Jardim
Tudo se nasce
Se renasce
Se recria
Se ressignifica
O corpo aduba e fertiliza o jardim
Cresce
Floresce
O inerte
O imóvel
Venta e leva o perfume do novo.
“Brand”
Nosso sonho
Olhei, procurei, não te encontrei
Pelos cantos e trilhas do jardim
Eu queria encontrar você para mim
Procurando me perdi e não te achei.
De repente pensei que fosse o fim
Por pensar desse jeito eu chorei
Mas logo do sonho eu acordei
E te vi linda meu anjo querubim.
Te abracei e te beijei ardentemente
E você com ardência me beijou
Com um quê de senhora adolescente
Mas foi tão rápido como tudo se passou
Que a lembrança não sai da minha mente
E sua mente também não apagou.
Nildo Cordel
Quanto amor pode ser cultivado em um jardim? Talvez seja impossível mensurar, pois seu perfume deixa um rastro que permanece eterno.
Em laços de seda, tecidos com carinho,
A amizade floresce, um jardim sem espinho.
Compartilhar sorrisos, em dias de sol,
E nos dias cinzentos, ser um porto acolhedor.
Através dos anos, a amizade se fortalece,
Um elo inquebrável, que a distância não vence.
Confianças partilhadas, segredos guardados,
Em corações unidos, laços firmados.
A amizade eterna, um tesouro a ser vivido,
Um presente precioso, que a vida nos concedeu.
Um abraço caloroso, um ombro amigo,
Um caminho a trilhar, lado a lado, sem desvios.
No jardim da alma, um amor vão floresce, Um desejo ardente, um sonho sem razão.
Olhos que se encontram, num olhar fugaz, Mas o destino cruel, traça um caminho ainda mais longe. A distância implacável, separa corações, Um abismo profundo, sem pontes ou canções. Amor proibido, um fogo que não queima, Um segredo guardado, em palavras não ditas, não compartilhadas. A saudade é acesa, como brasas ao luar, Um suspiro de tristeza, em cada pensamento, em cada lugar. O amor que não pode ser, uma dor sem cura, Um lamento eterno, um sonho que se desvanece na escuridão.
No jardim da vida, onde florescem os sonhos,
Uma amizade floresce, em cores vibrantes e tons.
Um laço que se fortalece, com o passar dos anos,
Um elo que se perpetua, em risos e em prantos.
Como árvores frondosas, que se erguem juntas,
As raízes entrelaçadas, em laços que se ajustam.
A sombra que se estende, protegendo do sol,
Um refúgio seguro, para a alma acolher.
Em cada passo dado, um apoio constante,
Um ombro amigo, para aliviar a dor.
Um abraço caloroso, que reconforta a alma,
Uma amizade eterna, que o tempo não desfaz.
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Como tenho saudades daquele banco de jardim.
Será que você se lembra como eu?
Não importa, são minhas recordações...
Recordações de nós dois.
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Tc.05042025/050
"O Graveto".
No meio do jardim, onde a vida brota com força e esperança, lá está ele: um graveto seco, velho e frágil. Já não tem seiva, não floresce, não serve de apoio para nada, mas insiste em se manter em pé, como se fosse o centro do mundo.
O graveto não entende que o tempo dele passou. Em vez de se deitar na terra e permitir que novas raízes cresçam, ele se impõe. Sombra inútil. Barreira sem propósito. As pequenas plantas ao seu redor lutam por espaço, por luz, por vida… mas ele está ali, emperrando, sufocando, atrapalhando o florescer dos outros.
Se acha o tronco principal, o mais importante da paisagem, mas não passa de madeira esquecida, sustentada por ego e vaidade.
Se ao menos conseguisse enxergar a verdadeira beleza, mas não: prefere ser obstáculo.
E assim segue o graveto, sem frutos, sem flor, sem função, apenas travando a beleza que poderia desabrochar ao seu redor.
