Ja Amei e não fui Amada
Já não importa mais a casa onde morei. Importa sim, a casa dentro de mim. Sabendo que vou me lapidando a partir do que existe, mas também daquilo que vivi e deixei partir. Entendendo que minha fachada não é somente o reboco visível, mas sim muitos outros alicerces imperceptíveis aos olhos. Descobrindo que também abrigo palavras não ditas, caminhos não escolhidos, sonhos não realizados. Aceitando a vida como ela é, cheia de acertos e imperfeições, percalços e contradições, desafios e realizações...
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Fabíola Simões
Sentimentos De Um Palhaço
O espetáculo
Já vai começar
Então pule o obstáculo
E vem ver o palhaço dançar
Hoje o circo está lotado
A família está completa
Só me falta alguns amigos
E sem eles não se completa
Já me basta a menina
Que perdeu o seu namorado
Só porque olhou pro lado
E se apaixonou pelo atleta
O palhaco estava engraçado
E muitas vezes ele sorria
Mas por dentro ele chorava
Porque a tristeza lhe consumia
E por ter de tudo dentro guardado
Água dos seus olhos se escorriam.
Já se tornou uma tradição pessoal as pessoas entrarem na minha vida, arrancarem sentimentos e irem embora.
"Eu já fui acusada de tudo. Eu era "negrinha" [a avó era negra], menina de rua, mas nada disso me atingiu porque eu não sabia o que era o mundo. Não tinha nem amigos. Passeava na rua e era perseguida com 7, 10 anos, porque o negro é perseguido há séculos."
"Sim, meu príncipe, era mesmo uma pomba,
só que agora já voou..."
[É preciso aproveitar a ocasião. Este provérbio é o desfecho da conhecida história em que, numa caçada, o príncipe em vez de disparar logo sobre o objeto, enredou-se em longas discussões com seus acompanhantes sobre se se trataria de uma pomba ou de uma pedra, até que o objeto (era uma pomba mesmo) escapou voando...]
E que tamanho de vazio é esse, que bate a sua alma agora?
Sei que já satisfez todos os seus desejos mas...
Que vazio é esse que te toma a alma?
Por que me chamas, se todos os seus desejos satisfeitos estão?
Será por falta de minha alma?
Será por falta de meu ser?
Mas, que vazio é esse que te toma a alma?
E nada você consegue entender nesse emaranhado de sentidos...
E o que a carne te concedeu, não supre o que lhe foi tomado da alma!
E mais uma vez, você se questiona: que vazio é esse que me toma a alma?
E eu me questiono: e que chamado é esse, que me assalta a alma?
Não me chames mais, pois nossos planos foram desemaranhados!
Não me chames mais, pois nossos sonhos foram esfacelados!
Não me chames mais, pois o meu ser já está apto a uma nova faceta!
Mas a questão continuará: que vazio é esse, que te toma a alma?
Eu e os poucos que muitos não acreditam...
Alguns dizem que já nasci no meio das multidões e um outro diz que se quiser me encontrar é só procurar os movimentos e ajuntamentos de pessoas.
Gosto de gente e não nego! Gosto dos movimentos, das multidões, dos encontros, mas sobretudo, dos POUCOS!
Nesses poucos é onde verdadeiramente me encontro e me encontram...
São poucos os que conhecem minhas dores e angústias,
São poucos os que falo de meus projetos, planos e conquistas,
São poucos os que reconhecem meus defeitos e permanecem,
São poucos os que partilho vida sem receio...
Nas andanças e multidões reconheci meus POUCOS, meus poucos que são "TANTO".
Alguém já disse que "amizade não é quantidade e sim qualidade", e que verdade!
Quer saber? Com meus poucos,
Não preciso me portar como se pisando em ovos,
Não preciso de cerimônia pra procurar, pra pedir ajudar ou lhes dizer umas verdades,
Não tenho medo de lançar meus fantasmas, meus pecados, meus segredos - confio!
