Isso Ja Nao me Pertence mais

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Ela não consegue ver o jeito como seus olhos brilham quando você sorri.

Taylor Swift

Nota: Trecho da música Invisible.

Pra não se espetar nos espinhos das rosas basta só amaciar suas pétalas, sentir seu aroma, admirar sua feição. Mas nunca a queira possuir.

A Sabedoria está em ter força para controlar as coisas que posso, reconhecer as coisas que não posso e sempre saber a diferença.

O vício é muitas vezes o estrume da virtude. O que não impede que a virtude seja uma flor cheirosa e sã.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Eu amei-te; mesmo agora devo confessar,
Algumas brasas desse amor estão ainda a arder;
Mas não deixes que isso te faça sofrer,
Não quero que nada te possa inquietar.
O meu amor por ti era um amor desesperado,
Tímido, por vezes, e ciumento por fim.
Tão terna, tão sinceramente te amei,
Que peço a Deus que outro te ame assim.

De verdade! Eu não ligo pro que as pessoas dizem de mim, provavelmente quem fala é quem tem inveja e não tem os mesmos valores que eu. Desculpa te decepcionar, mas não sou espelho pra refletir o que você fala.

O fruto sempre age, mas não age no sentido da felicidade para aqueles que o arrancam em causa própria.

(As Crônicas de Nárnia)

Não me subestime, pois tenho tudo que preciso aqui comigo: Deus, foco, força e fé...

O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.

O amor não é isto, o quanto você se esforça pra amar alguém?

"Não existe nada maior do que as pequenas coisas"

ESTAÇÕES I

Primavera
Sei que não sou seu verão
Mas posso ser seu outono
No inverno.

É melhor não acreditar em Deus do que ser um “falso crente".

Ninguém perde por dar amor, perde é quem não sabe receber

Tudo que eu queria era chegar e tocar outro ser humano, não apenas com as mãos, mas com meu coração.

O amor forçado não é amor.

Ainda que o pecado não reine, ele continua a habitar em nós e a morte é ainda poderosa.

“Eu não quero muito. Eu só quero um colo que esteja disposto a me abrigar em dias ruins. Um colo pra repousar a cabeça e o corpo inteiro. Um colo que eu possa voltar pra sempre. Só um colo. Um colo sincero, sem obrigações. Eu só quero pés entrelaçados em noites frias. E também mãos entrelaçadas em dias quentes. Quero chocolate de colher na boca, sorvete melando o nariz e pipoca que acompanhe um filme no fim da tarde. Quero bons diálogos quando o mundo inteiro me parecer cuspir ignorância. Quero ser ignorante e ter quem me entenda mesmo assim. Eu só quero me sentir única, insubstituível, essencial. Não peço muito. Peço apenas que você me transmita força, coragem e confiança. Quero me perder e me encontrar nos seus olhos. Quero olhos que me enxerguem além do que permito enxergarem. Quero rodopiar e não me sentir tão tonta à ponto de cair. Quero não cair. Quero braços fortes que não me deixem chegar ao chão. E braços ainda mais fortes que me tirem dele. Eu só quero viver um prazer contínuo e não achar que algo, no fundo, está muito errado por isso. Quero dar gargalhadas e não me importar com o volume exaltado. Quero não me importar, mas ainda assim ser importante. Quero ser. E quero muito. Mas não quero nada. Nada que não me faça flutuar, nada que tire o brilho do meu olhar, nada que me desaprenda a andar. Eu só quero lembrar e rir. E depois chorar. E rir de novo. Quero mergulhar sem me preocupar com a profundidade. Quero não me preocupar mais tanto, tanto e tanto. Eu só quero deixar a mente livre, o coração aberto e os pensamentos fluindo. Quero ser inundado de sensações novas. Quero torcer por algo e sorrir mesmo que dê errado. Quero pular como se alcançasse o céu. E depois me contentar com meus pés no chão.”

Se alguem rir de você, não ligue, pois o riso é a maior homenagem que um trouxa pode oferecer a um gênio.

Lamento


As noites me atravessam como lâminas cegas.
Não cortam de uma vez, mas deixam a carne cansada.
Fico imóvel, presa num corpo que respira
sem me perguntar se ainda quero estar aqui.


A dor não grita mais.
Ela se aquietou como fera domesticada,
um silêncio úmido que escorre pelas paredes.
Choro sem lágrimas, sangro sem ferida,
vivo sem presença.


Há um vazio que pesa.
E pesa tanto que até o gesto mais simples,levantar a mão, virar a chave, abrir a boca
parece impossível.
O tempo me olha e ri:
sou prisioneira de segundos que nunca passam.


Não há música, não há claridade,
não há nem mesmo o consolo do choro.
Só a anestesia.
Um torpor que me segura pela garganta
e me faz existir em estado suspenso,
como quem vive de ausências.


Ainda assim, respiro.
E talvez esse seja o maior dos lamentos:
continuar aqui,
mesmo quando já me despedi tantas vezes de mim.




Jorgeane Borges
8 de Setembro de 2025