Jostein Gaarder

Cerca de 100 frases e pensamentos: Jostein Gaarder
Jostein Gaarder (1952) é um escritor norueguês . Ele é autor de romances, contos e histórias infantis.

A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos.

Jostein Gaarder in O mundo de Sofia

Tinham se passado mais de dez anos, mas a frustração ainda continuava dentro de mim.

Uma vez ou outra na vida, a gente precisa suportar um pouco a saudade.

Quer se vire para trás, para o lado ou para diante, tudo lhe é duro. Só em vós ela descansa

Todas as estrelas acabam caindo. Mas uma estrela é apenas uma pequenina centelha do grande facho de luz que há no céu.

Só através do equilíbrio e da moderação é que podemos nos tornar pessoas felizes ou "harmônicas".

Eu não quero que justamente você passe a pertencer ao clube dos apáticos e indiferentes. Quero que você viva uma vida instigante.

⁠A pergunta não é se existimos, mas o que somos e quem somos.

De qualquer maneira, estou isolado, como sempre estive. Parece-me mais triste viver isolado no seio de uma grande cidade do que numa pequena ilha do Pacífico.

"Este povo, que andava nas trevas, viu uma grande luz", afirmou o profeta Isaías, "aos que habitavam na região da sombra da morte, nasceu-lhes o dia."

Os cínicos diziam que a verdadeira felicidade não depende de fatores externos como o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efêmeras. E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida.

Posso responder resumidamente: o homem só é feliz se puder desenvolver e utilizar todas as suas capacidades e possibilidades.
Portanto, toda e qualquer decisão unilateral deve ser recusada. Se Aristóteles vivesse hoje, talvez ele dissesse que a vida de uma pessoa que só cultiva o corpo é tão unilateral - e portanto tão lacunosa - quanto a vida de outra que só usa a cabeça. Ambos os extremos são expressão de um modo errado de viver a vida.

O Mundo De Sofia

(De Jostein Gaarder, por Marino, Ricardo, Rafael e Thiago)

O Mundo de Sofia, editado pela primeira vez em 1991, é um dos livros que continua a encantar todo o tipo de leitores. Mesmo depois de todo o êxito inicial e de se ter tornado quase de imediato um best-seller, continua a ser lido, hoje em dia, por milhares de pessoas, em particular por jovens. O autor, Jostein Gaarder, professor de filosofia do secundário, conseguiu de uma forma original desenvolver uma aventura cheia de reflexões e perguntas através da história da filosofia desde o princípio dos tempos.
O objetivo principal deste livro não é, segundo o nosso ponto de vista, relatar ao leitor a evolução da filosofia ao longo do tempo, mas sim fazer com que este não seja tão indiferente àquilo que o rodeia. Isto é conseguido através das respostas dos grandes filósofos às questões que sempre afligiram o mundo.
A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente.
Quem és tu?, De onde vem o mundo?, Haverá uma vontade e um sentido por detrás daquilo que acontece?, estas são algumas das perguntas colocadas a Sofia durante aquilo que irá ser um verdadeiro curso de filosofia. Este curso foi oferecido a Sofia por uma pessoa que ela não conhecia mas que acabou por se tornar rapidamente num grande amigo. Através dele, Sofia viaja até 600 a.c., onde encontra os primeiros filósofos, e a partir daí segue o rumo da história dos homens e o evoluir da mentalidade e do pensar filosófico. É por meio do seu professor de filosofia que Sofia conhece Sócrates, Aristóteles, Descartes, Spinoza, Kant, Hegel, Marx, Freud, entre muitos outros.
Mas a história de Sofia e Alberto (o seu professor) não fica por aqui. Ao mesmo tempo que se vai desenvolvendo o seu curso de filosofia, as duas personagens vão-se apercebendo da existência de outra realidade para além daquela em que vivem.
É uma história composta de muitas outras, que nos faz pensar se não seremos também nós apenas personagens duma história que um dia alguém escreveu. É nesta perspectiva que o autor faz aparecer na mesma realidade que Sofia personagens como o Capuchinho Vermelho, Aladino ou o João Ratão, todas elas criadas um dia por alguém que lhes era superior e que lhes restringia a existência a uma simples história infantil. Depois de criadas, todas elas são obrigadas a viver num plano de existência paralelo. O mesmo aconteceu a Sofia e Alberto, que no fundo não passam de duas personagens duma aventura na filosofia.

Inserida por Filigranas

Não é uma pergunta boba se você não souber responder.

Não é fácil encontrar uma pessoa numa cidade grande, e muito menos cruzar o caminho dela quando a gente quer. E as vezes é justamente isso que a gente quer. Mas quando duas pessoas estão empenhadas em se procurar, não é nenhum milagre elas acabarem se encontrando.

Inserida por valdantas

Para muitas pessoas, o mundo é tão incompreensível quanto o truque do mágico que tirou um coelhinho de uma cartola que estaria vazia.

Inserida por jennifer_texeira

Às vezes, sentir falta da pessoa que está na cama com você dói mais do que a saudade de quem está em outro continente...
(Saul Belezza - trechos de livros - O Castelo nos Pirineus (Jostein Gaarder)

Inserida por SaulBelezza

"... De nada serve acreditar que algo está certo se isso não contribui para ajudar uma pessoa em aflição...!".

Inserida por profeborto

Existe um mundo. Em termos de probabilidade, isso é algo que esbarra no limite do impossível. Teria sido muito mais fidedigno se, por acaso, não existisse nada. Nesse caso, ninguém teria começado a perguntar por que não havia nada.

Inserida por cauech

Quando eu morrer, o mundo terá se livrado de um louco. Ou isso, ou ele terá perdido o único normal. E então não terá mais importância quem era louco aqui, o mundo ou eu. De qualquer forma, o mundo terá a última palavra.

Inserida por thiagorocha22