Isso Ja Nao me Pertence mais
Nada é absoluto. Hoje penso que algo é concreto, real; amanhã, já não é mais, daí as crenças se perpetuam e se diferem, deixando minha cabeça confusa. Dizem que a ignorância é uma dádiva, mas não me arrisco a viver nela
Eu estava prestes a me afundar nessa solidão agoniante. As portas já não se abrem mais pelo tempo que já estou aqui dentro. Eu deixo a janela entreaberta apenas para clarear uma parte da parede branca e o suficiente pra me enxergar no espelho quebrado exposto em minha direção. Eu escuto ruídos o tempo todo. Não sei se eles vêm de fora ou se são apenas criação da minha mente, mas eu sei que tem gente lá fora. As pessoas ainda existem. É perceptível está aqui dentro consigo mesmo e perceber que há passos vindo em todas as direções. Uns mais agitados, com pressa talvez, outros mais lentos, pela idade do sujeito ou pela correria que já foi seu dia. Mas eu permaneço quieto. Permaneço calado. O céu eu já nem vejo mais, não sei se ele ainda é azul. Mas as lembranças que voltam à minha mente me fazem pensar de como ele era antes até o dia que me prendi. Não estou preso semente pelas dores, nem por achar estar perdido em tanto caos. Estou preso por medo de estar lá fora onde um dia já estive e resolvi não ficar. Estou preso porque o mundo que enxergo lá fora é tão agoniante como estar aqui dentro. São as portas que se fecham e não abrem mais. São as janelas que deixam entrar um pouco de luz somente para disfarçar a escuridão. São espelhos que se quebram para refletir verdadeiras faces. E os ruídos? São pedidos de socorro de um mundo que ainda clama por paz.
Eu já me perdi dentro dos livros desejando não mais sairde dentro deles.
Também já desejei retornar para lá por tantas e tantas vezes
rojanemary 3
E quando a caneta não escrever mais? Quando o lápis não tiver mais grafite? Quando a borracha ja estiver ressecada?
Os olhos se esforçam para enxergar, a fala mal se pode ouvir, o corpo luta para manter-se em pé. A cada dia uma batalha diferente, bem diferente das travadas no passado.
A contagem agora é regressiva, o tempo já não tem mais valor pois dele não se espera mais nada.
A mente ainda que pensante ja não se importa mais em fazer sentido, ela apenas é e ali esta. Nada mais é criado a partir da longa experiência que foi vivida.
Os sons, os textos, as músicas, as letras, organizações sistemáticas do que se aprende a sentir e que hoje ja não as expressam.
O sentimento é o que resta, a percepção mesmo que falha é o que move este antigo ser. O caminho foi longo, não tão longo que eu pudesse crer que mais 100 anos de sentimentos eu pudesse viver.
Já não consigo mais conviver com a saudade, com essa melancolia que faz meus dias ficarem mais vazios. Não consigo conviver com as dores causadas pelo tempo. Não consigo viver esperando pelo dia que vou voltar a sorrir, minhas alegrias se foram como as memórias que não quero lembrar. Já não escrevo mais versos, pois a saudade me dói tanto, que até os poemas que declamei aos quatro ventos já se apagaram da minha mente; as lembranças se foram como todas as nossas juras de amor. Talvez o tempo tenha sido o culpado ou as lágrimas do passado tenham nos dados esse caminho. Lágrimas que caem até hoje ao lembrar-se de quando você se foi e agora está tão longe de mim.
Quando vi... já não me via mais.Via somente você. Que insiste em ser o reflexo de minha alma.
Flávia Abib
Amor, amor perdido amor,
Amor que nem se reconhece mais,
Um simples olhar que já não se olha mais.
Os braços e beijos se perderam em diversas desilusões
Muitos corações que despedaçaram,
Homens e mulheres se misturam e não se encontram mais
Amor Doce amor, que se foi e ficou só o ardor.
Sentimento que não tem mais tanta importância, essa dor q não sai mais
Estou indo embora, por favor fique parado bem aí na porta
Não se mexe e nem fala nada, só preciso não olhar mais para trás
Amor, onde você está fui embora e não sei se quero te procurar.
Tantos sorrisos vazios
Tantos abraços distante
Quantos olhos que ja não veem mais
Ouvidos que há muito não ouve os sussurros mais altos.
