Ja me Disseram q eu sou uma Mulher Incomum
Só não me confunda com uma garota solitária, ou depressiva e muito menos suicida. Sou só uma garota vazia....
Sou uma sonhadora inconstante e teimosamente realista. Tenho uma doce calma que convive com a minha eterna raiva. Sou completamente lúcida com os meus momentos de loucura. Sou totalmente decidida, mas em alguns momentos eu não tenho certeza disso. Sou uma deslocada geográfica que estar aonde deveria estar. Tenho uma incrível inteligência que ultrapassa todas as minhas dificuldades. Tenho uma excelente memória que só lembra o que é conveniente lembrar. Gosto do azedo, mas não resisto ao adocicado. Sofro intensamente mas supero depois de dois dias. Amo e odeio. Choro no mesmo momento que acho graça. Sou uma excelente amiga mas sou egoísta (quando necessário). Sou uma crítica musical que não entende de musica. Não sou nada sem meu rock e sem um pouco de folk. Sou uma garota que gosta de ficar sozinha sem ser anti-social. Sou uma pessoa que pensa pro si só mas que considera a opinião alheia em algumas situações. Sou seletiva e um pouco simpática. Não vou com a cara de ninguém na primeira vez que eu vejo (não é nada contra, mas eu sou assim) mas não trato ninguém mal. Sou conta injustiças mas não quero ser advogada. Sou critica mas não julgo ninguém. Sou música e ouvinte. Sou leitora e escritora. Sou uma antítese. Sou um verbo. Tenho várias hipérboles. Adoro uma ironia. Sou um substantivo com vários adjetivos. Não sou um idioma. Eu sou humana.
Mas a minha personalidade não se resume em um texto. Minha personalidade se resume a uma pessoa: eu.
Sou solteiro porque a anta do meu cupido usa uma metralhadora ao invés de arco e flecha e acaba matando os meus pretendentes.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.
Nota: Trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes, é atribuído de forma errônea a Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector.
...MaisSou feliz só por preguiça.
A infelicidade dá uma trabalheira pior que a doença: é preciso entrar e sair dela
Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse. Quero melhorar e não sei como. Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas. E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito. E mais: nem sempre meus impulsos são de boa origem. Vêm, por exemplo, da cólera. Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são cólera sagrada. Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma. Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime; às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna.
Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.
A vida, às vezes, desenha a nossa história de uma forma estranha. Também sou surpreendida por dores e amores; e vivo-os com intensidade... Conseguir caminhar com dignidade, respeitando sempre a nossa humanidade - chorar e sorrir quando se tem vontade - é sim saber viver e confiar na vida!
Não pense que sou uma fraca qualquer.
Posso ser mais forte do que muitos imaginam.
Tenho forças o suficiente para cair e me levantar diversas vezes.
Pode tentar me derrubar, e confesso que você tem poder para isso,
mas quero ver conseguir fazer, com que eu continue no chão.
Para isso, terás que ser tão forte quanto eu.
Terá que ter forças para subir até os céus,
e tocar as estrelas, nem que seja através de uma imaginação fértil.
Terá que lutar bravamente com todos os que em sua frente surgir,
não importando se são pessoas amadas.
Diversas vezes é necessário passar por cima delas, para alcançar seu objetivo, seja ele qual for.
Ser forte, muitas vezes significa acreditar em si mesmo,
mas não podemos deixar passar o fato, de que as vezes,
para ser forte, você precisará machucar quem em seu ser predomina.
Pensando bem, por esse lado. Eu já não quero ser mais forte.
Prefiro mil vezes mais permanecer no chão, do que contrariar meu coração.
Sou o homem que nasceu para carregar consigo toda a perplexidade de uma raça...
Sou condenado a sofrer o martiro de ser mortal e estar tão proximo de uma Divindade que eu jamais alcançarei...
Sou o homem qu é sagrado do Céu até o Inferno e do Inferno ao Céu
Sou bipolar. Posso postar coisas alegres e tristes no mesmo dia. Posso gostar e não gostar de uma coisa. Posso querer e não querer. Acostumem-se .
Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, fingindo não ser o que sou, faço-o para atrair o outro e logo decubro que só atraio a outros mascarados distanciando-se dos outros devido a um estorvo: a máscara.
Faço-o para evitar que os outros vejam minhas debilidades e logo descubro que, ao não verem minha humanidade, os outros não podem me querer pelo que sou, senão pela máscara.
Faço-o para preservar minhas amizades e logo descubro que, quando perco um amigo, por ter sido autêntico, realmente não era meu amigo, e, sim, da máscara.
Faço-o para evitar ofender alguém e ser diplomático e logo descubro que aquilo que mais ofende às pessoas, das quais quero ser mais íntimo, é a máscara.
Faço-o convencido de que é o melhor que posso fazer para ser amado e logo descubro o triste paradoxo: o que mais desejo obter com minhas máscaras é, precisamente, o que não consigo com elas.
Sou a favor de tudo que ajuda a atravessar a noite - seja uma oração, tranquilizante ou uma garrafa de Jack Daniels.
VÁRIAS DE MIM
Sou assim
Duas de mim
Às vezes três
Quatro... cinco... seis
Sou uma por mês.
Me diversifico
Tem horas que grito
Vivo num conflito
Mostro ao mundo minha dor
Outras horas, só sei falar de amor
A mais romântica
Melodramática
Estática
Chorosa e nervosa
Carente e decadente
Vingativa e inconsequente
Aí quando menos me percebo
Me transformo em mulher cheia de medo
Cheia de reservas
Coberta de sutilezas
Séria e sem defesa
No minuto seguinte
No papel de mulher fatal
Viro logo a tal
Aí sou dona do mundo
Segura e destemida
Altiva e atrevida.
Rasgo meus segredos ao meio
E exponho num roteiro
De poesia ou texto
Agrido, inflamo
Conto o que ninguém tem coragem de contar
Explico detalhes que é bom nem lembrar
Sou assim
Várias de mim
Sorriso por fora
Angústia toda hora
Por dentro um tormento
No rosto nenhum sofrimento
No corpo uma explosão de prazer
Nos olhos, meu desejo deixo perceber
Melhor nem me conhecer
Fique com minhas letras
Com as minhas palavras
Na vida real sou bem mais complicada
Sou mil
E quem tentou, descobriu
Que viver ao meu lado
É viver dentro de um campo minado
Prestes a explodir
Mas quem esteve nele
Nunca quis fugir
O que dizer sobre mim?
sou uma pessoa amarga,azeda,ácida.Mas nem sempre fui assim,por incrível que pareça,um dia já fui doce.
Sou um pouco dos meus amigos,
um pouco da minha casa,
Sou parte do que me faz feliz,
uma parcela de sonhos.
Sou de tudo um pouco, um pouco de tudo.
Sou parcialmente um ser bizarro,
logo, sou um ser humano.
Sou uma saudade ambulante de um passado,
e uma expectativa insistente de um futuro melhor.
Sou o ódio e a simpatia,
o sorriso e a cara amarrada.
Sou os erros que cometi,
e os passos certos que dei.
Simplificadamente; sou uma vida que já viveu,
e ao mesmo, tempo uma vida que ainda está para viver.
Nunca me encho de orgulho ou penso que sou melhor que o vizinho. Ser amado é uma coisa maravilhosa. É a razão principal por eu fazer o que eu faço. Eu me sinto compromissado com isso, a dar às pessoas um senso de escapismo, um presente para os olhos e os ouvidos. Eu acho que é a razão para eu estar aqui.
Sou o "infinito". Uma metamorfose ambulante. Não sou bipolar, mas sou inconstante. Amo e odeio. Não suporto injustiça. Vivo questionando a vida. Acredito em Deus.
Sou uma carta gigante, chata, cheia de erros, longa demais, muito complicada. “Chega”, alguém, com preguiça de ler sobre o amor ou sem coração para se emocionar com uma carta, disse. E eu virei bolinha de papel.
