Lago
Cavaleiro do lago
Entre a neblina
E o som da brisa no lago
Pairava a imagem de um cavalheiro
Armadura dourada e espada afincada
Na solidão daquele momento
Nada mais que seus próprios tormentos
Não havia como disfarçar diante
Do reflexo daquelas águas
Pouco tempo depois um toque cândido
Na sua armadura de metal
Era rainha que lhe jurava amor...
Pobre cavalheiro do lago...
Aquele amor pesava sobre ele
Mais do que a traição à Távola.
NÃO TENHAS MEDO DE AMAR
Não terás medo de amar na travessia do lago,
Quando tu tiveres enlameada no meu amor,
Verás que o temor é menor que o meu afago,
Aceitando a necessidade com o meu labor.
Que jamais rejeita o teu fracasso anterior,
Enxugando a tua desvalorização agüentada,
Da execrável auto-estima que por lá ficou,
Agora, eu só quero fazê-la toda bela e amada.
Tu. Alteza de todos os campos perfumados,
Vês que até o sol aceso tem lá os seus dias,
Outrora nasce e morre por trás dos alambrados,
É preferível excesso de amor do que a flor do ódio.
Amor! Vamos nesse galope açoitando as nuvens,
Assim, dar-te-ei proteção abundante por toda a vida,
Afastando-te desse cálice as meras frustrações,
Aonde penetras nas minhas águas sem decepções.
Solte e liberte nas asas dos meus ventos o amor,
Abolindo a timidez que aprisiona todo o teu “eu”,
Sem riscos e experiências fraquejadas não amarás,
Fluindo a insegurança pessoal, tu serás incapaz.
Não terás medo de amar os novos lábios que beijam,
Que tu esqueças as lembranças sofridas do passado,
Não poderás alinhar os teus olhos tristes nos meus,
Afinal de contas, eu sou outro que ainda não te amou.
Se tu pudesses abrir a janelinha da oportunidade,
Tu verias que amo de tal forma que ninguém não amou.
Serei o primeiro e único de todos os continentes,
Para abarcar sem fôlego o beijo que ainda não ajoelhou.
Se eu nasci para amar e apreciar o teu rio de rosas,
Não. Não me comparas com a velha embarcação,
Onde navegaste e afundou no duelo sofrido do desamor,
É...é isso mesmo. Eu só quero é viver contigo fazendo amor.
Um céu, um lago, um vento, um desejo, e um beijo
Isso tudo para mim parecia tão perfeito
Era tudo tão bom e encantador
Foi no colo dessa menina
Que um dia conheci o amor
O Amor
Contemplo o lago...
Autopsicografia
Basta Pensar em Sentir
Basta Pensar em Sentir (em gif animado)
Cai Chuva do Céu Cinzento
Chove (em gif animado)
Eu amo tudo o que foi
Poemas ao vento
Tenho tanto sentimento
Teus olhos entristecem
Abat-Jour
Abdicação
Abismo
A Grande Esfinge do Egito
A Minha Vida é um Barco Abandonado
A Morte Chega Cedo
Andei Léguas de Sombra
Ao Longe, ao Lua
Mais Poemas de Fernando Pessoa
Fui o silêncio do lago
ao amanhecer quando os sapos,
escondidos por entre os aguapés,
paralisam-se numa paciência de presa e predador
dessa desta cadeia alimentar;
e o silêncio dos monges
que oravam solidários
na solidão dos mosteiros.
E ouvi,
além de uma
música suave que vinha das águas,
o sorriso da alma libertada das prisões dos desejos.
Trecho do poema “Já fui silêncio”
Meu Sonho
Meu sonho é estar com você...
Meu sonho é te amar na beira de um lago...
Meu sonho é dizer, olhos nos olhos, o quanto você é importante pra mim...
Mesmo que virtualmente, meu sonho é poder te dar
tudo o que uma pessoa apaixonada pode dar à pessoa amada...
Enfim... Esse é o meu sonho...
É a minha vida...
É o meu mundo...
Só uma pessoa pode me dar isso:
Você !!!
Sentei a beira do lago.
Pra refletir sobre a vida.
Fiquei de cabeça baixa.
Pensando em minha querida
Escutando a natureza.
Eu percebi que ali.
Só havia paz e beleza.
Flores, belos colibris.
E enquanto eu refletia.
Passava o tempo por mim.
Pássaros belos cantavam.
Melodias lindas, sem fim.
E tudo ao meu redor.
Foi ficando colorido.
Já me sentia melhor.
Cheguei triste e casbibaixo.
E quando então dei por mim.
Tristeza foi rio abaixo.
Fui embora para casa.
Pensando naquele dia.
Que somente a natureza.
Devolveu-me a alegria..
