Jesus Cura as minhas Dores
Meus castigos de infância se tornaram minhas metas: ir pra cama cedo, não sair da minha casa, não ir a nenhuma festa.
"Minhas partidas nunca são pra valer. A grande verdade é que não consigo ir. Partir de você, seria como partir de mim."
Reduzi tanto meus sonhos, minhas fantasias, minhas esperanças. Ando espantado com o tempo. O tempo é a única coisa terrível que existe. O tempo que passa e leva de arrasto, aparentemente aleatório, a juventude nossa e dos outros. Não é amargo, é apenas real.
" Eu sou eu;
Vc eh vc;
Eu faço as minhas coisas;
Vc faz as suas;
Não vim ao mundo p/ corresponder as suas expectativas;
E vc não veio p/ corresponder as minhas;
Se por acaso nos encontrarmos:
eh lindo;
Se não..
NADA HÁ A FAZER"
Recebi uma mensagem dizendo: “Nós não damos certo juntas…” E minhas borboletas do estômago queriam ser libertadas pela minha boca, mas logo em seguida chegou outra: “… E muito menos separadas. Volta?”. Alguém que consegue me partir em vários pedaços e me juntar em questão de segundos é um perigo. Engoli as borboletas de novo. Desculpa amor, dessa vez não voltaremos.
Sabe aquelas borboletas que sentimos no
estômago quando estamos apaixonados?
Pois é, as minhas estão em alvoroço.
"Por muito tempo minhas verdades se calaram pra assistir suas mentiras. Agora cala a boca e ouve bem: Fui. E se você se sentir culpado por alguma coisa, se sinta mesmo. A culpa é toda sua de ser um idiota."
Mudo sim! Mudo de profissão, de cidade, de postura, mudo minhas opiniões e o modo de ver as coisas. Mudo sim, mudo sempre que necessário. Mudo sem medo e sem restrições. Quem não muda, não se arrisca, não vive... simplesmente sobrevive!
Todos os poemas, as sms, as frase românticas que escrevi e enviei nas minhas noites de solidão e profunda tristeza não eram para ti conquistar mais sim para mostrar o quão eu amo você.
Não dou festas para divulgar minhas idéias. Se minhas idéias forem válidas, elas próprias se divulgarão.
Dentro de mim, existe um Espaço Sagrado onde guardo minhas preciosidades.
Às vezes faço uma faxina lá e mudo tudo de lugar.Não é por maldade, é só vontade de ver um outro ângulo das coisas. Eu não gosto do olhar acostumado.Não gosto de ver um objeto num objeto, porque tudo pra mim tem entidade humana.E gente me tira o fôlego, vejo belezas demais quando amo, e amo sempre e tanto.
Outono me faz lembrar que
mudo as minhas folhas, mas nunca
as minhas raízes.
Que passo por estações,
mas deixo as minhas sementes.
Que o vento que me balança
também espalha o meu perfume.
Minhas paredes debocham de minha solidão e minha porta espera por você entrar sem bater, mais do que eu...
Eu, com minhas tendências bipolares, minha personalidade borderline; vivo num distúrbio caótico repetitivo, que insisti em me despersonalizar, me roubando de mim, sequestrando meus dias, deixando tudo padecer numa sequência de tédio, e minh'alma jazir num vazio crônico eterno.
Orações Escritas
Entre a Essência e o Silêncio
Em minhas orações, não consigo Te pedir muita coisa que não seja pela minha essência, minha alma e meu caráter.
Sei lá… às vezes acho que não sou merecedora; que pedir pode ser abuso ou atrevimento.
Que no meu quase nada há tanto, que mesmo em meio às minhas necessidades, eu vejo que muito eu tenho — e Te louvo e agradeço.
Eu olho o mundo à minha volta e percebo muitos com tão menos, com quase nada.
Digo isso de forma material, espiritual e até na saúde física.
Mas as minhas dores são invisíveis.
Tenho até vergonha de necessitar ou pedir algo diante da realidade do mundo.
Vivo esse conflito dentro de mim, onde a razão quer sufocar as minhas dores.
Ah, Deus, eu já pedi tanto para ser invisível.
Para que me desviasse dos olhos maus, dos caminhos tortos e das línguas maléficas.
E, de certa forma, tenho me tornado invisível de fato.
As dores da alma não sangram, não têm odor, não podem ser tratadas com curativos.
Por isso são machucadas e reabertas diariamente — como aquele dedinho do pé que, uma vez ferido, tudo parece afetá-lo novamente.
E quem pode dizer que essa dor não é real?
Só porque não é visível, não deixa de existir.
Deixa-me que te confidencie
Todas as minhas fantasias
Desejos e sonhos guardados
Amores profundos velados
Que percorra tuas curvas
Que preencha tuas lacunas
Que eu seja teu, que sejas minha
Que docemente te possua
Por entre gestos e afetos
E que enfim, me
esqueça de mim
em ti.
