Ja me Disseram q eu sou uma Mulher Incomum
Pode parecer bobo, mas é com seu olhar que sonho todas as noites. É com o seu sorriso que eu me derreto e é com sua voz que eu me perco. Eu não vejo minha vida sem você, aliás, minha vida passou a ser você agora. Antes, eu procurava motivos, hoje, eu tenho o motivo em minha frente. Antes, eu sonhava com um príncipe, hoje vivo um sonho. Não sei qual feitiço você lançou em mim, mas me pegou direitinho. Se é uma droga? Uma das poderosas talvez. Aquela em que eu teria uma overdose com todo o prazer, a abstinência da mesma me causaria muita dor. Como é bom te amar. Como é bom sentir seus lábios, suas mãos, seu corpo…
Como é bom te despertar sorrisos e sorrir por você. Como é bom saber que agora tenho uma luz, uma motivação. Como é bom saber que hoje amo e como dói pensar em te perder. Jura não me largar? Eu posso parecer uma boba, mas se amar é bobeira, me condene. E se um dia você, por acaso, quiser partir não se esqueça que meu coração partirá junto. Porque eu entreguei ele a ti. Porque eu deixei de ser uma menina para poder me tornar uma mulher. Porque eu quero ser protagonista do ”Felizes para sempre” e quero que seja comigo. Um para sempre diferente do de hoje em dia, um para sempre que não acaba amanhã e sim que dure a eternidade.
Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida porque não saberei onde engastar meu novo modo de ser – se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.
Eu aprendi que se um relacionamento é honesto, ele pode passar por cima de tudo, apesar dos desafios que a gente tem que enfrentar e de tudo o que acontece ao nosso redor.
Sei, é ruim segurar minha mão. É ruim ficar sem ar nessa mina desabada para onde eu te trouxe sem piedade por ti, mas por piedade por mim. Mas juro que te tirarei ainda vivo daqui – nem que eu minta, nem que eu minta o que meus olhos viram. Eu te salvarei deste terror onde, por enquanto, eu te preciso. Que piedade agora por ti, a quem me agarrei. Deste-me inocentemente a mão, e porque eu a segurava é que tive coragem de me afundar. Mas não procures entender-me, faze-me apenas companhia. Sei que tua mão me largaria, se soubesse.
Como te compensar? Pelo menos também usa-me, usa-me pelo menos como túnel escuro – e quando atravessares minha escuridão te encontrarás do outro lado contigo. Não te encontrarás comigo talvez, não sei se atravessarei, mas contigo.
De qualquer forma eu tento encontrar a resposta
Para todas as questões que perguntarem
Apesar de saber que é impossível
Para viver o passado
Não conte nenhuma mentira
Há uma magia natural
Soprando através do ar
Não é possível mantê-la
Se você escutar cuidadosamente agora você vai ouvir
Como uma magia natural
Soprando através do ar
Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto.
Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo; aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim.
Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar.
Você foi mais eu em teus passos.
Viveu junto comigo os meus sonhos.
Enxugou minhas lágrimas quando eu chorei,
e ficou mais feliz do que eu mesmo com o meu sorriso!
Você foi o maior presente
que a vida deu pra mim.
- Eu estou bem.
- Não, está mal.
- Eu nem disse nada… (?)
- É exatamente por isso, quando você está bem, nunca para de falar.
ASAS E AZARES
Voar com asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais foi que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo do meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não dói.
Não enche
Me larga, não enche
Você não entende nada
E eu não vou te fazer entender...
Me encara, de frente
É que você nunca quis ver
Não vai querer, nem vai ver
Meu lado, meu jeito
O que eu herdei de minha gente
Eu nunca posso perder
Me larga, não enche
Me deixa viver, me deixa viver
Me deixa viver, me deixa viver...
Cuidado, oxente!
Está no meu querer
Poder fazer você desabar
Do salto, nem tente
Manter as coisas como estão
Porque não dá, não vai dá...
Quadrada! Demente!
A melodia do meu samba
Põe você no lugar
Me larga, não enche
Me deixa cantar, me deixa cantar
Me deixa cantar, me deixa cantar...
Eu vou
Clarificar
A minha voz
Gritando
Nada, mais de nós!
Mando meu bando anunciar
Vou me livrar de você...
Harpia! Aranha!
Sabedoria de rapina
E de enredar, de enredar
Perua! Piranha!
Minha energia é que
Mantém você suspensa no ar
Prá rua! Se manda!
Sai do meu sangue
Sanguessuga
Que só sabe sugar
Pirata! Malandra!
Me deixa gozar, me deixa gozar
Me deixa gozar, me deixa gozar...
Vagaba! Vampira!
O velho esquema desmorona
Desta vez prá valer
Tarada! Mesquinha!
Pensa que é a dona
E eu lhe pergunto
Quem lhe deu tanto axé?
À-toa! Vadia!
Começa uma outra história
Aqui na luz deste dia "D"
Na boa, na minha
Eu vou viver dez
Eu vou viver cem
Eu vou vou viver mil
Eu vou viver sem você...
Eu vou viver sem você
Na luz desse dia "D"
Eu vou viver sem você
Minha vontade hoje é curtir a minha vida e mesmo que isso não inclua quem eu acho que deveria. Ter a oportunidade de ver quem se preocupa comigo, quem está comigo mesmo que seja em pensamento, refazer velhas amizades e passar a reescrever a minha história à minha maneira. Parar de sobreviver pela felicidade de outros ao invés da minha. Mesmo que pareça egoísta, eu hoje quero ser feliz.