Não tenho receio de parecer ridícula, desvariada, infantil,
Não preciso me preocupar com o que vão pensar,
Não preciso ter todas as palavras,
Não preciso me ocupar tentando montar o cenário perfeito,
Não fico envergonhada por ter loucamente chorado ou lamentado minhas questões,
Não preciso me preocupar com a hora, com o lugar, com os outros,
Não tenho recato para dividir uma ideia, pensar ou fazer algo inusitado,
Não temo em demonstrar e expressar meus afetos,
Não preciso pensar na volta - nos cuidamos!
(...)
Com meus poucos não tenho pressa e nem vontade em não ser nada além de mim mesma...
E esses tantos "nãos", na verdade falam de um único SIM, o SIM para a feliz escolha e sorte de partilhar vida sem frescura, com gente que tem cheiro de lar. Juntos tecemos histórias, a nossa, com laços e nós, risos e lágrimas... na companhia necessária desses "poucos" que me fazem "tanto" mais feliz...
A vida já cansou de me provar repetidamente que a escolha certa é justamente a que me parece mais errada. Mas a gente precisa errar. Mas não errar por engano, por distração, displicência. Eu erro com força, e com vontade. Eu erro melhor, para errar menos.
Sabe aquele gostar que eu sentia?
Pois é...
ele foi se transformando, e hoje já tem outro nome:
chama-se "AMOR."
16/02/2012
Já fiz alguns poemas,
Mais não me considero poeta.
Histórias de amor já expressei,
Mais nunca publiquei.
Meu jeito de ser está incluso,
Mais ainda muito confuso.
As palavras não querem mais a boca,
E sim o papel.
Escrever não é obrigação,
Mais apenas uma distração.
Não escrevo para milhões de pessoas,
E sim apenas para você.
"A pessoa fria que você enxerga hoje, um dia já foi machucada bastante. Esse é o resultado final das escolhas mal refletidas que você faz no presente."
M.M.
Menina dos olhos brilhante
Um anjo que Deus me deu
Minha amizade com ela
Já chegou ao apogeu
Uma pessoa adorável
Amo de paixão
Se ela soubesse o que sinto
Daria meu coração
Quando a vejo, flutuo
Para outra dimensão
Mas para onde queria ir
Era para seu coração
Eu admiro sua beleza
Disfarçando em segundos
Onde chega estremece
E ainda faz tumulto
Descreve-la, talvez
Apenas algumas umas partes
Pois conforme vou dizendo
Não quero entrar em detalhes
Magra, bela e charmosa
Me derreto em seu sorriso
Olhares bem perigosos
Chego a perder meus sentidos
Conheci ela por acaso
Talvez porque o destino quis
Minha amada, minha vida
Daria quase tudo por ti
Me perguntaria,
Por que quase tudo?
Porque primeiro Deus e família,
E logo depois o futuro
Já fomos crianças
Já fomos crianças
Não tínhamos ideias nem ideais
Chorávamos se tínhamos fome
Qualquer coisa nos divertia
Brigávamos quando podíamos
E de nosso rival ficávamos de mal
Mas daqui a pouco estávamos ali de mãos dadas
Prontos para brigar de novo.
Hoje somos adultos
Mas
Já fomos crianças
E tudo se passou
Apareceram ideias de paz
Repartíamos nosso pão
Se alguém tinha fome ao nosso lado
Então, crescemos mais
Agora pense duas vezes
Somos políticos podres e ilógicos
Que pelo papel moeda
Transformamos o coração de carne em pedra
Deixamos milhares morre a nossa volta
Por falta de chão
Enquanto ouro nos sobra nas mãos
E ainda assim somos racionais
Às vezes é tão difícil
Crer que somos as criaturas consideradas
Mais inteligentes da terra
Tenho vontade de chorar quando lembro
Já fomos crianças
Nossas guerras eram de brincadeira
Nossos inimigos eram amigos.
Já fomos crianças
E hoje crescido me vejo como todos
Fazendo guerras de verdade
Contra tudo e todos
Contra mim mesmo a esmo
Já fomos crianças
E hoje isto não são nem lembranças.
Já fomos crianças
Lembremos...
Já fomos crianças!
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