Juventude e Política
Alguns choram por ver outros sorrir e outros sorriem por ver outros chorarem, quando deveriam sorrir com os que se alegram e chorar com os que choram.
Há os que choram e sorriem ao mesmo tempo, mas só se vê ou o choro ou o riso e não se sabe se é de verdade.
PAZ ARMADA
Eu quero a paz mas quero a paz pra todo mundo
Vivem dizendo na tv que existe paz na favela mas que balela só vejo gente morrer
Pena de morte mesmo que seja ilegal a bala da conta desse juízo final
E morte se modernizou largou a foice e agora usa o fuzil ceifando qualquer pobre que ousa dar um piu
E se eu vivo a paz alguma coisa tá errada é porque dentro da favela ainda se vive a paz armada
10 ANOS EM OLINDA
Querida Jéssica,
Não se trata de quanto tempo eu estou em Pernambuco, mas sim de quanto tempo eu me neguei a me envolver com a política. Faço militância política há muitos anos. No período em que saí de São Paulo, devido às decepções políticas que tive na época, continuei me envolvendo, mas apenas nas políticas nacionais, relacionadas ao governo Lula e aos nossos ministérios. Ignorei completamente qualquer instância municipal e até estadual.
Quando cheguei a Pernambuco, há 10 anos, e agora em 2024 completo 10 anos aqui, continuei sem me envolver com a política local, até porque eu não conhecia a cidade e estava passando por um processo de adaptação. No entanto, a militância está no sangue da gente; é algo que fervilha dentro de nós.
Comecei a trabalhar como camelô na praia de Olinda, em uma área frequentada por pessoas de classe A, militares e até extremistas. Automaticamente, meu lado militante começou a despertar. Levava a bandeira do movimento negro, do arco-íris, do movimento LGBTQIA+, além de outras bandeiras, como a "Lula Livre". Foram tantas bandeiras que às vezes colocava três ou quatro no mesmo dia, incluindo a do MST.
Fui conhecendo pessoas, mas ainda assim, não me envolvia com a política local. Até que veio a campanha de Teresa Leitão.
O comitê de Teresa Leitão ficava no centro de Olinda. Eu já a conhecia de algumas ocasiões em que ela esteve acompanhada da então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, em visitas à cidade. Por isso, decidi ir até o comitê para falar com Teresa, já que a conhecia de São Paulo, onde ela havia estado com Luiza Erundina.
Eu não via Teresa Leitão há muitos anos e não tínhamos uma amizade próxima. Observava a aproximação dela com a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, e o tempo foi passando. Foi nesse contexto que conheci Dona Ana. Eu disse a ela: "Não quero saber de política, não quero saber de política. Vou segurar a bandeira aqui, como todo mundo está segurando bandeira, e está todo mundo ganhando um troquinho, ganhando R$ 100 por semana dos partidos de direita, né?" Mas eu não ganhava um centavo. Segurava a bandeira porque queria participar da campanha de alguma forma.
Estando ali das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, eram 12 horas diárias, de domingo a domingo. Aquele ponto acabou se tornando um espaço de encontro para o pessoal do PT. Começou a aparecer gente do PT, e fizemos algumas atividades, uma delas foi um aniversário simbólico para Lula, que reuniu em torno de 150 a 200 pessoas. Foi uma coisa belíssima; até hoje tenho lembranças muito boas daquele dia.
Ali, comecei a me envolver um pouco mais, mas, mesmo assim, ainda resistia. Dona Ana estava sempre lá na barraca, até que, aos poucos, fui me aproximando mais, conversando com Teresa Leitão, e comecei a me envolver de novo na campanha. Era a campanha coletiva de Olinda, com Dona Ana, Paulo, Breno Almeida, e uma moça cujo nome não me recordo. Foi assim que conheci Vinícius e outras pessoas.
Apesar disso, eu ainda era muito preso ao meu trabalho, com 12 horas diárias, das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, com pouco acesso à internet e à informação. Vivendo naquela bolha da praia, meio que diariamente, você acaba sabendo que existe um mundo político acontecendo. Eu continuava acompanhando as questões do governo federal, mas não me ligava muito na política local. Além disso, em termos de mídia e propaganda local, somos péssimos. Basicamente, só recebemos notícias do que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Sul; aqui no Nordeste, a cobertura da mídia progressista de esquerda é muito ruim.
Enfim, acabei me envolvendo, e agora estou de volta, já envolvido de tal forma que não tem mais volta. Vamos à luta, porque voltei para ficar. É claro que sou uma pessoa limitada, por conta dos meus problemas de saúde, o que me impede de participar de determinadas coisas para que não aconteça algo fora do meu controle. Por isso, meu conhecimento é extremamente limitado, e na maioria das vezes prefiro me calar e ouvir, para aprender com vocês e adquirir maior conhecimento sobre política local, estadual, e sobre a história do Nordeste. É mais ou menos isso.
Fernando Kabral
O helicóptero que socorre as vítimas, também pode ser equipado para fazer mais vítimas. Assim funcionam as Leis.
"É simplesmente impossível uma ditadura de esquerda ou de direita, se instalar, num país onde haja uma imprensa combativa e vigilante, um povo unido e destemido, e suas forças armadas leais à pátria. Qualquer tentativa, ficará marcada por um episódio sangrento onde novos heróis se levantaram e se tornaram um símbolo de bravura e inspiração para gerações futuras."
Um país realmente livre não tem prisão perpétua, pena de morte e nem espalha guerras. Não se deixem embriagar por retóricas ideológicas.
Existe um limite de fazer oposição: criticar as ações quando merecerem ser criticadas sem desmerecer as instituições.
Para felicidade dos políticos, a única preocupação do brasileiro é religião, futebol e a novela das nove.
O poder, simplesmente poder, nada além de poder. Esse é o agente revelador do caráter humano.
Os verdadeiros laços de amizade são forjados em momentos de vulnerabilidade. E os inimigos surgem aos montes quando estamos fracos. Mas, para quem está no poder ou detém o poder é fácil comprar os inimigos e barganhar com os vassalos. Difícil é manter a lealdade e influenciar pessoas para seguirem o seu legado.
#th_historiador
O povo não é OTÁRIO...
Assim, não apoia um MERCENÁRIO...
Nas urnas ele sabe que foi enganado...
E, agora, sente que está desamparado...
Entenda usurpador: TODO O PODER EMANA DO POVO...
Portanto, esse povo, só vai apoiar um Presidente PROBO!!!
Nem sempre a união faz a força. Quando as estruturas hierárquicas sacrificam a individualidade em prol da organização e do controle, vemos exemplos claros de discórdia, tais como, o militar que limita, a religião que regionaliza e a política que policia.
Aqueles que escolhem "lados", sejam eles quais forem, são realmente estúpidos, pois não existem lados ou ideologias maiores do que a própria razão.
Parece que quando há suspeitas de grandes catástrofes humanitárias para acontecer, cria-se "grandes descobertas" para entreter!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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