Ja Chorei de tanto Rir
A hipocrisia reina solta. A verdade é que antes da pandemia as pessoas já pensavam somente numa maneira de levar vantagens sobre os outros e no próprio umbigo. Agora com o COVID-19, deixaram de pensar no proprio umbigo -- PENSAM NO CORPO INTEIRO.
De Joelhos não tropeçamos.
Orando já estamos guerreando.
Só viveremos de Glória em Glória, se vivermos de batalha em batalha.
As maiores batalhas serão no secreto, os maiores aprendizados também.
Já passei por várias situações em que a vontade que tive era de desaparecer por algum tempo até que as pessoas esquecessem da minha existência.
Que bobagem a minha... era exatamente aí que estava o erro! Por mais difícil que seja, encarar a realidade nos dá uma nova visão dos problemas e dificuldades, que não temos quando fugimos dos mesmos. É assim que aprendemos com nossos erros, nossos medos e frustracoes. É assim que superamos o passado, e é assim que temos novas perspectivas para o futuro. Lidar com algo que mexe tão profundamente conosco pode ser assustador, mas é libertador e resgata nossa coragem para
as verdades da Vida!
A vida já é um sopro, e diante desta terrível situação têm se tornado mais sensível ainda... Só nos resta pedir a Deus consolo para os familiares que perderam seus entes queridos e muita proteção de Deus para todos nós neste momento de tensão e medo.
Já vai o tempo decorando o céu com as suas cores reluzentes sobre o espetacular cair do sol e, numa alegria inexplicável, dou a minha alma ao vento para me deixar embalar numa paixão sem igual.
Já reinamos sobre o castelo nobre de corações apaixonados, numa única forma de viver, dei por mim sublime, sentado no trono do amor oferecido pela vida.
Um pouco de mim
Seriam poesias, tudo aquilo que escrevo?
Alguns poucos textos eu diria que sim.
Já outros tantos, eu afirmo que não!
A maioria são amontoados de letras soltas em frases desconexas de ideias vagas…
São delírios,
exercícios de imaginação...
As vezes contos, confissões, desabafos,
ou pura ficção...
Uns são muito extensos,
Há aqueles de duas linhas...
Guardo tudo aqui dentro...
Essa coleção que é só minha.
Um dia, quem sabe,
publico tudo num livro
onde revelarei tudo sobre eles
e, talvez,
um pouco de mim.
Vivendo numa guerra silenciosa ou numa paz sangrenta? já nem sei oq é o certo nessa altura do campeonato, não sei até quando Minha mente aquenta, esconder tanto talento ignorado ☹
apenas um beijo seu serve para me ter aos seus pés
apenas um toque, já me faz entrar em chamas
sempre que te sinto, amor..
tudo de bom em mim triplica
e tudo de ruim parece desaparecer
e me sinto perfeita, como você mesmo diz
porque você é paz, e expulsa qualquer índice de trevas do meu corpo
como se fosse um anjo feito para me salvar.
Não deixa eles me
acharem aqui
nem agora
e nem
quando a lua chegar
Já parti meu coração
várias vezes
Me sinto vazio
Não deixe eles me acharem
Diz pra lua que te
amei como
ninguém
e que
Senti suas tristezas me
tocarem como
nunca me tocaram as minhas
E
sobre ontem
me desculpa
me desculpa por
seguir em frente e
não te esperar
Gosto mais da lua quando você não está...
Vivo acelerado
Sempre
Só por uma vez
descanserei
e será pra sempre
Não deixa eles me
acharem aqui
Posso rasgar meu peito
pra provar
que você mora lá
Nos dias de chuva
Desligo as luzes do
quarto e
te espero perto da janela
Gosto mais de ti
que de mim mesmo
Você vê?
Como eu olho pros teus
olhos quando eles
chovem...
Você vê?
