Invisível
DEUS
Deus o ser invisível que se põe entre nós e os nossos olhos
Uma nascente borbulhante que levanta a areia da profundidade
Um silêncio que se ouve com a quietude do coração
Olhos atentos que nos conta um a um na escuridão
Que a todos se revela pela bonificação de acréscimo do seu amor
Um rebento que chora ao ver-Se sair de suas próprias entranhas
E que em nós se acomoda calmamente,
Dos mesmos hábitos os quais já fazemos costumeiros.
Deus que se perpetua a cada momento, desses momentos começos,
E que não se finda, mas que se renova todos os dias, nas manhãs
Que ele mesmo traz com o zelo por haver criado.
Deus que na sua magnitude, infinitude, criou um fim imprevisível,
Que a nenhum cabe conhecer. Só o começo, só o meio
Porque o fim, disto de Deus, foi criar-nos uma perfeita obra
Na complexidade de seres humanos. Amados pro Ele incondicional.
Deus, que viver não é morrer, mas consubstanciar-se Nele,
E de uma entrega, quase sempre dificultosa, por não sermos da sua mesma matéria.
Relutamos às vezes acreditar Nele
Que vemos, sem precisar dormir para sonhar.
Porque Deus
Não é sonho que se conte. E se alguém pensou assim.
Verdadeiramente O viu, e em vendo-O, voltou confuso
Da procura, que pode ser longa, demorada e curta.
Deus é ou deve ser assim:
Um presente que se abre todos dias e não se amontoa
Sobre nossa cama, porque a cada dia só temos um, o mesmo.
O Deus inigualável, o Deus inavaliável, o Deus que se dá mais.
Muito mais, distando consideravelmente, do que recebe de nós.
Você se torna invisível na hora em que mais preciso vê-lo, alimentando uma falsa esperança, que na realidade não faz sentido nenhum!
Sentir ciúme de algo que nunca será seu
imaginar o mundo cair por causa de alguém "invisível",
contando os dias para ver tal pessoa lhe procurar.
Abomino.
Tanto faz se eu estou invisível aos olhos de outras pessoas, desde que eu não esteja ivisível aos seus.
Posso dizer que viver presa nessa película invisível me tornou forte. Que a sorte me tornou distraída a ponto de não me importar com ela. Que o vento me mostrou que a leveza das coisas encontra-se na parte pesada que se deixa libertar. Que os dias me mostraram que as dores são remédios cheios de contra-indicações. Que há sempre cura para o coração que bate por uma causa. Que não há tempo que explique como os sentimentos se libertam todos loucos procurando seus respectivos donos até descobrirem que nunca existirão donos. Que os sentidos, às vezes, falam mais bonito que as palavras dos tão valorizados sentimentos. Que o mundo é realmente um moinho e que toda esta lama um dia te suja de alguma forma, não adiantando tentar vestir branco o tempo inteiro. Que aqueles que não te dizem muito, podem te ensinar muito sobre você em silêncio.
Invisível aos olhos
Vinte anos de casamento. E, parece que eles haviam chegado ao tão famoso ponto em que o matrimônio significa pouco, diante da rotina. Dia após dia, vendo os mesmos rostos, tendo as mesmas conversas e não conversando sobre os mesmos tabus. Na verdade, o cardápio variava. Mas era só isso.
De um lado, uma mulher que dedicara toda sua juventude a preocupar-se com a satisfação (em todos os aspectos) de um homem, o qual julgava seu eterno amor. De outro, um homem que dedicara toda sua juventude ao trabalho; para não deixar que faltasse o que quer que fosse para a mulher, a qual julgava seu eterno amor.
Pois bem, o “tão famoso ponto em que o matrimônio significa pouco, diante da rotina” estava ali, presente exatamente no espaço que os separava cada vez mais: o tempo. Dizem que com o tempo as pessoas amadurecem e aprendem a ver a vida por outro ângulo. Mas, será mesmo assim, ao pé da letra? A verdade é que não é assim, sempre.
Com o passar do tempo também podemos infantilizar-nos: podemos começar a achar que qualquer coisa é motivo para briga, que determinados tipos de roupa vão nos deixar parecendo ‘velhos’. Mas, e se nós formos velhos? Com o amadurecimento deixamos a preocupação com a “embalagem” para os jovens. E passamos a nos preocupar com a “aparência”. E não é tudo a mesma coisa?
Com o passar do tempo (o tal espaço) ela foi percebendo que, caso se esforçasse muito, ainda assim não conseguiria lembrar quando ele lhe havia demonstrado afeto após o segundo ano de casamento. “São dezoito anos sem carinho” pensou.
Enquanto trabalhava ele pensava em quão ingrata era ela, por não reconhecer todos esses anos de esforços que lhes foram dedicados. “Tantos anos e nenhum agradecimento, afinal” pensou ele.
