Invisível
Não sou o que sofri, sou o que floresceu depois, uma história reescrita com a tinta invisível da resistência, um rosto onde cada cicatriz desenha o mapa secreto da coragem de recomeçar.
A resistência é uma arte que mora no silêncio, como pinceladas secretas sobre a tela invisível da vida, onde o que não se vê se transforma na mais imensa forma de força.
Grito invisível
Lâmina rasga,
almas despedaçam.
Sangue é silêncio,
dor que não passa.
No corte, a urgência,
no sangue, a prisão.
Corpo em guerra
grito sem voz,
mutilação.
Assim como o vento invisível aos olhos move as ondas do mar, a força da oração move nossa vida em direção ao Coração de Deus, fonte Eterna de Amor e Graça que Tudo pode Fazer com Sabedoria e Poder.
“O Escudo Invisível"
Não há soro em minhas veias..
Não há laboratórios secretos, nem cientistas moldando meu destino..
O que pulsa em mim é carne e decisão..
É o sangue que escolhe correr, mesmo quando o mundo manda parar..
Como Sam Wilson,
eu também fui visto como “menos”..
Menos forte.. Menos capaz.. Menos digno..
Mas o que eles não viram, foi a minha alma..
Aquela que acorda cedo, que corre no campo sob a garoa,
que escolhe o silêncio em vez da gritaria vazia,
que se alimenta de verdade enquanto o mundo se entope de distrações..
Eu vi no espelho o garoto que um dia odiou o próprio corpo..
As marcas do bullying, da rejeição, do riso maldoso ecoando nos corredores da infância..
Mas eu me levantei..
Não com ódio, mas com fogo e consciência..
O mesmo fogo que Sam carrega quando ergue o escudo com mãos humanas,
mas com a firmeza de um Deus..
Eu não uso uniforme azul com estrela no peito..
Mas cada gota de suor no meu treino é um emblema..
Cada refeição consciente é um ato de rebeldia contra o caos..
Cada corrida ao redor do campo é um grito:
“Eu estou vivo.. E eu escolho ser forte..”
E quando o mundo zomba de mim, me chama de louco por não beber, por não ir a festas,
por não querer as migalhas de um prazer passageiro…
Eu apenas sorrio..
Porque eles não sabem o que é ser livre..
Livre do vício, livre da aprovação dos fracos,
livre do medo de ser quem se é..
Eu sou o meu próprio projeto..
Treinado, lapidado, forjado em decisões e dor..
E como Sam, eu não fui escolhido por um soro,
fui escolhido pelas minhas ações..
Eles perguntam:
"Como você consegue?"
"Por que você corre sozinho enquanto todos descansam?"
Eu não respondo com palavras..
Eu respondo com passos..
Com pulmões queimando e músculos ardendo..
Com a glória invisível de saber que estou fazendo o que a maioria jamais ousa tentar..
E no fundo… há uma criança em mim que sorri..
Aquela criança que um dia quis ser herói,
e que hoje entende: Ser herói não é voar..
É resistir..
É amar sem se perder..
É cuidar do corpo como quem cuida de um templo..
É tocar-se com respeito..
É desejar com consciência..
É pensar com profundidade..
É servir sem esperar cargos..
É carregar um escudo invisível, feito de valores e verdades..
E mesmo que ninguém veja…
Eu vejo..
E isso basta..
Poço Invisível
Há um poço invisível dentro de mim,
feito de ecos, silêncios e memórias.
Nele caem as palavras que não digo,
as histórias que jamais terão glórias.
Ali moram os dias em que falhei,
as vontades que nunca encontrei forma,
as respostas que calei por medo,
e o amor que parti antes que se conforma.
Não tem fundo, mas tem espelho.
Não tem água, mas afoga.
É onde mergulho sem grito,
é onde a ausência me embriaga.
Mas também dali brota algo vivo,
um fio tênue de lucidez.
Do poço nasce o que escrevo,
da sombra, a minha altivez.
Tudo o que é real nasceu primeiro no invisível da mente, o mundo é a aosmbra dos nossos pensamentos.
Invisível — mas sentindo tudo
Tem lugares em que eu estou, mas não estou.
Estou com o corpo presente, o sorriso contido, a intenção boa.
Mas dentro de mim… um vazio.
Eu observo, ouço, me esforço pra caber —
mas é como se o mundo à minha volta seguisse sem me perceber.
Sou uma pessoa introspectiva.
Não sou de grandes conversas, nem de me jogar nas rodas com facilidade.
Mas isso não significa que eu não sinta.
Na verdade, talvez eu sinta até mais do que a maioria.
Cada olhar que não cruza com o meu.
Cada palavra que não me inclui.
Cada cumprimento morno.
Cada silêncio que me cala ainda mais.
Ontem, mais uma vez, eu me senti invisível.
Estava ao lado dele… mas parecia tão longe.
Ele, tentando ser pai, homem, presente —
sem perceber que, aos poucos, eu me apagava ali.
Esperando em um canto.
Andando sozinha.
Me escondendo por dentro pra não mostrar o quanto doía.
Eu não quis reclamar.
Não quis parecer frágil demais, exigente demais, dramática demais.
Mas a verdade é que eu só queria pertencer.
