Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Na tirania do cancelamento, vozes sufocadas clamam em vão, e reputações dilaceradas, em um mar de confusão e rancor.
Desejo uma energia que nos faz agir, um impulso que nos leva a seguir na ânsia do que nos falta, de um desejo a possuir.
Desejo uma imaginação que nos traz emoção, de um universo de sonhos onde a mente voa em livre criação.
Nem sempre é o outro que desperta desejos; por vezes, somos nós que o utilizamos para satisfazer nossos anseios, atribuindo-lhe qualidades que apreciamos e buscamos.
Imaginação
Em terreno fértil onde o saber não alcança, no vácuo do desconhecido, se agita; entre sonhos e devaneios, palpita.
Sem fronteiras nem limites, voa, criando mundos onde a realidade se escoa.
No palco do impossível, protagonista, em um espetáculo etéreo, onde a mente se alista. Assim, na falta de saber, floresce, entre mistérios e enigmas, se engrandece.
A imaginação é livre para criar sem restrições, enquanto a percepção nos permite entender os mistérios da realidade, mesmo nas ocasiões de difícil compreensão.
A realização pessoal não está ligada apenas à dor e ao sofrimento, também pode ser alcançada através da gratidão e dos relacionamentos interpessoais.
A arte, com todo fulgor e criatividade, transcende a mediocridade do cotidiano.
Infundindo vitalidade em nossas vidas, mesmo diante de uma sociabilidade mesquinha e apequenadora.
Despertar é abrir as portas do teu ser com todo vigor, mostrando ao mundo o teu valor.
Despertar é seguir um propósito, dando o melhor de ti, deixando uma marca positiva enquanto estiveres aqui.
Estudo
Estudamos discursos escusos que não são nossos, explorando vozes em todos os nossos cursos.
Em palavras alheias buscamos inspiração,
para enriquecer nossa própria expressão.
Cada voz, um mundo a descobrir, em um mar de conhecimento a nos unir.
Estudamos discursos de longe e de perto, cada palavra, um tesouro aberto.
Na diversidade de vozes, nossa mente se expande, novas perspectivas nosso ser alcança.
Diálogo é importante em uma interação, assim como o bom senso, e que a convicção pessoal, por mais forte que seja, não deve calar a razão.
Justo seria que, quando exposto à gentileza e polidez, o bruto ficasse desconfortável com sua própria estupidez, numa autêntica saia justa.
Calçando a humildade, cultivamos a arte de suplantar o orgulho, admirando, reconhecendo e elogiando o mérito e as qualidades do outro, impulsionando-nos a novos horizontes de crescimento e sabedoria.
Existem aqueles que só veem pântanos em seus cotidianos, em vez de afundarem na lama, deveriam transformar o lodo em ouro.