Mas do que nenhum dos dois se dava conta é de que havia carinho e havia agradecimento em toda a parte. Em cada cômodo do apartamento: na cozinha o almoço feito com muito carinho para agradecer o esforço dele, fazendo com que repusesse as energias para em seguida fazer mais um esforço; no quarto um mural de fotos e ingressos de shows aos quais foram juntos, para mostrá-la que lembrava aqueles momentos com carinho; na sala, uma bíblia aberta em Cantares 8:7 “As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam” e uma foto do casamento. Agradecimento e carinho.
Como num despertar, após um dia de trabalho ele chega em casa e vê que na mesa de centro havia um pote de doce de leite (seu preferido). E, em seguida, prepara o jantar. Ao vê-lo cozinhando, meio desajeitado, ela percebe que aquela era a forma que ele tinha de dar afeto. O mesmo ele pensou ao ver o doce: aquela era a forma que ela havia encontrado para lhe agradecer.
A maturidade havia, enfim, chegado.
Diria então Saint- Exupéry: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
"Deixa que a vida seja uma aventura, aprenda a ouvir o silêncio, a olhar o invisivel, a tocar a sua propria imaginação a fazer de cada dia sempre especial e acima de tudo amar as pessoas como se não existisse amanhã"
...Sutilmente Invisível...
...tenho andado por aí assim...
...meio sonhador, meio trombador, um tanto trovador...
...as pessoas não me acham...
...quando eu encontro...
...elas não me encontram...
...quando eu confio...
...elas desconfiam...
...quando eu acerto...
...as pessoas me erram...
...meio sonhador, meio trombador, um tanto trovador...
...tenho andado por aí assim...
...Sutilmente Invisível...
O que somos é tão complexo, que é invisível até mesmo para os nossos olhos. É muita pretensão achar que se conhece profundamente alguém
Viver é bem mas que respirar é ver no invisivel forças pra caminhar e pela Fé acreditar que tudo pode mudar.
Meu espelho invisivel reflete você, por tudo que jamais passei, pelos momentos no escuro da solidão sem viver o cheiro não sentido , os devaneios concientes as ilusões sem efeitos .
Grão de areia
Entre milhões de palavras
como um grão de areia
está um invisível poema.
Um poema que nunca se escreveu.
Um poema feito grão de areia,
talvez parte de uma construção,
talvez não...
Pequeno grão de areia
em silêncio na beira do mar,
que vai sendo soprado
para um destino incerto,
talvez o mar, talvez o deserto.
Palavras que ao vento se vão
como um pequeno grão a rolar na praia,
procurando a concha da sua vida.
Não tenho pressa, sou como este grão
também sigo a rolar na areia
até renascer na praia ou encontrar o
poema da minha vida...
Ainda vejo visível, o invisível, e as conquistas caminham lentamente, mais vejo pelo lado irracional, quando conquisto o amor, sou captado por pensamentos que esfarelam tudo aquilo que consegui pra mim, porem farelos são um perímetro que envolvem na lembrança mais vasta de alguém que quis tua carne exposta ao sol escaldante que congela teus pensamentos onde nem lembranças passaram a ser vividas.
Odeio admitir que entre tantos caminhos, tantos degraus, consegui perceber que pessoas subiram ao pódio tentando me derrubar, mais não dou a mínima importância, para uma simples colocação de vida, porque eles querem caminhar ao pódio, mais quem pode ir além caminha degrau por degrau, priorizando seus paços como se cada caminho não existisse, como se cada paço fosse retribuído com um Replay, as vezes como se meus caminhos parassem, como se minhas pernas não existissem, mais mesmo assim, para atingir o limite da vida caminharei sem as pernas se for preciso, pois a força do meus pensamentos não caminham diferente de pernas, meus pensamentos voam.
Mesmo que eu caminhasse por todo o mundo, ainda perceberei que todos aqueles que tentaram me derrubar, só ficaram na tentativa, e os que tentaram, caíram sem ao menos conseguir encostar em um centímetro do meu corpo, isso deve ser porque em um mundo que leão devora leão, você precisa se enjaular nos seus pensamentos, e se possível ser uma lebre, para que os leões se devorem, e os pensamentos de uma simples lebre se conflite com os remorsos devoradores das formas que se mastiga carnes apodrecidas pelas bordas convincentes na esperança de seguir o caminho mais rápido escondido dentro das esperanças de quem cai ao tentar me derrubar.
Ser poeta é deixar o sentido das palavras oculto para os sábios e invisível para os tolos. Fazer arte com as palavras é o contrário.
O nosso amor é como uma corrente que nos une, esse laço invisível que me deixa cada dia mais apaixonada por você, e você cada dia mais apaixonado por mim.
Invisível Desaparecer
Invisível
é está presente
sem ser visto pelos outros.
Desaparecer, sumir
é quando se está deprimido
e se deseja está longe,
onde ninguém nos pudesse encontrar.
Nem mesmo si próprio.