Bocas e línguas que não trazem mais palavras de cura, obstante disso, são agudas lâminas, que fatiam a carne da alma.
Se servem dos gritos silenciosos
E numa praça, exaltam se como benfeitores do amor.
minha alma criança
ficou escondida nas aventuras
da minha infância.
hoje, já quase não mora mais em mim.
têm dias que se abraça nas lembranças de outrora
e brinca de heroína nas batalhas
imaginárias dos meus sonhos de menino. Ivo
Ela está inteira, mas não intacta.
Porque já foi estilhaços,
quebrou em mais de mil pedaços,
e só segurou a essência.
Pra exalar essa intensa forma de autenticidade.
Reflexos da Vida
( Poema de Ju Assunção)
Ontem tive medo
Hoje já não tenho mais
Amanhã não sei,
Não sei se sou capaz
Pra quê esperar
Se o incerto é que
Nos faz aventurar
Deus é bão demais!
Me deu coragem
Onde não tinha
Jamais...
Aqui pra gente
O calor esquenta
A saudade nos atenta
Sorriso largo
É o que eu trago
Neste coração
Não tão vago
Imensidão crescente
Mal sabia a gente
Quanto era carente
Hoje quão atraente
Só me surpreende
Amar, beijar, falar, rezar, praticar
Vamos lá
Pois tem algo que te
Espera lá
A saudade que rasga a alma
É a mesma que traz
a calma
E para aqueles que batam palmas
Estará sempre em
minhas falas
O meu alento é o
Tempo e o vento
Que me deixam
Nesse momento
Um só sentimento
Contentamento.
TUDO PASSA
Serve-me da tua bebida quente, sorvo dos teus lábios que tens a ofertar.
Já não faz mais sentido, perdeu o gosto, e o desejo deixou de ser doce ao meu paladar.
A Alma alheia ao que acontece, perdeu o vínculo não vibra mais na mesma emoção,
Cabe tão somente ter a coragem de me retirar do que é servido, pois meu desejo vai mais além do que podes me dar.
Viver em uma relação frustrada é diferente de amar.
Ela já sofreu tanto com as partidas, que para evitar a dor da despedida não permite que mais ninguém se aproxime.
Saudades do Rio pulsando em meu coração
Melodias de samba da mais linda tradição
Já não se sai mais nenhum som das duras cordas do violão
Vou pedir para o criador devolver minha paixão
Meu amor, não me dê mais lamento
Não me abandones mais
Fique no meu pensamento
Devolva-me seu ar
Preciso continuar a viver
Preciso respirar
Me devolva a alegria carioca..
Quando já não existir mais tempo, que sejam os amanheceres, espectáculos ao sabor do vento...
Quando o beijo for mais curto, que seja tão bom
Quase um absurdo...
"A fé na humanidade subtrai,
vejo nas faces que se traem,
olhares que já não se olham
mais, não entendemos os
sinais...🎶"
EU ASSIM
Fiz pedaços de mim e me distribuí inteira.
Já não sou mais sozinha.
Em cada canto da cidade eu existo,
Eu resido,
Eu vivo.
Sou assim:
Metade inteira e metade completa.
Não sou por acaso.
Sou o meu próprio suado.
Sou o meu intenso,
O meu avesso e o meu relento.
Em cada parte que me dou,
Eu penso
Em ser um pouco do que sou
E do quem já não estou.
A quem me entrego inteira
Sou a história primeira.
Sim!
Sou essa mesmo, assim:
Assim meio eu,
Assim meio outra,
Mas verdadeira,
Faceira
E louca!
Nara Minervino
SONETO DA AUSÊNCIA
O cerrado já não mais é meu confidente
o pôr do sol não mais ouve o meu plangor
os cascalhos do segredo fazem amargor
e a saudade já não mais está condizente
Não mais estou melancólico no rancor
nem tão pouco sou aquele imprudente
e ao vento nada mais contei contente
deixo o tempo no tempo ao seu dispor
Até da recordação eu tenho medo, dor
o entardecer tornou-se inconcludente
e o olhar se perdeu nas ondas de calor
O poetar fez da madrugada noite ingente
carente nas buscas do tão sonhado amor
e hoje o meu eu no cerrado está ausente
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/06/2016
Cerrado goiano
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