Sei que você vê
Minha alma é o
Cemitério em que te
deitas todas as noites
Não deixa eles me acharem aqui
Dê um tiro na
própria cabeça se
não poder mentir
só não deixa me acharem
só não deixa me acharem
Vá pra bem longe
enquanto
tento
não explodir
Meu amor é frio
e eu sou venenoso
demais
pra alguém como você
e
mesmo que gritasse
agora
só me ouviriam os mortos
é muito tarde pra recuar...
Estou há tanto tempo
sozinho
que desconheço
minha própria voz...
Então
diga pra alguém
que eu
existi.
__ José Alexandre
(Morto e sozinho)
FADA PLUMINHA
Por onde anda seu marido?
Já não tinha mais o que ver
Caminhou por uma linda estrada
partiu, cessou de viver
O homem, foi honrado
quando em vida, sempre humilde
Sua esposa não deixou só
a bruxa, viúva, Matilde
Era mãe de duas filhas
amor pra uma, pra outra nada
Assim vivia a filha Clotilde
e Florença, a enteada
Pra Florença, só trabalho
apesar de seu esforço
Pra legítima, preguiçosa
deseja um belo moço
A beira de um fonte
Florença sempre ia fiar
Após um súbito cansaço
na água o fuso foi parar
E agora, o que eu faço?
Pensou Florença assustada
Se eu volto sem o fuso
Matilde fica revoltada!
Se esforçou para pegar
mas na fonte ela caiu
Muita água, pouco ar
desmaiou de tanto frio
Em um jardim maravilhoso
a jovem moça despertou
Vou fazer um ramalhete
a primeira coisa que pensou
Ao andar pelo jardim
escutou com atenção
A voz vinha de um forno
quem falava era o pão
- Florença, me tire daqui e me coma
será uma satisfação!
- Se demorar mais um minuto
virarei um pobre carvão
A menina agiu rápido
comeu o pão, não deu bobeira
Eis que surge uma outra voz
dessa vez, a macieira
- Colha aqui minhas maçãs
sei que devo merecer
- Estão maduras e pesam muito
não prestarão se apodrecer
Sem se quer pestanejar
atendeu e nada mais
Colheu todas e comeu algumas
dividiu com os animais
Continuou a caminhar
e encontrou uma velhinha
Se tratava de uma fada
a velha, fada Pluminha
A fada sacudia os travesseiros
e caia neve de verdade
Mas a força pra sacudir
se perdia com a idade
Vendo o esforço da senhora
se ofereceu pra ajudar
E na casa da velha fada
por um período foi ficar
O tempo foi passando
Florença não precisava mais de explicação
Fazia todos os afazeres
no sorriso, satisfação
Abriu os travesseiros na janela
e na chegada do inverno profundo
Sacudiu os travesseiros
e fez nevar em todo o mundo
Veio então a primavera
mas era chagada a hora
Com a benção da velha fada
se aprontou e foi embora
- Espere minha querida
sei que parece clichê
-Eu achei isso no lago
acho que pertence a você
Agradecida pegou seu fuso
e voltou sem acreditar
Mas no meio do caminho
seu vestido sentiu pesar
Olhando para suas vestes
se deparou com um tesouro
Viu os trapos que vestia
se transformar em puro ouro
Chegando em sua casa
contou o que aconteceu
Sua irmã e sua madrasta
do coração quase morreu
Se o que dizes é verdade
também posso conseguir
E os passos da meia-irmã
Clotilde decidiu seguir
Foi na fonte, jogou o fuso
fingiu até se afogar
Acordou em um jardim
soube que era o lugar
Viu o pão pedir ajuda
deixou que virasse carvão
Disse a pobre macieira
- Seus frutos apodrecerão!
Entrou na casa da velha fada
mas nunca quis ajudar
E nesse ano o inverno
nem se quer ousou nevar
É chegada a primavera
a moça decidiu partir
Vou ganhar o meu vestido
pela porta vou sair
No caminho olhou pra roupa
estava da cor do azeviche
E pela sua ingratidão
recebeu todo aquele piche
Antes que Clotilde voltasse
com seu vestido divino
Florença saiu de casa
era dona do seu destino
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