Janela
"Janelas "
Disseram-me das rosas que caíam no chão.
Concordo quando achas a janela mais bela aberta.
Supondo sempre que há mais beleza lá fora,
e redescubrindo o Sol ardente lá e aqui:
aqui, dentro de si.
Sonhar as brincadeiras, as inspirações, as lembranças
e a presença da natureza lúdica.
Descobrir que as rosas caem pela sua própria consciência,
a de nascer, morrer e renascer,
num eterno ciclo.
Porém, de uma janela fehada,
Sei bem de uma eterna frieza.
Não existem rosas para cair em pensamento,
nem um brilho de luar de infância.
E se eternamente no escuro,
Não há quem viva além da palidez de sua pele
e do reflexo de seu espelho.
O relógio pára. Os retratos amarelam.
A dor cresce. A idade consome.
Mas confio naquela velha chave,
que espero não ter enferrujado.
Ela está pronta para abrir a porta
e revelar o seu mundo.
Se a porta se abre,
o coração lembra do valor de uma janela.
tentando mais uma vez as asas em desesperado vôo,mariposas cegas contra os arames da janela.Qualquer coisa ...Qualquer coisa por um prise de luz
Um momento de chuva
Caio sobre as casas, e em uma janela de luz fraca a vi. encolhida em um canto apagado, os olhos perdidos que jamais esqueci. Conheci sua história, suas dores e suas alegrias, por ela me apaixonei. Tristeza na noite, sua intensidade de sentir me tornou mais calmo para o seu coração ouvir... Escutei suas lamentações, suas canções no escuro, sua imensidão de medo, eu quis lhe dizer, menina, isso tudo é só a vida, algo que sempre vai acontecer...
Seu corpo tremia e eu quis lhe dizer, que se eu não fosse tão fria poderia tentar lhe aquecer. Ouvi os estrondos de minha fúria, raios brilhantes chocaram seus ouvidos frágeis, abraçava-se ainda mais.
Eu quis lhe dizer, menina, essa dor logo passa... Somente tenhas força para continuar!
Logo me vi passando, a tempestade estava prestes a acabar, me enchi de um pouco de sua dor, jamais a veria... Teria em meus sonhos a lembrança de sua imagem vazia. Gritei o mais alto que consegui, o som da fúria, abraçou teu corpo pequeno e tremulo mais uma vez, encolhendo-se.
Menina, eu caí numa pétala de flor pequena, que desabrocha como sua esperança de reviver.
Abra seus olhos, menina, pois eu adoraria saber a cor dos teus olhos, tamanha é minha dor, pois sou chuva, sou forte, mas não sou maior que minha dor.
Minha única verdade é que espero pelo dia em que em teu rosto minhas gotas irão tocar. Minha única lembrança é a noite fria em que te vi chorar, linda menina, que em tão poucos segundos me fez o momento mais feliz.
Olhando pela janela, vejo o sol incidindo
Derrama luz na estante, no relógio, na maçaneta
Na ampla sala vazia de cor
A mesa está posta
Toalha branca, límpida, ingênua
Pratos limpos, panos largos, pães, leite
Não há ninguém à mesa
Há o silêncio, o abandono, o não ser
Rastros invisíveis, sombras do vácuo
Tudo passa despercebido e nada é nunca lembrado
É a transmutação do tempo
A natureza sendo absorvida
para que minha sala nunca envelheça
Para que seja embriagada
no meu próprio passado
A pergunta involuntária sem resposta
Provei à cereja ácida
Provei a angústia do momento em que nasci
O início, o vazio, a quitina negra do ferrão
O ponto letárgico onde a alma encontra barreiras tão obscuras...
E não pude seguir adiante
Dissoluto no fundo da morte
encontrei teu viço jovem, infantil, puro
Entendi o que é a paz;
essa alegria distraída de viver
este sopro macio no campo
Um rubor na face macilenta
Um instante estúpido contigo
Eu esperarei por ti
na vida, na morte, na distância
No delírio da febre, na tristeza do pranto
nas noites frias, nas minhas pálpebras fechadas
Nas águas turvas do meu sono
Sufocado no escuro, enlaçado na calada
Sentei-me no chão ouvindo o ruído do nada
Do sangue ascórbico corroendo faminto
Do coração pulsando agudo por instinto
Nega-te o alimento, o sustento diário
[nega-te a vida
Acostuma teu nome ao sinistro obituário
Roga-te a praga, converte-te em semente
E da moléstia, forma-te o carpelo
de um mundo inconsolável e belo,
doses excessivas duma fome demente
E não há mais miséria na aguardente
Nem pudor nas faces coradas
Os braços rasgados de cercas farpadas
O grito à ânsia, o fruto à serpente
Terá um fim quem sabe
No fim da tarde nem a janela eu abri
Queria ficar quietinha dentro de mim
Aproveitar que não tinha lugar pra ir
Aproveitar pra lembrar daquilo que gosto
Daquilo que me faz sorrir
Das frases que me tocam
Pra apreciar o silencio confortavel da rua
e daqui de dentro
A lentidão das horas
O vento parado
O sol escondido
A vontade de não fazer nada nem por vontade
De parar e ouvir o que ninguem diz
o que ninguem quer ouvir....
Todos os dias no mesmo horario eu acordo, abro a janela para ver o sol nascer, uma coisa muito me fez olha para o outro lado do céu; uma lua cheia que insistia em continuar mostra seu brilho, mas foi ofuscada pelo astro rei.
