Juventude e Política
Com uma classe política, medíocre, incompetente e corrompida, com um povo ignorante, apático e venal, aonde é possível encontrar inteligência para a solução dos problemas da nação ?
"POLITICA E POLÍTICOS."
Está mais fácil achar um alfinete nas matas da floresta amazônica do que conseguir o milagre de conhecer algum politico de alto escalão honesto.
A democratização da cultura é sempre uma política autocastradora. Num primeiro momento ela consiste em distribuir entre as massas os bens culturais mais altos antes desfrutados só por uma elite, mas logo em seguida as massas não aceitam mais os bens culturais escolhidos pela elite e passam elas próprias a escolher os bens que desejam. O resultado é que voltam a consumir os mesmos bens inferiores que recebiam antes da democratização, ou outros ainda piores. Os bens mais altos voltam a ser privilégio de uma elite, não porque sejam sonegados às massas, mas porque as massas não os desejam. Isso é universal e inevitável.
Estamos vivenciando no nosso país uma situação política caótica, onde os princípios constitucionais, a moralidade e a legalidade estão se relativisando, de uma forma tal, que vemos vários líderes importantes revelando que essas praticas escusas são comuns a todos, e não tem do que se envergonhar. É uma inversão de desmoralização absurda dos valores, onde os errados passam a ser os certos.
O papel da oposição política é aparar as pontas que machucam a Sociedade.
Lixar entre si as unhas que exorbitam na prática e no imaginário do Governo.
Na política brasileira as pessoas se vendem pelos seus próprios direitos.
Em homenagem ao meu professor Anibal.
Não importa o que você é!
Não importa a sua religião, raça, a política que segue...a sua SEXUALIDADE.
O que verdadeiramente importa é que sejas feliz da forma que você mais julgues certo!
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
Se os Brasileiros aplaudissem , reclamassem, protestassem,
exigissem da nossa política, educação, art., saúde e meio-ambiente, como
se faz no futebol teríamos não só um time vencedor e sim um país inteiro!
Política não é falar mal do outro. Política é conversar, é escolher de forma racional e de uma lógica do bem o melhor para o coletivo.
Nossos governantes são continuistas, não há novidades na nossa política. Infeliz aquele que vê a política como uma ciência. A política nada mais é que um grande engôdo, um jogral de manipulações bizarras e atitudes insólitas.
Na política, em linhas gerais, a melhor definição para Governo e Oposição é uma só: Um rouba e o outro fiscaliza para depois roubar. Existe um modelo de governo para os honestos?
Nessas horas em que a política tradicional e seus fiéis representantes estão em xeque-mate, é sempre bom relembrar o passado e colocar definitivamente no lixo da história o que não se deve nem cogitar como alternativa.
"Um dia me perguntaram o que eu acho da política, respondi: 'A política é o reflexo da sociedade. Não há político honesto se não há cidadão que corresponda'".
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