Jorge Luiz Borges Felicidade
Ninguém discute o poder terapêutico da música para nos colocar no clima de harmonização interna e devolver-nos o equilíbrio que este conturbado planeta nos retira. Mas há instantes em que até ela me chega como infratora, impondo sua presença ao silêncio de que a alma está carente. São nesses momentos que se descobre como o nada pode ser tudo o que se precisa, e do quão precioso pode ser esse encontro do todo universal com o todo de nós mesmos.
Boa parte dos nossos conflitos não existiriam, se os nossos pensamentos fossem sopesados na balança do discernimento, antes de os expressarmos através das palavras.
Se descortinássemos o véu das falsas aparências e a obscuridade da desconfiança, a eloquência se perderia no silêncio, sem a agressão das palavras supérfluas.
A realidade não muda e as coisas não se transformam pela fé, mas o que muda é nossa forma de vermos os mesmos fatos, quando cremos que fomos capacitados ou temos condições para enfrentá-los.
Questionar se Deus existe ou não existe, se o aparecer do homem convence mais pelo Gênesis ou pela teoria da evolução das espécies, e até se a terra é produto do Big Bang ou de uma decisão divina é perfeitamente razoável, independente do viés dogmático ou científico, já que não se possuem elementos concretos e incontestáveis para fundamentar qualquer dessas possibilidades. Mas daí a se propagar certas “filosofias” construídas sobre aspectos que a ciência já demonstrou há séculos, a que estudiosos como Galileu e Copérnico dedicaram suas vidas a comprová-lo, e a própria experiência humana revela no cotidiano mais simplório de que eles sempre estiveram certos, que me perdoem seus defensores, mas até os dogmas para embasar qualquer doutrina requerem um resquício de lógica que seja! Aquele tipo de fé que aposta num “surpreendente ineditismo” que contraria a inteligência até mesmo do que se tem diante dos olhos, não só deixa de ser uma hipótese a ser provada como expressa a mais autêntica burrice, pois que até pra ser ignorante há que se ter um limite!
O fundamentalismo - o primeiro entre tantos "ismos" que o homem inventa para emprestar um título à sua ignorância - é degradante não só por cegá-lo para a mais simplória das lógicas, mas também por extirpar de seu cérebro uma tênue esperança que seja de reverter o câncer mais temível que já se instalou na mente humana.
Não há crença que justifique abrir-se mão da reflexão de modo a não questionar a própria fé. Quando aquilo que se professa não admite dúvida que suscite a busca de entendimento, como esperar, então, que haja condição de absorver tal nível de verdade divina, se até para o mais reles contraditório não se faz uso da inteligência?
Sabe-se que um país atingiu seu limite de torpeza e vilania quando quem representa a autoridade vigente tem potencial para dignificar e transformar em honraria uma voz de prisão recebida por desacato
O Deus e o Diabo das religiões não gostam dos razoáveis, porque estes não dialogam com o medo nem com a redenção, ficando fora de sua autocracia e ameaçando a estrutura de poder garantida pelos tementes dos dois extremos.
Entre o ateu e o teísta persiste a inutilidade do dogmatismo, só mudando o lado. Como tudo o que fica refém de crenças, a escolha mais honesta é agir como se tivesse a resposta, pôr de lado as afirmações e fixar-se na dúvida.
A vida é apenas um intervalo, então aproveito antes de voltar ao verdadeiro jogo do qual desconhecemos.
Nunca busque o amor ...
Busque um momento que dure para a vida toda...
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.
Existem momentos na vida em que nos deparamos com situações estranhas, estranhas ao ponto de guardarmos para nós mesmos.
SILÊNCIO, ENERGIA DOS FORTES
O silêncio é um artifício poderosíssimo. Ele possue uma resposta brilhante aos desprovidos de conhecimento que querem te inflamar através de suas argumentações maldosas. Com ele, demonstras, com propriedade, aos desinformados, o princípio do reflexo; Que todas aquelas falácias inflamadas pertencem aos seus mundos inferiores.
MOMENTOS ESPORÁDICOS
Aquilo que nos acontece por acaso, não ocorre aleatoriamente e sim, em face de uma ligação com energias cósmicas. A revelação do que surge no final da trajetória é simplesmente resultado do que temos em mente. Viver é ser capaz de enternder que a todo instante uma nova fusão com as forças anímicas nos esperam. Todo trajeto a percorrer é um enigma. Devemos pois nos manter atentos aos caminhos a serem percorridos, pois a reflexão nos alinha com o conhecimento interior e exterior que são essenciais para nos esclarecer as mentes e sabermos trilhá-los com pensamentos positivos, os quais se tornam vínculos, como se fossem procedimentos a serem adotados, beneficiando-nos com as energias efetivas existentes no cosmos. As pontes em nossos caminhos, são de suma importância para nos ligar ao que há do outro lado do caminho. Portanto, é necessário vigiarmos o que temos em mente e as sendas que surgem em nossas jornadas, porque os episódios se modificam de acordo com o que temos na consciência, mesmo que sejam lampejos momentâneos. Antes de tomarmos nossas decisões, consultemos nossas consciências, pois tudo aquilo que as abalam, são coisas pecaminosas e, portanto, contrárias às leis Universais.
Todos somos protagonistas de nossa própria história. Ser generoso e solidário é o que trazemos de melhor, mas ajudar não se confunde com salvar, cabendo somente a cada um salvar a si mesmo. Resta-nos apenas contribuir e apresentar alternativas quando o outro não consegue enxergá-las, mas o entendimento e a escolha final serão prerrogativas dele em caráter definitivo e inalienável.
A vida nunca é a mesma.
Os dias, horas e minutos jamais serão iguais.
Nós transformamos nossa vida, quando decidimos o que realmente queremos.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.'.
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