Jorge Luiz Borges Felicidade
Engana-se quem diz que ter conhecimento é, diretamente proporcional a se ter mais dúvidas. O conhecimento é um bálsamo, um oásis em meio a tanta estupidez.
É comum dizer-se que a geração do século XXI é mais autêntica que as anteriores. O que se constata, no entanto, é a perda da fronteira entre o público e o privado, e da distinção entre emoções autênticas e “emoções de plástico”. Nossos jovens de hoje se esforçam por mostrar felicidade por não conseguir senti-la, devassando toda sorte de mazelas nas redes porque, de tão vazios por dentro, não aprenderam o valor de um momento especial. Ações que antes integravam a vida privada por serem desimportantes ou até mórbidas assumiram conotação de “transparência”.
A sociedade da comunicação instantânea trocou sua humanidade pela função de protagonistas de um espetáculo cenográfico montado para encantar sua plateia com cenários impecáveis, falas e gestos ensaiados para impactá-la, mas sem vínculo algum com a realidade dos atores.
Chega um momento em que não desejamos mais acumular aqueles “dispositivos bonzinhos” que não agregam coisa alguma ao que precisamos melhorar, além de ocupar um espaço precioso do HD biológico que queremos produtivo e funcional pelo resto de nossos dias. E é quando acordamos para o fato de que a lixeira não foi feita para o descarte de vírus, mas de todo e qualquer componente que não exerça uma função indispensável em nossas vidas.
No desafiante xadrez que a vida nos impõe, é mister que façamos uso do que de melhor trazemos no tabuleiro:
A firmeza do Peão, em que só a certeza do ganho o desvia de seu curso;
A flexibilidade do Cavalo, que pula por cima da adversidade seja do branco para o preto ou vice-versa;
O destemor do Bispo, que num único movimento se lança de grandes distâncias para seu objetivo;
A majestade da Rainha, que dá passos curtos ou longos de enorme impacto em qualquer direção;
A sábia prudência do Rei, que sabe o momento certo de trocar de lugar com a Torre o defende.
Não fosse a ininterrupta atuação de uma minoria pensante, a esmagadora maioria de anencéfalos funcionais já teria aniquilado nossa espécie.
Quando descobri a igreja que eu trazia instalada em mim, não quis mais buscar por outra que me cobrasse instalar-me nela.
Ouvi de um pensador desconhecido que “o problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas”. Discordo dele apenas num ponto: esse não é um problema de nossos dias uma vez que, desde que o mundo é mundo, a inteligência decorre da necessidade dos que assumem suas dúvidas de sair atrás de respostas, enquanto os idiotas se tornam cada vez mais idiotas por acreditar que já se assenhoraram de todas elas!
Todos os momentos da vida são únicos, não importa o quão simples eles sejam. O milagre é discreto e acontece a todo instante!
Na incessante batalha entre o bem e o mal a Consciência e a Ignorância se apresentam como adversárias perenes. Não se achará o bem onde impera a ignorância, e brotando o mal onde haja consciência, um sutil ajuste o extirpa pela raiz. A ignorância flutua na tona do espírito, a consciência busca a zona mais profunda que, após atingida em seu cerne, jamais será revertida.
“Vão-se os anéis e ficam os dedos”, diz o ditado popular. Mas em se tratando de política, para se ter um casamento perfeito essa lógica precisa ser invertida: a lealdade tem que ser prometida aos anéis, e não a quem os usa.
Em política, independente do lado que se defenda o erro mais crasso dentre todos é o de guardar lealdade a quem governa, em vez de vinculá-la à proposta!
Em política, separar joio do trigo é muito mas simples do que se pensa: quem quer poder defende o político, quem quer avanços defende a proposta.
O que encanta aos olhos
passa com o tempo,
o que sacia o corpo
em breve será esquecido,
só a memória
do que nos toca a alma
será permanente.
quando não estiver nem de um lado nem de outro de uma polaridade massiva, não se preocupe pois a "solidão" poderá lhe ser reveladora.
Certo, Jesus está voltando, porém, a cada instante que lembramos da necessidade de apreender-mos amar. Se engana, imensamente, aquele que acha que é pra nos destruir. A salvação é incondicional.
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