Ja Vivi um grande Amor
E quando sinto teu riso, vejo ! Descubro que por trás de um grande silêncio há vômitos de palavras e escondido nos olhos, carradas de emoções !
29/06/2017
►Pequena Roça
Sobre o sol um calor sem igual
Acima da estrada de terra, sobre o céu o grande farol
Os carros de bois seguem com uma trilha sonora
Os garotos estão ali, dando banho as hortas
O homem batalhando para o crescer de sua pequena roça
Reparando os portões de ferro enferrujados, com sua antiga solda
Sua esposa torna-se companheira de dança da enxada
E lá de longe pode ser ouvido a serenata da cigarra
Os vaga-lumes brilham nas noites mais claras.
O suor desce como lágrimas do Nordeste
E os corpos respiram com aquelas brisas leves
O campo rural floresce, e a santa Mãe as vozes agradecem
E aqueles humildes portões prevalecem
O tempo machuca os pais daquela terra,
E os filhos então tornam-se herdeiros dela.
Em meio ao trabalho árduo, um prestígio
Lá naquela casinha de madeira encontra-se um abrigo
Um lugarzinho quentinho, para fugir do frio
A pequena roça muitas vezes passa por momentos terríveis
O homem, com um palito em sua boca, sabe dos perigos
E na mata espreita animais que se tornam inimigos.
Viver sobre o solo arranhado não é difícil, disse um dos filhos
Difícil é racionalizar a força ao segurar o garfo
Pois o corpo se torna mecanizado, acostumado com o trabalho pesado
Ele acordou junto ao cacarejo do galo,
E fechou os olhos ao nascer da noite, com os dedos calejados
A vida no campo possui seus pontos altos e baixos
Seus pontos fortes e fracos,
Mas aquela família sempre estará pronta para o trabalho.
ECLIPSE
Um dia nos céus reluzindo
Iniciou-se um grande combate
O sol e a lua competindo
Insatisfeitos por um empate
E resolveram disputar seus instantes
O sol brilhante que irradia
Foi logo dizendo o que sabia
Como de costume, conhecia bem o dia
És brilho frio, luz morta
Que não ilumina sequer as noites
Sequer as soleiras das portas
Pois saiba ò tu, luz fria
Que até de Deus fui chamado um dia
Mesmo sem tu haveria noite
Mas sem mim não haveria dia
Não seja presunçosa cara lua
Nunca conseguirás apagar meu brilho
Muito menos roubar meu calor
Eu sou quente, sou vivo, então faça-me o favor
E ao contrário de você
Nunca deixei que em mim alguém pisasse
Já tu, tão frágil que desponta
Já sofreste essa grande desonra
Não sou morte, sou vida
Sem mim não desabrochariam as flores
Muito menos comida
Sem mim tudo morreria
Já tu, que falta farias?
Falas da minha solidão
Mas e tu que precisas de vigias
És tão fraca que precisas
De tua estrela-guia
Ora, mas que ser mais arrogante
Saiba que eu trago o descanço
Sou luz pálida que refresca o dia
Sou guerreira que vigia
Ó sol tão petulante
Talvez eu entenda sua agonia
Solitário são teus dias
Já eu, tenho tantas companhias...
Sol, meu velho amigo
Não fiques triste comigo
Mas sou eu que faço a vigília
Enquanto dormes no final do dia
Tenho orgulho do meu passado
Tu, nimguém quis conhecer
Ser tão mortal e inóspito
Em mim depositam esperanças
Em tu, temem as mortes
Pense bem cavaleiro brilhante
Se só houvesse tua luz purgante
Seria tu a descansar as criaturas?
Não temeria as marés?
Meu exército e infinito
Nascem e morrem todo dia
Porventura, melhores amigas
Assim como tu, a maior das estrelas
Sou amiga e te dou descanço
Livro a terra de teu excesso
Noutro dia tu me ignoras
Fecha a cara e eu recomeço
Chega de hipocrisia
Competir contra ti é covardia
Nessa terra sou rei, sou alegria
Tu, é um ser de fases
Mudas por rebeldia.
