Japão
BANDEIRA UNIVERSAL
Este céu do Brasil e do Japão;
do Sudão, do Himalaia ou do Haiti;
pano azul estendido sobre os mares
dos confins e daqui, é o mesmo pano...
A bandeira infinita, indecifrável,
que nos banha de aurora e de luar,
borda estrelas ou tece o breu total,
faz amar e sofrer em qualquer chão...
Entretanto se ainda somos tristes,
algemamos em nós os nossos sonhos,
temos dedos em riste para o outro...
... É que ainda não vimos mais profundo;
este mundo é presente unificado;
uma prenda embrulhada pelo céu...
Certo instrutor estava na sua costumeira contemplação matinal, no mar do Japão, à beira do espelho d'água, que o sol nascente com seus raios dourados e tangíveis, fazia questão de embelezar, quando aproximou-se um de seus alunos com a seguinte observação:
- Senhor, o mundo é cheio de pessoas egoístas. A maioria não faz nada em benefício do próximo, nem mesmo na esfera do apoio moral. O planeta Terra é mesmo um mundo de seres indiferentes.
O velho instrutor com seu jeito bastante amistoso esboçou um sorriso irônico acompanhado de um olhar bastante inquiridor antes de responder ao jovem aprendiz:
- O que você tem feito em benefício das pessoas? - perguntou o mestre ao seu interlocutor.
- Nada - respondeu-lhe o jovem.
- Você também não se acha indiferente? Qual seria realmente o princípio de transformação do mundo? Porque essa sua preocupação também é a de grande parte da Humanidade. É por isso que o egoísmo impera.
- E o que devemos fazer para mudar essa situação, mestre?
- É muito simples. Ao invés de nos preocupar com aquilo que as pessoas não fazem por nós, vamos passar a nos preocupar com o que não fazemos pelas pessoas, e você vai perceber que basta uma pequena mudança de concepção em cada um de nós para uma grande transformação acontecer na esfera do coletivo.
A lição estava dada, e o rapaz se recolheu aos seus aposentos bastante decepcionado consigo mesmo.
"Não importa se o seu amor está na cidade vizinha ou no Japão. Se ele realmente te amar, irá te respeitar e ser fiel como se estivesse ao seu lado."
Cai a noite com a enorme escuridão e o sol imediatamente ilumina o Japão, e aquelas lentes que horas atrás tinham tanta servidão agora já não convêm com tanta precisão.
A lenda dos Três Macacos Sábios, do Santuário Toshogu, na cidade de Nikkõ, Japão, ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII, e baseia a sua origem num provérbio japonês, com uma simbologia vinda de uma lenda Tendai – budista, a qual transmite o ensinamento de não ouvir, ver ou falar mal, pois, só assim, evitando-se fazer o mal e impedindo que este se espalhe, se pode viver pacificamente em paz e harmonia, como uma oportunidade para se olhar para dentro e se respeitar o mundo dos outros, funcionando como um melhoramento espiritual a cada dia.
A sua máxima “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau” foi adotada por Gandhi.
Kikazaru, o macaco que tapa os ouvidos, adota a postura interior de não querer ouvir certas palavras, a fim de preservar o seu equilíbrio (“não ouvir o que leve a fazer maldades”).
Iwazaru, o macaco que tapa a boca, revela a sabedoria de não transmitir o mal, boatos, julgamentos e críticas destrutivas (“não falar mal”).
Mizaru, o macaco cego, convida ao que é útil e faz bem, sem deixar, contudo, de combater o mal com o bem (“não ver as más ações como algo natural”).
Três máximas a considerar no nosso quotidiano, com a finalidade de protegermos a nossa integridade e a de preservarmos a nossa felicidade, pois, como estabeleceu paralelamente Sócrates, com a história dos seus três filtros - Verdade, Bondade e Utilidade - precisamos ser, acima de tudo, sãos de espírito.
O Japão é abundante em curiosidades. E, sem dúvida, a ética presente na sua cultura é o que mais me fascina, pelo seu sentido de luta, perseverança e superação, pois o caráter real de um povo revela-se perante as calamidades que assolam o seu país.
“Se eu cair sete vezes, oito me levanto.” – Nanakorobi Yaoki.
“Não importa quantas vezes é derrubado, você se levanta de novo.” – Nana korobi okiya.
Possamos seguir este exemplo único de resiliência, quer connosco próprios, quer relativamente aos outros, em forma de cooperativismo, solidariedade, benevolência e bondade.
Sonho com um mundo assim.
O Japão, sobre ser nosso antípoda, também é muito antipático: vive a nos mostrar que é possível fazer um país decente, até mesmo contra as forças calamitosas da natureza.
PRA DEPOIS QUE EU MORRER
Quando eu morrer não chores por mim, ria apenas, porque eu estarei sorrindo de onde estiver como sempre sorri em vida.
Quando eu morrer não te preocupes com minha ausência, porque eu jamais estive tão presente em vida quanto estarei na morte.
Quando eu morrer não sinta saudades, apenas fale comigo o que quiser falar, eu estarei ali e te responderei.
Quando eu morrer não acredite que morri, porque tenho a certeza de que, enquanto tu viveres, estarei tão forte e vivo como sempre estive ao te abraçar.
Quando eu morrer não tente amar-me mais e nem menos, ama-me apenas o amor que sempre senti exalar de ti para comigo.
