Coleção pessoal de thaicastor

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⁠⁠David Levithan em Todo dia, escreveu: "Me flagro sorrindo quando ela se aproxima, e ela retribui. Simples assim. Simples e complicado, como a maior parte das coisas verdadeiras".

Sempre que penso nessa frase, sinto a complexidade das emoções humanas. Qual o valor de um simples gesto? E como algo tão simples quanto um sorriso compartilhado pode conter uma profundidade de significado, conexão e reconhecimento.

Havia uma menina e essa sentada em sua cama admirava de sua janela o brilho incessante das luzes da cidade. O vento batia em seu rosto como um sopro gélido, no entanto, tranquilizante.
Seus pensamentos estavam vazios e seus olhos se fecharam com intuito de captar apenas os sons que surgiam em sua volta. Seus músculos relaxaram e sua respiração regulou-se. Abriu os olhos e sorriu para a noite pronta para enfrentar o dia seguinte.

Me fuzila com o olhar
Daquele jeito meio bravo e meio manso
Como se fosse me bater e me abraçar ao mesmo tempo.

Quando nossos olhos se encontram
Meu corpo não aquece
Entra em combustão.

E nesse jogo de desinteresse
Me perde
Sem ao menos me ganhar.

Gosto do simples
Aquela ausência de esforço
Que só o que é natural proporciona

Quando eu paro pra pensar, é você
A curva de meus sorrisos, é você
O doce dos meus beijos, é você
O calor dos meus abraços, é você

Um dia na chuva, lembro, é você
Uma noite de estrelas, é você
Um fim de tarde, ao sol, é você
Na madrugada, sorrio, é você

E se os sorrisos não sorrirem mais
E se os beijos não beijarem mais
E se o calor não aquecer mais

Caio na chuva, sorrio, e penso
Lembro com as estrelas, e ao sol
Tudo foi, é e, sempre será você

Em teu seu seio amado clamo
No ofego do corpo e do gozo
Teus olhos suplicantes, sopro
Inerentes da alma todo canto

Amar na cama e amor no peito
Transborda da pele o deleite
Desfruto dos corpos, efeito
Transformando do mundo afeite

Das palavras feito o silencio
Do imoto da pele o agrado
Duas amantes presas ao pecado

Decifradas visto todo suplicio
Apos terminado e agraciado ardor
Descansam em seu leito sem temor

Por que és tão má comigo? Linda flor cheia de espinhos. Me dê essa graça, de ser sua amada e permita-me ter o afeto que semeia.

Quem é essa menina que vejo no espelho? Em pensar que eu achei que seria fácil desvendar os mistérios desses olhos castanhos. As palavras, o tom, os sentimentos intensos só me deixam com mais sede de autoconhecer. Tão forte, e tão frágil. Tão boba, tão séria. Um lado multidão, outro solidão. Um anjo ou um demônio? Talvez a mistura dos dois. Um mundo de sonhos, sem tirar os pés do chão. Mon ange, me diz... Quem é você?

Aqueles olhos brilhantes me penetram tão profundamente que já não sei mais quem sou. Não sei onde estou, perco a fala e a face se enrubesce. Desço os olhos e encontro o sorriso mais largo e perfeito do mundo e de repente me encontro, mesmo que me perdendo em sua boca.