Jorge Luiz Borges Felicidade
Queres testar os limites de minha tolerância? Basta subestimar-me a inteligência pelo tratamento dado a um débil mental. E se a ideia é saber a intensidade de minha ira, será o bastante impor-me algum tipo de controle ou a supressão do meu direito de escolha. Em ambos os casos poderás conhecer a dimensão de uma rebeldia assumida como indomável!
Tomam-se ideologias de esquerda ou direita como guardiões dos ideais mais nobres da humanidade, quando na verdade passam por ali atores de todo tipo que não só esquecem rapidamente do que os levou até elas como desmentem com seu exemplo as ideias que supostamente os teriam inspirado. A única escolha que jamais nos decepcionará será sempre a bandeira da honra e da licitude em lugar das flutuantes e voláteis ideologias dos fanáticos, pois que não fica sujeita às correntes de ar que as jogam a todo momento de um lado para outro.
Se sente que precisa defender um lado, defenda o certo. Se acha necessário escolher um, escolha o de fora.
Para quem não acredita nenhuma evidência é suficiente, e para quem acredita nenhum argumento é necessário.
O que é polaridade? É o contexto dividido entre dois extremos que se enfrentam e que chamam de “centro” a tudo o que não se posiciona num deles. Só que a linha, de ponta a ponta, está encerrada numa caixa comum, independente do ponto ocupado. Se o que se quer é autonomia, o melhor lado não é o direito, o esquerdo ou o do centro, mas o de fora!
Revendo as imagens de tantas atrocidades cometidas no período do Holocausto as pessoas, horrorizadas, sempre se perguntam: “Meus Deus! De que forma a humanidade caminha até atingir um momento como esse?”. Em seguida desligam seus computadores e seguem para as urnas, pois que é um dia de eleições. Pouco tempo à frente a resposta lhes chega!
Depois de meio século testemunhando o ioiô em que transformaram a política do país, me rendi à tese de que só nações que zeram tudo pelo caos conseguem romper com seu histórico de erros em moto-contínuo e renascer para um estado de maturidade política e desenvolvimento efetivo. Não alimento hoje qualquer esperança de que nossos governantes nos devolvam a prosperidade por decisões que nunca tomarão, mais até por intenção do que por incompetência. Em se concluindo que apenas a convulsão que se vê no horizonte terá força para mudar o estado de podridão em que nos mergulharam, que ao menos os alicerces de uma identidade obtida a duras penas se mantenha preservada quando renascermos das cinzas.
Por mais que o espírito equilibrado e pacífico de um povo se apresente como um freio interno e traço de caráter, os desmandos contínuos e escancarados de seus governantes levam-no, em certo momento, a concluir que sua natureza pacífica é vista como um convite à instauração da devassidão e da ignomínia pelos que detêm o poder. É quando sua própria dignidade lhe cobra reação contra o que já extrapolou os limites do admissível, e a convulsão decorrente se apresenta como único meio de resgatar o estado de equilíbrio, e não como sinal de se estar desistindo dele.
A ruptura com o estabelecido em qualquer meio social nem sempre – ou até na maioria dos casos – não se trata de escolha, mas de necessidade inadiável para resgate do estado de normalidade. Pode-se dizer que a diferença entre um povo pacífico e uma legião de extremistas fanáticos não é sentida apenas na forma como atuam para consegui-lo, mas também pelo tamanho do pavio. O que está acontecendo é que nossos governantes ainda não acordaram para o fato de que estão diminuindo a distância entre um e outro, bem como reduzindo em ritmo acelerado o tamanho de ambos os pavios.
Não importa qual dos extremos você acabe defendendo nem a falta de opção que use para justifica-lo, que sempre será lembrado não apenas como “um deles”, mas tendo ainda o agravante de que o lado escolhido pelo menos tinha vontade e ideias próprias, e você, indigna e covardemente, abriu mão das suas.
Minhas posições sobre assunto público serão sempre públicas. Envia-las em mensagem privada sugere recado de destino certo e intenção incerta. Tenho a escolha alheia como sagrada, por mais insana que se mostre, onde toda tentativa de subvertê-la vai além de ilegítima: é desonesta - porque manipuladora - e deplorável como ingerência indevida, a menos que o peçam.
Contra a ingenuidade de alguns jovens para acreditar cegamente na integridade de alguns de seus heróis pesa a inexperiência em relação à alma humana. Dias virão, porém, que os mais inteligentes se lembrarão dos que os alertaram, envolvidos em um sentimento de respeito mesclado a arrependimento, mas terão consciência de que não havia como impedir o processo. Sua forma de redenção, então, será buscando repeti-lo com os que chegaram depois deles próprios.
Procuras por paz? Reflete!
Buscas mais tempo? Racionaliza!
Queres alegria? Apenas pensa!
Tudo o que precisas não está do lado de fora do teu cérebro.
O conceito de loucura está tão enraizado na "normose social" que foi amplamente distorcido. E também pode ser interpretado de várias formas. Sugerimos então o não-julgamento para tudo que faz parte da caminhada dos outros seres. Do auto-aprendizado e o tão distorcido livre arbítrio. Mas que sobretudo sejamos loucos por aprender a nos conhecer, respeitar, desenvolver, passar pelas dificuldades com superação e o entendimento de que, sobretudo, amar ao próximo sem esperar nada em troca é a solução! Desde que não nos anulemos ou sejamos vítimas de algozes relações. Estar só muitas vezes pode ser a única saída pra se auto-encontrar. Não temais. Não sofreis. E se quiser que assim seja, que assim seja. Sede feliz! 2019 promissor vem aí. Que possamos dar o nosso melhor para todos. E sobretudo para nós mesmos. Na unidade do que somos. Conectados à fonte da vida. Seguimos. AHOOO
Algumas pessoas atingem um grau de maturidade e independência para ser, pensar, falar, fazer e crer no que quiserem, o que é absolutamente louvável. Pernicioso é quando essa mesma pessoa acredita ter o direito de impor limite no outro, justamente no seu modo de ser, pensar, falar, fazer ou crer.
Éramos todos humanos, até que fomos divididos pela religião, raça, cor e poder, voltaremos a ser todos humanos, quando deixarmos de existir e morrer.
A Deus nós tributamos a nossa gratidão, os nossos louvores e súplicas. O inimigo é quem ouve as lamurias e lamentações e, quanto mais reclamamos pior fica, pela lógica do que aquilo está ruim, pode sim, piorar.
Verdade absoluta e verdade relativa
Por incrível que parece, existem duas verdades, a primeira é a absoluta: é definida por uma realidade inflexível, ou seja, em todo o tempo e lugar ela é inquestionável: a existência do ar, do sol, da lua, dos astros.
Já a verdade relativa não exige uma sustentação lógica, como as orientações religiosas (budismo, islamismo, taoismo, cristianismo, etc.). Em cada tempo, povo e lugar, há uma crença diversa e, cada grupo de indivíduos possui a sua própria verdade.
Nós temos a mesma tendência que cada um destes grupos de pensarmos que a verdade está conosco e os outros navegam nos mares de ilusão e mentiras.
Outros grupos menores, como o espiritismo, com o todo o respeito à crença alheia, miscigenam suas teorias dentro do cristianismo e outras religiões, aglutinando um pouco de cada uma, agradando gregos e troianos.
Enfim, a verdade não está e nunca esteve com o homem. Se ela existe está com Deus e ninguém pode vê-lo, muito menos falar eu seu nome.
O quão bom e tão suave é que vivam em união, o homem e a sua mulher (Em parceria com David, rei de Israel).
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