Juventude e Política
Acredito que a humanidade precisa sim de um milagre, o milagre da inteligência, para que possam no mínimo julgar a própria condição em que se encontram.
A verdade liberta, a transparência posiciona, a palavra abre portas e a disposição coletiva consagra.
Muitas das vezes paro para refletir, àqueles que não trabalham são marginalizados pela sociedade, a sociedade paga o seu imposto, e por sua vez paga caro por sofrer com a corrupção dos seus representantes político, sanguessugas do plenário.
Tudo que o Estado quer é dividir a sociedade em direita e esquerda, para assim ter o controle sobre ela.
O fanático político é antes de tudo um falido. Julga que seu fracasso seja culpa de alguém; porém, deve-se à sua incompetência. Ele transita somente entre dois polos: odiar aquele que supõe ser o responsável por seus infortúnios e idolatrar um 'salvador da pátria'. De tempo em tempo, troca de culpado e de ídolo. Na maioria das vezes, o idolatrado do passado transforma-se no odiado do presente. O idólatra não reconhece seus equívocos. Em vez de construir, conserva-se de dedo em riste. Trata-se de um tolo que enxerga apenas uma perspectiva, porque passa a vida menosprezando o conhecimento sistemático, real algoz de sua desfortuna. Além disso, é hipócrita; defende moralidade sem praticá-la. É uma escória social!
Os intelectuais podem gostar de pensar em si mesmos como pessoas que "falam a verdade ao poder", mas muitas vezes são pessoas que falam mentiras para ganhar poder.
"Quando as pessoas começarem a ignorar a dignidade humana, não demorará muito para que comecem a ignorar os direitos humanos."
O mundo está dividido entre conservadores e progressistas. O negócio dos progressistas é continuar cometendo erros. O negócio dos conservadores é evitar que erros sejam corrigidos.
Se comprometeram
de cuidar da sua
dor e pelo jeito
não cumpriram,
e cheguei crer
que iam levar
você a sério.
Na falta a quem
recorrer,
peticionei
ao poeta da multidão
porque vivemos
num mundo sem coração.
De ti não mais falaram,
fui procurar ler
na Sebastiana
e não li nenhuma
notícia ou indício,
não sei se estás vivo
ou te mataram.
Direto da estação
Da história envio
E repito o recado:
Da trincheira eu
Sou o último soldado.
Jamais terei o meu
Espírito descansado
Enquanto não ver o
General bem tratado,
E sobretudo libertado.
Como o tabaco fino
Que fascina e vicia,
Os meus versos são tudo
Aquilo que não havia
Sequer um dia imaginado.
