Ja Chorei de tanto Rir
Mistério nas Palavras
poetaDevany
A palavra VIVER lembra-me:
Tudo o que já VI
e tudo que tenho pra VER,
assim como,
CRÊS SER lembra CRESCER.
“A alegria de uma chegada já nos mostra a tristeza de uma partida, assim no mesmo momento em que estou feliz de te ver já estou triste porque sei que irá partir. E quando partes tenho lembranças cada vez mais fortes do amor que senti ou ainda sinto por você. Em minha mente em vez de esse amor diminuir, devido a rejeição, ele aumenta não me dando escolhas senão sofrer, chorar, me deleitar em meu canto tentando mais uma vez te esquecer, mas se existe uma coisa imortal, imutável, intransferível é o amor, sendo assim irei amar você por toda eternidade esperando você me amar também.
Um amigo que ficou!
Você é luz, é calor,
É paz e esperança.
Já me impôs tanta dor,
Hoje é só boa lembrança.
Você chegou quando eu não esperava
E trouxe uma fé que eu ansiava.
Você é tipo um salvador,
Meio que príncipe encantador...
O brilho que grita em meus olhos,
O sorriso sempre exposto nos lábios.
Me ensinou a crescer, a estar junto,
A fazer certo, a fazer dar certo!
Me faz sentir singular, importante...
É amigo... foi amante. Sempre feliz!
Você é tudo que eu sempre quis!
E não quero, Mas tenho!
Amizade, amor, lealdade.
Meu sol, meu mar, meu céu...
Único, Eterno, Verdadeiro!
Me ama e é Amado por inteiro.
Quanto tempo não é mesmo? Já me cansei de dizer o quanto sinto tua falta […] Tudo esta da mesma forma que você deixou, nada mudou… O silêncio predomina em meio de tantos pensamentos. E pego-me distraída escrevendo teu nome num velho caderno. Sonhando com o dia em que te verei novamente[…]
Você não pode saber que eu existo, mas em minha cabeça, ja nos casamos, tivemos filhos e morremos juntos.
NÃO ENVELHECE
Já houve um tempo que a cidade não tinha idade,
Pra ela o tempo que conta parecia não andar,
Nem para frente nem para traz, ela era estática,
E ninguém se queixava, não se buscava novidades.
Bom era como era. As mesmas andorinhas voando,
As mesmas fontes luminosas, azuis jorrando,
Água renovada, não por química, com peneira, coando.
Os mesmos mendigos, tão conhecidos, passando.
Já houve um tempo em a cidade era deserta e fértil,
Os mesmos bêbados pingentes pelas nas calçadas,
Já quando o tempo se avançava, a lua imersa,
Dentro das águas refletia já o sol que raia,
Já houve um tempo em os dias da cidade, velha
Até pareciam não saírem de uma semana, um dia,
E assim o tempo era coisa que ninguém vela,
Só se adornava e se velava era só a nova vida.
ATRÁS
Hei de caminhar sempre por essa estrada
Que por muito tempo venho já seguindo
Sem que me cause mais a noite anunciada
Qualquer medo ou motivo, de ir já saindo.
Não desiludido, mão sem a ilusão que mude
Um desgarrado que a dor vem no encalço
Caço também a paz...se ela estivesse em tudo!
É essa estrada o lugar, talvez, de encontrá-la.
Busco por aqui, a estrada que me apontaram,
Encontrar minha alma rindo, numa alvorada,
E onde ela está? Talvez siga sem noção,
Sem que me interesse além de caminhar,
Numa ilusão de procurar a minha aurora,
Com os tormentos de sozinho ir andar.
MUNDO
Já ouvi falar muitas coisas a respeito do mundo, mais nada parecido com o que dizia meu tio avô:
- Que o mundo é um penico nós o que estamos dentro, e o céu a tampa.
Será?
Acho que já fiz alguém sofrer. Não tenho certeza, mas acho. Esse só pode ser o único motivo para eu estar passando por isso.
Hoje já não consigo mais escrever sobre o passado, enquanto ontem, era tudo o que eu conseguia escrever. Mais uma prova de que tudo isso vai passar.
Já passou o tempo em que eu dizia estar ocupada ou perdida. Hoje nem sei se estou, se é que estou aqui. Nem tempo para me expor, para escrever tenho mais, mas, nem sei se a questão é tempo. Acho que é vontade que não tenho mais... vontade até tenho, mas, é tão raquítica que não move um milímetro cúbico de ar.
Já comecei a perceber coisas que, não sei, só eu vejo.
Só minhas coisas não parecem fluir. Só meu celular que não toca, só minhas cartas não chegam, só as minhas lembranças morrem.
É como se tudo em que estou envolvida não funcionasse, não gerasse uma flor, uma arvore. Mas sim uma pedra, uma pedra que não pode ser talhada. Que é tão frágil para servir como faca ou roda e tão forte, dura para ser lapidada. Imprestável.
Somente meu cabelo que arma, apenas minhas unhas quebram, somente minhas sandálias arrebentam... apenas meus pés se queimam sobre um travesseiro de plumas.
Sinto meus músculos se contraindo contra eles próprios e meus ossos rangem, apenas meu corpo sente o frio de 29°C.
Na parada, uma senhora me pediu "filho vc pode parar o ônibus pra mim?" já arregacei as mangas e fui pro meio da pista.
Há os que desejam brilhar no reflexo dos outros...Sem notar que tal ato, já foi o suficiente para apagar a própria luz.
ADMIREM
Quando ainda era informe ja me admiravam
Quando era uma lagarta me admiravam
Quando estava em casulo me admiravam
Quando me esforçava para nascer me admiravam
Quando nasci me admiravam
Quando visitava os jardins me admiravam
Quando voava por ai me admiravam
Quando pousei no cactos me admiravam
Quando voei machucado me admiravam
Quando reconhecia que errava em voar, voar, me admiravam
Quando voltei para o meu único jardim me indignaram
Quando voltei a ser admirado pela minha amada, invejaram
Repugnavam quando dizia que "minha amada é minha e eu sou da minha amada, sou admirado por ela, e a tenho como minha admiradora peculiar"
Sou admirado por aquilo que sou, um Ser que evolui para se tornar como o Criador desejou que fosse... em metamorfose constante...Admirem sou um ser eterno e exclusivo de El'him.
Admirem...
O belo não é bonito;
Do interno que se torna externo;
Já dizia um filósofo "A beleza está nos olhos de quem vê";
Cor, raça, religião... isso não define a beleza pura;
Mas esta é desenlaçada pela virtude de caráter, honra, amizade e etc.