Quando eu morre, bem, quando eu morrer veras que jamais se morre, que jamais se vai, que jamais se deixa de existir, que o que sentimos é eterno enquanto podemos sentir e, acho até que, da mesma forma que os mortos ficam conosco após a morte, fortes e vivos em nossa existência, também os mortos podem sentir que deixaram alguém aqui que os tem amor e sente sua falta e por isso, em muitos casos, eles ficam vagando por aqui e rejeitam ir para o outro plano, quando deveria apenas ir e continuar sentindo la o que sentiu aqui, enquanto aguarda o reagrupamento de todos aqueles que um dia o receberam bem e afetivamente aqui.
PAIS FUTEBOLIZADO
O que esperar de um povo que, ao invés de ser politizado, é futebolizado?
O que esperar de um povo que sabe mais sobre o jogador no campo que do politico no congresso?
O que esperar de um povo que valoriza mais a bola na rede do que o voto na urna?
O que esperar de um povo que ante a tanta corrupção, da mais valor ao gol e a taça?
250 milhões em ação, salve a corrupção, contanto que não falte o campeonato, mesmo que, até nesse campeonato, haja corrupção.
Mais digno que aquele que pede o perdão, é aquele que exerce o perdão.
O primeiro esta no desespero, na culpa, na vergonha, na imoralidade, já o segundo apenas terá que ter a alma limpa.
Se voce aprendeu o bastante, não morra na velhice com sua sabedoria, senão tudo aquilo que voce imaginou saber, ira morrer contigo, porque, assim como a terra, nada nos pertence e tudo o que se aprende se deve deixar para a posteridade aos nossos descendentes.
O que ensinamos ao aprendermos poderá não trazer-nos beneficio próprio, mas poderá ser uma chave poderosa para abrir portas no futuro para aqueles que herdaram esse nosso conhecimento assim como hoje usufruímos das heranças que recebemos.
Não deixe para aprender apenas com o que te atinge diretamente, o que acontece com as pessoas ao lado nos mostra o caminho a seguir sem erros.
Damos preferencia a saber apenas o que é comodo e confortável, não nos importando com a realidade.
A mentira explica e justifica tudo, enquanto a verdade incomoda ao fazer-no perder tudo o que acreditávamos saber.
O tempo não existe, ele não passa com as horas na forma que pensamos, ele não é algo que teve início, meio e fim, ele não tem vida, não tem matéria, é imaginário e o imaginário não existe, a não ser de uma forma ilusória em cada ser de uma forma diferente, o verde que é belo para mim pode não ser para você, na verdade o que chamamos de tempo nada mais é que período, cada coisa tem seu período de existência, mas eles são individuais, mas temos o costume de somar todos os períodos e chama-los de tempo, mas é errado fazer isso.
O que chamamos de tempo é algo estático, não veio e nem vai para lugar nenhum, ele não existe nem no presente, o presente é apenas o presente, sem relatividade alguma.
As coisas é que tem vida, tem matéria, elas sim tem um início, um meio e um fim, nasce, vive e morre, tudo é assim, portanto elas é que tem uma passagem, mas cada um tem o seu período de existência, tanto que as pessoas, como tudo, nascem e vivem, mas não morrem ao mesmo período, umas vivem mais e outras menos, isso deve ser chamado período e não de tempo, para cada grão de areia na praia existe um período diferente, não existindo portanto um periodozão que engloba tudo e que se possa chamar de tempo, porque ele existe apenas na vida de cada ser.
Se o que chamamos de tempo não é matéria, não teremos como viajar por ele, mas poderemos viajar pela vida das matérias, mesmo que elas ja tenham sucumbido a milhares ou talvez milhões de anos, rebuscando essa matéria onde quer que ela esteja.
Eu não tenho a chave que abre essa porta e muito menos sei donde ela encontra-se, mas sei seguramente que ela existe e é apenas assim, acreditando dessa maneira que poderemos resolver muitas coisas, inclusive viajar para outros mundos ja existidos, pois eles ja existiram, o que não será possível fazer ao contrário, ao futuro, pois ele ainda não existiu, ele nos é proibido, mas daquilo que ja existiu, poderemos conhecer sim, apesar de não termos existido la, mas somos o elo de uma corrente e como elo, fazemos parte de um todo e o mesmo elo que está no final da corrente, pode tambem atuar no meio ou no início dela, basta descobrirmos o segredo dessa mudança.
O futuro é aberto apenas ao imaginário, já o que passou, por ser matéria em descanso, é acessível.
Isso que chamamos de tempo não tem nada a ver com dimensões, as dimensões também não correm com a mesma ordem de tempo, em nossa dimensão somos o qu e somos, mas nas paralelas pode-se estar vivendo ainda na era medieval ou nos tempos das cavernas, já em outra dimensão podem estar, nesse momento, existindo a milhares de anos a nossa frente, em um futuro que poderá existir sim, dessa forma, mas não na nossa forma.
As dimensões poderiam explicar muita coisa na história, incluindo o grande conhecimento tecnológico de antigas gerações de nossa época.
Dimensões são corredores, um ao lado do outro, uns estão atrasados e outros mais avançados e pode-se, em determinados momentos, encontrar passagens de um corredor para outro, sendo essas passagens as mesmas portas da viagem ao que conhecemos como tempo.
O pouco que entendo sobre Deus não o torna propriedade particular de nenhuma religião ou ninguem, nem de héteros e nem de homos.
Portanto, penso que cada um deve pinta-lo como melhor o preferir, afinal, se ele mesmo disse que somos feito a sua imagem e semelhança, seria estranho o Deus de um hétero parece um gay e o de um gay parecer um hétero
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