No silêncio do teu olhar, floresce um amor que desafia o tempo, como um jardim secreto onde as estrelas sussurram promessas e o vento carrega a doce melodia dos nossos sonhos.
se permita ser uma flor
No jardim de alguém
Mais não o dê o poder
Desse alguém
Arrancar suas raízes
Em um jardim onde florescem os sonhos,
Teu amor é a rosa que nunca murcha.
Cada pétala, um carinho,
Cada espinho, uma lição que nos ensina.
Teus abraços são abrigo, calor e paz,
Um refúgio seguro em dias de tempestade.
Teu sorriso é a luz que sempre traz
A esperança e a mais pura felicidade.
Quando dançamos sob a luz da lua,
O tempo parece parar, e o mundo se esquece.
Nossos corações batem em uma só rua,
E na sinfonia do amor, tudo se enriquece.
Tu és o sol que ilumina meu caminho,
A estrela que guia meu barco no mar.
Com você, cada momento é um carinho,
E cada despedida é só um até logo a esperar.
Amar você é viver em poesia,
É escrever versos com a tinta da emoção.
Em cada palavra, uma melodia,
Que embala nossos corações em perfeita união.
Sob o luar, o jardim dormia em silêncio, envolto por um brilho prateado e suave. As flores, serenas, exalavam perfume enquanto o orvalho cintilava como pequenas estrelas sobre as folhas. O vento dançava entre as árvores, fazendo histórias antigas e sussurros esquecidos.
Era mais que um jardim, era refúgio, mistério e poesia sem palavras, onde a beleza se escondia nas coisas simples da noite.
Outono. Em frente ao mar. Escancaro as janelas
Sobre o jardim calado, e as águas miro, absorto.
Outono... Rodopiando, as folhas amarelas
Rolam, caem. Viuvez, velhice, desconforto...
Em um jardim onde florescem os sonhos,
Teu amor é a rosa que nunca se esconde.
Cada pétala é um beijo, suave e sincero,
Cada espinho, um desafio que juntos superamos.
Teus olhos são o brilho das estrelas no céu,
Reflexos de um amor que não conhece o véu.
Nos teus braços encontrei meu lar,
Um refúgio seguro onde posso sonhar.
A brisa da noite sussurra teu nome,
E em cada suspiro, meu coração se some.
Amo a dança das folhas ao vento,
Assim como amo o toque do teu sentimento.
Nos momentos mais simples, a magia se faz,
Um olhar trocado, um sorriso audaz.
Contigo aprendi que amar é viver,
E que cada instante é precioso a te ter.
Por isso, meu amor, nunca vou deixar de amar,
Em cada amanhecer, em cada luar.
Você é meu tudo, minha razão de ser,
No jardim do amor, sempre vou florescer.
Na vastidão dos pensamentos, um labirinto sem fim
A loucura dança, como um sussurro no jardim
Cores vivas e sombras profundas se entrelaçam
Na dança da loucura, as fronteiras se deslaçam.
Palavras que rimam em versos desconexos
A mente se perde em labirintos complexos
Sinfonia caótica, um turbilhão de emoções
Na loucura, encontramos estranhas revelações.
Como as estrelas que dançam no céu noturno
A loucura cintila, um fogo queimando soturno
Misto de sonhos e pesadelos, vórtice a girar
As certezas se desfazem, é difícil aterrissar.
No jardim da vida, flores a brilhar
Cada cor é um sonho, a nos encantar
O perfume das rosas, o sol a aquecer
Nos faz lembrar o quanto é bom viver.
A brisa leve dança nas folhas verdes
Laça os sentimentos, que o tempo terdes
Cada pétala que cai, um mistério a contar
Histórias de amor, de paz, doce encantar.
No crepúsculo, o céu se torna poesia
E os pássaros cantam, trazem melodia
A noite é véu que abraça com ternura
E a lua sorri, reluzente e pura.
Assim é a vida, um poema em flor
Com versos de esperança e de amor
Seguindo o fluxo, sem medo de errar
Cada dia é um presente, para amar.
