Jorge Luiz Borges Felicidade
Eu e minha dificuldade de me expressar
Sim, eu sinto dificuldade de qualquer coisa que me faça expor meus sentimentos, mas na verdade não quero falar da minha "dificuldade de me expressar” até porque hoje essa "dificuldade" não está fazendo parte de mim. Hoje ela me deixou! Ela resolveu me deixar por um momento, resolveu me libertar apenas um instante dessa minha agonia... Resolveu ver se eu pulo de um abismo ou apenas resolvo encarar os fatos, fatos que tão simples de acontecer, mas tão difícil de entender.
Ela quer que eu pare de lamentar coisas passadas, quer que eu perceba que estou presa no passado e esquecendo o presente! Tornei-me uma pessoa incógnita para mim mesma, uma pessoa que ficou por anos trancada e escondida por meus próprios sentimentos, sentimentos que por sua vez não tão bons, e nem tão ruins. Mas me questionei sobre isso, eu realmente quero essa "liberdade”? Eu quero realmente que essa "dificuldade" vá embora? É, eu não sei... Não sei se quero, pois tenho receio da minha escolha, que talvez fosse pular de um abismo, sentir a sensação dos meus cabelos ao vento e de uma vista que poucos teriam, afinal, essa seria a escolha mais fácil.
Minha questão fica entre linhas, sem saber realmente a resposta.
Mas ainda bem que ela está voltando, ela a "dificuldade" me deixando quieta, do jeito que talvez eu devesse estar, ela vai me amparando com o meu mundo fechado e sem escolhas.
Deitei na minha cama, coloquei minha cabeça sob o travesseiro e pela primeira vez em muito tempo, meu primeiro pensamento não foi você. Pode ter sido o terceiro, ou o quarto, mas não foi o primeiro. Pela primeira vez em muito tempo, meu coração não ficou inquieto, não ficou agitado. Não teve alvoroço, ficou em paz. Sinceramente não sei dizer quantos dias ou meses já se passaram, só sei que chegou um momento em que percebi, que ficar contando e relembrando não era saudável para mim. Ficar relembrando me incomodava, me machucava. Mas não pense que foi fácil, não foi nem um pouco. Foi duro, foi difícil, parecia até impossível. Achei que a dor não fosse embora, achei que ela ficaria ali, remoendo o meu peito e me impedindo de esquecer. Por um bom tempo quase desisti, cheguei a pensar que não era forte o suficiente e que não iria suportar. Mas suportei, e suportei demais. Engoli muito choro, suportei muita dor e respirei fundo. até conseguir disfarçar e controlar o quanto tudo me afetava. Fui disfarçando, evitando, fugindo e fingindo que tudo havia passado, até agora, que me toquei que realmente passou. Já não me afeta mais, não como antes. Já não é mais a prioridade dos meus pensamentos e nem do meu coração. Aquela angústia, aquele aperto no peito, se dissolveram. Ainda restam sentimentos, na verdade já não sei nem dizer se são sentimentos ou sensações, lembranças que ainda restaram. Aquela sensação dos bons momentos que passaram e principalmente aquela sensação de dever cumprido. Tentei, fiz o meu máximo. Passei até dos meus limites, mas a vida me deu uns tapinhas na cara e me fez ver que não era para ser, não tinha como dar certo. Aquela sensação de passou o que tinha que passar, foi só mais um capítulo da minha vida, um capítulo que já se encerrou.
Meu sonho ja não é mais uma grande arvore que sofre no inverno, sem folhas nem frutos, somente galhos, tronco, e raízes presas no chão.
Em um belo dia, em um bom estante, no momento certo da vida, aprenderemos a não ser como os outros querem que sejamos, mas seremos apenas um "EU no mundo". E esse "EU no mundo" pode fazer toda a diferença, dentre tantas adversidades existentes.
Ensinar HISTÓRIA não requer apenas domínio de conteúdo, mas também a sensibilidade sobre a realidade existente no qual se ensina. Na verdade aprendi na universidade que o professor não é apenas aquele que ensina ( muitas vezes ele desensina), mas é aquele que aproxima o aluno do conhecimento.
A FILOSOFIA que está mais viva do que nunca em nossos dias, se faz presente na universidade apenas com características superficiais. Explico: A História nas universidades, bebeu muito Nietzsche, contudo quem ganhou destaque foi o Michael de Michel de Foucault, esqueceram do Jacques Derrida que muitas vezes é bem mais interessante.
Existem muitas folhas em meu quintal. Todos os dias juntam-se de dois a três sacos de folhas secas que caem das arvores. O tempo se esvai, passando e sendo demarcado por cada folha que cai.
Escrever é um trabalho ardúo e pesado, tal qual um bom agricultor que zela de sua roça cultivando milho e feijão, o estudante universitário deve zelar pelos seus livros de estudo, sendo a caneta sua enxada de trabalho. O agricultor caleja suas mãos que em determinado momento saem até sangue, assim o jovem universitário deve sangrar seus olhos, queimando suas pestanas nos livros e esforçando-se cada vez mais por escrever melhor.
Esforço-me por cada dia ser melhor em relação ao dia que passou. Contudo percebo que esse movimento crescente não pode ser medido por instrumentos da modernidade, o que podemos é amadurecer com as situações da vida, e entender cada vez mais nosso processo existencial
Não existe contentamento descontente. Ou é um ou é outro. Esses paradoxos encaixam-se perfeitamente no que alguns denominam de TEMPOS LÍQUIDOS - ou pós modernidade. Mas, assim como: que seja eterno enquanto dure esse amor, tais paradoxos, na verdade não passam de acertos em tempos hodiernos. O que falta agora é só as lojas de brinquedos venderem a tão falada bola quadrada do Quico. Ai sim o tempo da profecia se concretizará.
Não o teatro não é a salvação do mundo não. Muito pelo contrario, se pegarmos o Platão veremos que é mais uma prisão, pois ao invés de favorecer a liberdade do mundo das aparências, o teatro forja um novo mundo, montando mais aparências ainda.
O ENEM 2014 se aproxima, muitos estão preparados, outros nem tanto, e outros torcem pela sorte do destino pois não se prepararam de forma alguma. A grande questão não é nem entrar na universidade hoje, mas é conseguir concluir o curso. Ah, já pensei muitas vezes em desistir, não pela dificuldade do curso ( pois é até bom estudar e entender o mundo de outra forma), mas pela loucura que nos é inserida dia a pós dia.
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