Janela
Meia porta aberta,
Meia janela fechada,
Meia palavra falada.
Venha sem meias,
Venha descalça,
Mas venha,
Venha ser abraçada.
"COMO GOSTO"
Quando o sol entra
Pela minha janela é como um raio
De esperança que aquece o meu coração
Quando a chuva bate na janela
É como um perfume no ar a terra molhada.
Gosto de sorrir e de sonhar
De gritar para o mundo
Como é bom amar e ser amada
Gosto muito do mar e da sua brisa
Quando preciso de pensar
Na vida e quando estou triste
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar
Gosto do calor e de relaxar na praia
Gosto muito de caminhar à beira-mar
De manhãzinha e ao pôr do sol
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.
A janela mostrava-me o mar.
E eu sentia a maresia,
Voar eu queria
Só arrisca quem sabe nadar.
Não nado,
Não tudo.
Neste meu minúsculo mundo,
A grandeza do oceano
É onde mergulho alguns planos,
Pra nada, nem pra nadar me serve o mar.
Comece a andar...
A tarde, você toma seu café
Em uma tarde fria
Olha pra janela com imensa fé
Imaginando nós, alegria.
Não basta isso…
Imaginar.
Prenda seu cabelo.
Coloque suas botas e comece a andar.
Quando estiver ao meu lado
Olhe nos meus olhos
Sinta minha respiração
Já sei que é meu o seu coração.
Estou presa nas grades da paixão: acorrentada na janela dos teus olhos, amarrada pelas linhas do teu corpo, amordaçada pelo som da tua voz...te roubei pra mim, foi esse o meu delito.
Passas as noites em branco,
cansado, sem forças, mas pintas.
Na tela, vês uma janela,
mesmo sentindo que estás-te nas tintas.
Se pintas aquilo que sentes,
não mais finjas a tua dor.
Não ocultes as linhas da tela
que reproduzes com tintas sem cor.
Se sentes e choras, pintor ,
que a arte não pode mudar-te.
Deixa levar-te pelo vento
que os pincéis hão-de abraçar-te.
Mas caro pintor, chorar por amor
não é deixar de sentir a paixão.
Pega na tela, e faz-te a ela
que o cavalete suporta a razão.
Lembras-te dela, ao ver na janela,
sem que ela saiba da tua existência.
Inspiras-te nela, e pões na paleta
as tintas da inocência.
E nas tuas mãos arrasadas, manchadas
de tonalidades sem cor,
pousa a tinta, que passa na tela
para expressar o que sentes pintor.
Liberta essa dor, caro artista.
Liberta o furor, suja essas mãos.
Levanta os pincéis, pousa a bebida,
onde te vais afogando em vão.
Eu o convido Senhor Sol a me acordar amanhã perpassando seu calor pela minha janela. Vou esperá-lo confiante de que atenderá ao meu pedido, pois pode haver no mundo quem o ame tanto quanto eu, mas mais é impossível. Sou movida pela sua energia, minha vitalidade depende da sua presença.
Se uma porta se fecha, eu tento abri-la de novo. Por que vou entrar pela janela se mereço entrar pela porta?
Existem duas coisas que não consigo fazer: ouvir a chuva estalando na janela e ver o laranja do por do sol sem pensar em você.
Solitária janela
Aquartelei minha alma a eternidade.
Escrevi o amor nas arestas do coração.
Em perene partida semeei o adeus
num pedaço de chão.
Ah! Quanta saudade.
Olho para trás aquela solitária janela.
Triste e abandonada.
Espelho das horas quietas.
Lenta a vida carrega.
Acendo o tênue pavio em espera.
Trafega, navega nos meus desertos e mares.
De carona na vida
ilha-me os sentimentos tragados.
Jogue tudo pela janela!
Deixe tudo para trás.
Se arrisque, aposte!
Se iluda, fique no chão.
Quando se levantar,
Jamais cometerá os mesmos enganos!
Quando a necessidade bate na porta o amor voa pela janela.
Ta errado!
O amor tem que fortalecer e ajudar a ultrapassar as barreiras das dificuldades, porque se não, não é amor, é aproveitamento de ocasiões.
Ao amanhecer abro a janela
e aprecio a estrela sol passar por ela,
ao anoitecer abro o coração e deixo
a Sol estrela ser paixao.
Durante o dia a estrela sol com
sua beleza me contagia.
No escurecer a Sol estrela,
faz meu sorriso acontecer,
O entardecer a estrela sol,
se prepara para se esconder,
na madrugada Sol estrela,
adormece sossegada.
Sergio Fornasari
Ao olhar pela janela
Tive uma breve sensação de o tempo mudar em segundos,
Era como o tempo tivesse um calor abafado, Como no exato momento, Ver uma breve brisa de chuva e o céu todo fechado como se fossem chover muito... Assim sentia meu pensamento igual ao tempo mudar e moderando. Todo me eu,
A vida e sutil, leve, um instante, um momento, delicado, sensível, e forte em sua característica suave...
foi algo tão diferente! Que ate silêncio contagiou o ambiente.
"Esperança"
é abrir a janela,
pela manhã,
e sentir, na pele,
mornos raios de sol...
É como se o Criador dissesse:
Bom dia filha, bom dia filho!!!