Não entendes por que mudo?
Sempre tento agradá-lo
Deus pensa que é loucura
Mas eu poderia amá-lo.
Como queiras, ser amargo
Deixo o céu a teu julgo
Me refugiarei em outro mundo
O sol vitorioso
Com o tempo ficou desgostoso
Viu a terra morrer
E a insônia aparecer
Já fraco e cansado
Quase se apagando
Foi pedir ajuda à Lua
Pela primeira vez se humilhando
Não precisou dizer nada
A Lua já o aguardava
E o mal entendido foi desfeito
Curiosamente; agora,quando a Lua muda de fase
Algo bate forte em seu peito
Talvez dor, talvez amor, talvez respeito
Ás vezes a saudade e tanta
Que um ou outro atravessa o manto sagrado
E assim acontece o eclipse
Seres opostos, lado a lado
ULTIMO MOMENTO
Uma sala grande,
um caixão sobre a mesa...
Rostos, esboçavam tristezas
rostos, choravam saudades,
e rostos banhavam-se, sob lagrimas.
E as falas...
Umas falas, falavam faladas
outras falas, falavam caladas,
enquanto isso, n'aquele mundo ali...
o único mundo aonde parecia
parar de existir... Envolta do morto
a sensação era de aborto.
Bocas, rezavam para o morto
bocas, rezavam para a alma
enquanto outras bocas,
cochichavam sobre...
O futuro degradante dos ossos.
Antonio Montes
É melhor ser uma congregação pequena com poucos encontros do que um templo grande, onde seus membros não evangelizam, não crescem e sua liderança não treina homens para novos ministérios.
Na inconveniência se acha que é requintado
Se gaba por ter um grande patrimônio
De caraminholas contadas acha que ninguém desconfia
De gente que protesta de você sem antes olhar seus erros
Que só observam o lado negativo dos quefazeres
Não sabem ti escutar, suas histórias para eles são desinteressantes
É ainda por cima contam vantagem o tempo todo
De grosserias e total falta de bom senso
Este é uma chatice desnecessária
Agora ser assim não é de todo algo ruim
Só não viva o tempo todo assim simples
Todas as pessoas têm uma mania e uma chatice necessária
Mais por um lado fastidiosos são elas mesmo sem máscara ou maquiagem
Não tentaremos agradar a você nem a ninguém
Falarão a verdade na hora certa, não será chato atoa
Apenas evite dar canseira.
E em um mau estado de espírito, foi ao chão
Sua alma berrava em grande voz
Era como se a caminhada até ali não tivesse valia
Os joelhos firmes, a face no pó, boca trêmula, as mãos fechadas com os punhos firmes esmurrava o solo
Sua angústia derivou-se de uma escolha, e as renúncias são os efeitos colaterais que eliminaram as certezas que nunca tivera.
Se ao menos tivesse uma chance de voltar ao tempo, não comeria do fruto que abrira seus olhos que outrora enxergava apenas o óbvio
Naquele momento introspectivo chegou a citar Einstein quando dizia “A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original”
O desespero e a angústia que ali se manifestava, todas as noites lhe presenteava com a insônia, onde a tortura de pensamentos bagunçavam suas ideias e desfocava o que era nítido.
Em um outro contexto, a paz de espírito o fazia dormir,
hoje drogado encontra paz em sua insanidade
Ainda com os joelhos firmes, se apoiou e inclinou o corpo para trás, ergueu a cabeça para o céu, abriu seus braços e desejou a “sabedoria da ignorância"
Isso aqui é um grande termômetro. Ninguém percebeu que ele expõe mais o interior que o exterior dos navegante?!...
Damos um grande passo para frente.
Recuamos dois grandes passos para trás.
Só pela falta de confiança em nós mesmos.
É melhor você pagar um pequeno preço e fazer direito do que pagar um grande preço por aquilo mal feito.
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