Entendi que existindo uma ser que fez separação do dia e da noite fez um para brilhar no que foi a ele capacitado não adianta tentar fazer o que não esta na sua capacidade pois pode dar errado
Acordei, olhei pela janela e vi você indo embora, por um momento pensei “Porque não pode ser com antes?” Só que eu acordei! Nos meus sonhos você é um príncipe quando desperto é o vilão, construí você nos meus sonhos porque sei que não és real, pode se esconder atrás de suas histórias, não basta, seu amor é um delas, você podia até ser um bom garoto, mas eu sou casada com as oportunidades.
A maré está alta estou adorando e não tem nem chance de você ser meu número um, um namorado, talvez, entretanto não mais que isso, estou rindo porque você precisa desenvolver massa encefálica o suficiente pra me acompanhar.
E quer saber, você não é mesmo meu número, não volte, eu rirei, porque terás como mais importante de suas opiniões o que te faz sorrir, e descobrirá que precisa de mim para isso, tudo que precisa só eu tenho, enquanto estiveres pensando como me reconquistar, estarei curtindo a vida.
Ou esqueceu-se que eu desperto nas pessoas seus instintos mais primitivos e pra você o aviso foi “lançado”: Crescer faz bem pra saúde.
Sento em frente à janela, chove forte La fora,
Meus pensamentos correm junto à chuva
Murmúrios por caminhos desolados
Da tua cantilena se desprende,
E eu permaneço ali, sentada, imóvel,
Apenas uma lagrima corre em meu rosto
Hoje o sol invadiu minha janela, torrando meu juízo, pedindo decisão... E a brisa não soprou, nem refrescou minha idéia, minha desilusão... Ele cansou de mim... Saiu à francesa, de fininho,mas ainda deixou o seu calor, eu acho que...
Foi pra dizer que volta, que ainda vem...
Er..Er.. Eu sei, ele volta !
Sr..Sr Sol o que deseja - eu digo - ele se cala, não me responde mas me aquece.
E a Sra ? Dona Brisa.. Onde se esconde ? - Ela não responde, mas posso senti-la junto a meus pés. E todo esse silêncio me enlouquece, eu sei que tudo isso significa mais que mil palavras...
... Ele evita me olhar, não consegue, e tenta disfarçar...
Não aguento : Dou uma risaa e deixo um recado dizendo :
- até logo.
E aí ele prefere meu silencio, mas ten a certeza , pra onde vou, e sabem que meu dia vai terminar beeem (y)
Ela cuspiu pela janela
Molhou todo vidro
Escorreu pelo canto da boca
Limpou com os dedos
E depois deu a mão para seu pai
Pronto
Amor selado
E o ponto chegou
É melhor que eles tenham pressa
É melhor que eles desçam logo
Por que o motorista...
Corre que nem o tempo
Acelera junto com as horas
Triste Dia Chuvoso...
À janela, olho a chuvarada...
Também vejo, no vidro, olhos, meus.
Pingos descem... Ou são lágrimas, minhas?
"Menina da Janela
A menina da janela
era tão próxima de mim,
mas eu era tão pequeno
que minha mão não
alcançava aquela janela.
E eu, de tanto tentar,
desisti, não sei se dela,
ou se de alcançá-la
pela fresta da janela.
Hoje, a menina da janela
é a moça da sacada,
que está tão longe quanto
estão longe os meus sonhos,
e tão inalcançável
quanto eu sou para mim mesmo."
Quando as palavras não nos vem...
Quando os pensamentos não chegam...
Temos que olhar pela janela, a vida passa, momentos difíceis tornam a vida mais emocionante, e mesmo que a alma seja forte, em algum momento vai precisar de amparo, de carinho, são momentos que precisamos do ombro amigo, do ombro irmão e do ombro de quem nos quer bem...
E pelas janelas veremos flores lindas e cheirosas, as rosas do jardim, que descansam ao toque das suaves brisas, exalando alegria e buscando nossas lembranças, há quem diga que a vida é curta, mas sabemos que dura uma eternidade, e talvez um dia digam q partimos, mas ainda assim, estaremos vivos no coração de quem nos ama!
Basta olhar pela janela...
Cada dia
O tempo se esfumaça
na janela em que se espreita a vida.
O alaranjado entardecer traz nostalgia
como se a vida também desaparecesse
com o sol ao final de cada dia.
Não se vive uma história sem amor
Não se faz um caminho sem coragem
Não se passa os dias em branco.
Há em cada dia uma chegada e uma partida,
coisas que estão além do bem e além do mal.
Cada dia tem sua dose de ironia e de amor
sua dose de rotina e sua dose de humor,
mas quando chega ao final morrem com ele
tudo que se passou, morremos nós.
Ficam as lembranças do que marcou,
o resto fica num labirinto de imagens,
engavetados na memória, sem uso...
Cada dia amanhece e anoitece à mesma hora,
cada um com seu destino ou desatino,
entre um e outro há o tempo que não volta.
O tempo parece brincar entre acasos e ocasos,
dias compridos, coisas novas e coisas velhas.
Depois desarruma tudo e vai embora...
Ao
Anoitecer Debruçada Na Janela, Vestindo Uma Blusa Vermelha E Com Uma
Linda Rosa Nos Cabelos, Eu Penso Em Ti...
Nas Batidas Do Meu Coração
Trago A Melodia Da Nossa Canção...
E Que A Distância Se Faça Perto, Quando
Em Minhas Noites De Devaneios, Contemplar Um Céu Iluminado Pela Luz
De Uma Lua Prateada...
Desejando A Uma Estrela Cadente Esse Amor Puro
Sincero E Verdadeiro, Que Um Dia Eu Espero Em Meus Braços De Volta
Possa Estar.
🔍 Está em busca de se entender melhor?
Todos os dias, compartilhamos ideias, perguntas e reflexões que ajudam a olhar para dentro — com mais clareza e menos julgamento.
Receba no WhatsApp