor,da qual um dia me irão colher para fazer a alegria e a felicidade de alguém.talvez acabe num arranjo de mesa,ou então para ser oferta a uma mulher,ou mais ainda para um sentir saudade de alguém que partiu mas de certeza irei encher o olhar de quem me usou para transmitir o pequeno gesto de amor que está faltando hoje em dia nos humanos.
Assim me chamo Flor
Assim te Fotografei hoje para recordar para sempre
Assim estarei sempre no teu coração Paleka
(Adonis Silva)2020)
Me diga em poucas palavras
Cada motivo que antecederam suas lágrimas
Afim de curar na raiz, todo mal que lhe causaram
Me chame como quiser, estou aqui, e isso basta
Comprometo meus dias entre a dor e agonia
Te dar uma vírgula seguindo passos infinitos
Com possíveis harmonias.
As lágrimas que caem nunca bastam
E todo sofrimento nunca cessa
E todos aqueles que se afastam
Já não fazem mais parte
De um todo
Um todo despedaçado
Que ao som de uma música
Se reconstrói
Não parecendo estar mais quebrado
Mas a doce ilusão
Da recomposição
Nada mais é que um flash
Uma visão do que passou
E então tudo
Novamente se despedaça
Trazendo à tona
Todo sofrimento e desgraça
Para que nunca esqueçamos
Que os nossos sofrimentos
São nossos
E nunca nos deixarão
Não chores! As vossas lágrimas não (resolverá) os seus problemas, apenas amenizará a sua dor. Seja forte!
O MEU LENÇO
Leonildo Alves de Sousa
Enxuguei tuas lágrimas e guardei o lenço
Fiquei com ele para não esquecer de ti!
Quando fico triste, melâncolico e tenso...
Pego nele, me acalmo e volto a sorrir!
Amasso o lenço entre os meus dedos
E com carinho sinto as tuas lágrimas!
Do lenço, exala um agradável cheiro
Dos teus olhos lindos, inenarráveis!!!
O meu coração se comoveu de verdade
Vendo você partindo tensa e deprimida...
Mas, você é uma pessoa sem maldades
Importante e fundamental na minha vida!
Se bem me queres o tanto que te amo!
Creias, o vazio arrasador está comigo...
E, me faz participar desse teu drama
De solidão, de saudades e de castigo!
Mas, o meu lenço me consola sempre!...
Ele é a tua bela e insubstituível presença
Coloco-o sobre o meu peito impaciente...
E sinto um pouco de paz na tua ausência!
Não vou me separar do meu lenço
Nem vou deixar que ele fique seco!
Enxugo meus olhos e, triste penso...
O quanto te quero, te amo e te desejo!
Durmo cheirando o lenço toda noite!
Faço dele o meu travesseiro preferido
As angústias, as dores e os açoites
Amenizam a saudade que tenho vivido!
Ah! que saudades! quando vais voltar?
Faz tempo que não dás sinal de vida...
Mas, eu e o lenço estamos a te esperar
Para acabar essas lembranças sofridas!
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