Nirvana - Lake Of Fire - Lago De Fogo
Para onde as pessoas más vão quando elas morrem?
Eles não vão para o céu onde os anjos voam
Eles vão para o lago do fogo e fritam
não os verá até 4 de julho
Eu soube de uma senhora que veio de Deluth
Ela foi mordida por um cachorro com um dente violento
Ela logo foi para seu túmulo
Voou para longe e uivou na lua amarela
Pra onde as pessoasm más vão quando morrem?
Eles não vão para o céu onde os anjos voam
Eles vão para o lago de fogo e fritam
não os verá até 4 de julho
Pessoas choram, e pessoas gemem, procuram por um lugar árido
Que chamam de suas casas, tentam achar um lugar para descansar seus ossos
Enquanto os anjos e os diabos tentam descansar o seus (próprios osso)
A montanha e o lago
É um lago azul, tranqüilo, pequenino,
sereno, cristalino,
bem ao pé da montanha distante, onde o vê...
Da sua superfície sempre calma
nada perturba a suave placidez
De súbito, uma pedra vem rolando
e sobre as águas cai...
Uma onda, uma outra mais se vão formando
e em círculos concêntricos crescendo, aumentando,
chegam até as bordas, e a primeira
transborda... e sai...
a alma da gente é assim, é como um lago
bem ao pé da montanha do destino,
com a sua superfície transparente...
Vem a pedra rolando e a água perturba,
os círculos se vão formando, vão crescendo,
e de repente,
as lágrimas transbordam uma a uma
pelos olhos da gente
Sabe quando você olha para dentro do lago, vê o reflexo e tem a nítida sensação que vai morrer?
Na imensidão dos meus pensamentos e na profundidade dessas águas. Descubro tardiamente que estou me afogando. Clamando por socorro, mas o milagre não vem da forma que
se espera. Nem todos poderão pisar sobre o tempestuoso mar ou andarão firmes sobre os oceanos.
Talvez por isso não devemos ter medo do terror que se anuncia perante os olhos.
Pois não saberemos se estamos seguros até que momento que colocarmos os pés para fora do barco.
Te toda forma encontraremos a paz seja de espirito ou no fundo das águas.
No coração do jardim um lago oculta meu espirito,
pois ele não poderia confessar o crime...
Os ventos jamais permitiram que suas águas
fossem calmas desde então...
Um lago de águas revoltas,
onde o brilho das pedras torna a sua
superfície em um espelho,
uma forma de ocultar minha face desfalecida
em seu coração...
O inverno chegou e a juventude fugiu da paisagem,
e minha áurea pálida trouxe a neve
até congelar toda o cenário...
Neste jardim os pássaros cantam tristes agora,
aqui onde a serpente jamais rastejou até ser lançada ao pó.
Aqui onde nenhuma ave de rapina fez seu ninho
até a chegada da escuridão...
Onde o cervo jamais havia conhecido o medo,
até o momento em que do coração da caverna rugiu o chacal...
E eu me tornei um espirito das águas,
inanimado entre as memórias que ficaram no reflexo
que me devoraram fazendo de min seu coração.
MEU POETA:
No lago profundo da tua sensibilidade...
Sinto a plenitude da poesia: da saudade acompanhada,
que descreves com paixão a quem não conheci...
Posso ouvir:
O colibri sorrindo, conduzindo o enredo solitário...
Cenário contemplado por aqueles que te veneram...
Maestro rege os versos que a ti dedico...
Não se perca em risos ao perceber a fragilidade inocente...
Carente de amor, do calor que aquece os corpos na madrugada...
São palavras cultivadas no passado que vive em mim...
Porque é assim que me sinto:
Tocada pela emoção que por vezes me faz chorar...
Ao viver a ilusão dos poetas...
Quem me dera ser a razão da tua inspiração, como eres para mim agora...
Viver na tua memória como vives na minha...
Porque trocamos poesias em silêncio...
Vivemos o amor que sonhamos; mas não sentimos o amor que desejamos...
Ao admitir a saudade de um passado que não passou...
Ao recusar um presente que nos machuca...
E não ver o futuro que nos espera...
É assim que descreves a saudade ao compor a tua obra prima...
Uma das muitas que me facina...
Confesso a admiração que a outros não revelei...
Aqui deixarei a homenagem a meu poeta amado... PABLO NERUDA
Lágrimas de Sangue
Pisando de pés descalços no lago,
Distante de tudo que é seu,
Respirando ares distintos,
Quem canta agora sou eu!
A chuva que queima sua pele.
Oh Senhora! Se desespere!
Enquanto seu ódio vai embora pelo ar...
Enquanto o sangue o sangue das cordas que toco...
Nunca vai deixer de escorrer....
Um dia vai secar.
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