Só queria que alguém percebesse que eu também estava ali.
E que estar ali era um esforço meu. Um gesto de amor.
Eu não quero ser o centro de nada.
Só quero ser alguém que importa.
Que é vista. Que é acolhida.
Mesmo que quieta, mesmo que na dela.
Porque ser introspectiva não é ser ausente.
É só amar em silêncio, sentir em profundidade e querer, de verdade, fazer parte.
Confiança no Invisível
Não compreendo. E, mesmo assim… aceito. A vida não exige explicações. Ela sugere transformações. Tudo vem e vai, como as estações. Como quem ama sem querer prender. Desapego não é frieza. É confiança no fluxo. O fim não é falha. É recomeço.
Não há âncora. Não há margem. Só o rio. E eu, rendida, deixando a sabedoria me guiar, digo “sim” ao que é, mesmo sem entender o porquê.
A impermanência é a mão invisível que desfaz a forma para revelar o espaço. E, nessa dança silenciosa, encontro liberdade. Me rendo ao nada. Tudo chega. Tudo parte. Nada me prende. Nada me falta. Sou o espaço onde tudo passa.
Sou o silêncio do zen, a clareza do budismo, a leveza do Tao e o amor compassivo de Jesus, que me ensina a confiar até no invisível e a me entregar, inteira, ao que não sei, mas sinto.
Cansado… Mas Ainda Aqui” (versão emocional)
Estou cansado.
Cansado de lutar com o invisível.
De sorrir por fora e sangrar por dentro.
Cansado de tentar ser forte… enquanto tudo desmorona em silêncio.
Tem dias que o ar parece pesado demais.
O cheiro… não é de morte física,
mas de algo que morreu dentro das pessoas.
Vejo olhares que não acolhem.
Palavras que não curam.
Gente que se alimenta da dor alheia como se fosse festa.
Que sorri ao ver alguém cair.
Que sente prazer em ver um lar destruído, uma alma em ruínas.
E isso cansa.
Cansa porque você tenta ser inteiro em meio a um mundo partido.
Cansa porque o coração é bom,
mas vive cercado de espinhos.
Sim, tem laranjas podres por todos os lados.
Gente que chega só pra contaminar.
Pra espalhar amargura.
Pra plantar veneno em quem ainda acredita no amor, na paz, na verdade.
Mas… mesmo assim…
eu ainda estou aqui.
E mesmo cansado… eu continuo.
Porque há uma chama que ainda não se apagou.
Porque há memórias que me lembram quem eu sou.
Porque, apesar de tudo,
ainda há beleza.
Ainda há fé.
Ainda há recomeço.
E mesmo que ninguém veja…
Deus vê.
Ele sabe.
Ele escuta cada lágrima que não escorre.
Ele entende os gritos que o mundo ignora.
E é por isso que, mesmo exausto,
eu me levanto mais uma vez.
Porque quem carrega verdade, nunca cai em vão.
E quem carrega dor… um dia também carrega cura.
Conectar-se ao invisível é onde reside a verdadeira sabedoria. Além da nossa forma física, nos espaços silenciosos, as respostas aguardam, convidando-nos a descascar as camadas e confiar no que não pode ser visto, mas profundamente sentido.
🌿 A Jornada Invisível da Maternidade
Após o parto, muitas transformações acontecem no corpo, na mente e na alma de uma mulher.
Mas poucos falam sobre o tempo real que leva para ela se reencontrar por inteiro.
🔸 São cerca de 6 meses para que as feridas físicas comecem a cicatrizar — mesmo que por dentro ainda haja dores que ninguém vê.
🔸 12 meses para uma recuperação física completa, que muitas vezes é interrompida por noites mal dormidas e uma rotina exaustiva.
🔸 2 anos para que os hormônios encontrem novo equilíbrio, o suficiente para que o corpo e o humor parem de oscilar entre extremos.
🔸 E até 5 anos para que ela se olhe no espelho e volte a reconhecer a mulher que habita ali — não mais a de antes, mas uma nova, mais forte, mais sensível, mais consciente de tudo que carrega.
Maternidade não é um evento. É uma travessia.
Uma mulher renasce com seu filho, mas ao contrário do bebê, ninguém celebra o nascimento dessa nova versão dela.
Por isso, seja gentil. Seja paciente.
Com a mãe que acabou de dar à luz.
Com a mãe que parece forte, mas está cansada.
Com a mãe que sorri por fora, mas chora no banho.
Com a mãe que está aprendendo, recomeçando, reconstruindo sua identidade todos os dias.
Ela está enfrentando desafios que você talvez nunca vá imaginar.
Mas o que você pode fazer — e deve — é respeitar, acolher, oferecer presença e afeto.
Porque quando você cuida de uma mãe, você também está cuidando de uma criança.
E, em última instância, está ajudando a reconstruir o mundo.
”A fé que precisa de sinais e confirmações, não é Fé, isso é emoção. A Fé se manifesta no invisível e alcança o irracional aos olhos, essa move montanhas”
Alcançar e o invisível são faces da mesma moeda.
O sucesso nasce onde habita a persistência.
O futuro ainda que nomeado é bruma,
e só a decisão o atravessa.
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