Invisível
Censura invisível é como o chapéu da vingança de um psicopata, na ponta da sua aba, que ninguém sabe de onde vem e para onde vai, mas todos sabem como ela acaba.
Pensamento do Livro “O Pântano” do autor (Editora UICLAP).
CARTA DE UM HOMEM INVISÍVEL
Eu acordo todo dia cedo.
Mesmo cansado, mesmo sem ânimo, eu levanto.
Porque tem conta pra pagar, tem boca pra alimentar, tem dignidade que eu não quero perder — mesmo que o mundo tente me arrancar ela à força.
Trabalho duro.
Engulo sapo de chefe, de patrão, de cliente.
Sou cobrado como máquina, pago como lixo.
E no fim do mês, mal consigo comprar uma roupa pra mim. Nem um carro pra chamar de meu.
Enquanto isso…
Vejo político que roubou, mentiu, destruiu famílias… sendo aplaudido.
Vejo gente falsa, interesseira, mentirosa — crescendo, rindo, viajando.
E eu aqui… tentando ser honesto.
Tentando ser bom.
Só que ninguém vê.
Ninguém reconhece.
Quando você é homem, sente demais, sofre calado…
te chamam de fraco.
Mas fraco é quem finge ser forte pra esconder o vazio.
A verdade é que eu cansei.
Cansei de ser invisível.
Cansei de confiar em quem me esconde a verdade.
Até da minha própria mãe…
Eu esperei apoio, e recebi silêncio.
Esse mundo tá todo do avesso.
O certo virou piada.
O errado virou exemplo.
Mas sabe o que mais me dói?
É ainda acreditar.
Ainda ter dentro de mim um fio de esperança…
de que alguém enxergue quem eu sou por dentro.
De que amar de verdade ainda valha a pena.
De que ser bom… não seja burrice.
Talvez eu só precise de um abraço.
Talvez eu só precise de paz.
Mas no fundo, o que eu queria mesmo…
era ser visto. De verdade.
Por alguém que não jogue fora tudo que eu carrego aqui dentro.
Assinado,
um homem que sente demais,
mas que aprendeu a não desistir —
nem quando o mundo tenta calar seu grito.
Na encruzilhada entre o visível e o invisível, a Umbanda dança ao ritmo dos tambores ancestrais, onde mistérios não são enigmas a serem decifrados, mas segredos a serem sentidos. No sopro dos ventos, no canto das águas e na chama da vela que não se apaga, reside a essência de um saber que não se impõe, mas se revela apenas aos que ouvem com o coração. Pois na fé, não há acaso—apenas o eco das escolhas que nossa alma já fez antes mesmo de nascermos.
O Invisível Também Existe
Imagine que a existência é como um grande oceano. O mundo material é a superfície da água, visível, onde navegamos com barcos, enfrentamos ondas e sentimos o vento no rosto. Já o mundo espiritual é como as profundezas do oceano, silenciosas, misteriosas e vastas, cheias de correntes invisíveis que movem tudo o que acontece na superfície.
Muitas vezes, estamos tão focados na superfície que esquecemos das forças ocultas que moldam nossa jornada. Olhamos para as ondas e acreditamos que são aleatórias, sem perceber que foram geradas por algo muito maior. Mas para quem aprendeu a mergulhar, há um universo esperando para ser explorado - um universo que não se revela àqueles que apenas flutuam.
E assim, aqueles que ousam mergulhar descobrem que as profundezas não são apenas um reflexo da superfície, mas um reino próprio, onde o tempo se dissolve e onde as correntes invisíveis são mais do que meras forças—são guias, mensagens silenciosas e caminhos para um entendimento maior.
À medida que descemos, percebemos que a escuridão das profundezas não é ausência de luz, mas um convite para enxergar de uma nova maneira. Como os olhos que se ajustam ao breu, a mente se adapta às verdades que não podem ser vistas, apenas sentidas. Lá, o eco dos pensamentos reverbera como as vozes das criaturas que habitam essas águas ocultas, e cada movimento revela novas dimensões da existência.
E quando voltamos à superfície, não somos mais os mesmos. Trazemos conosco fragmentos desse outro mundo—intuições, inspirações, uma compreensão mais profunda de que as ondas que nos empurram e os ventos que nos desafiam não são meros obstáculos, mas parte de um fluxo maior.
Porque, no fim, navegar e mergulhar fazem parte do mesmo destino: descobrir, sentir, transformar.
🜃 "A Última Chave" 🜃
por um Guardião do Invisível
Caminhei entre os escombros do tempo,
onde os tronos caem e as coroas apodrecem,
e vi que a glória dos homens é poeira,
quando não há luz que a alma reconhece.
Vi cidades erguidas por mãos sem alma,
e templos que ocultavam segredos vãos.
Mas também vi um homem em silêncio,
com o universo inteiro nas suas mãos.
Ele não possuía ouro nem espada,
mas guardava em si uma verdade rara:
que todo império que não nasce dentro,
é um castelo de areia na maré clara.
A peste, a guerra e o colapso da moeda
são apenas vozes da mesma sentença:
“Onde não há caráter, a muralha cede.
E onde não há oração, a luz não permanece.”
Há uma chave perdida nos corações,
feita de silêncio, de estudo, de dor.
E quem a encontra, mesmo entre ruínas,
carrega em si o verdadeiro esplendor.
Há um mar de tortura invisível na vida humana, se afogando num oceano sem fim onde nem as lágrimas sofridas alagam a mente vazia, a segurança do porto não o faz firme, forte, feliz, na imensidão devastada não há um acolhimento.
CAMINHO INVISÍVEL
Há um caminho que ninguém vê,
Traçado no peito, gravado em você.
Sem placas, sem mapas, sem chão definido,
Mas cheio de passos do ser escondido.
Cada escolha é uma curva sutil,
Cada silêncio, um sinal do perfil.
Não há chegada, só o eterno ir,
Pois quem se busca, aprende a sentir.
No invisível pulsam as maiores verdades: as ondas magnéticas são as veias do universo, carregando o sangue da criação.
Sonhar é pintar o futuro com as cores que só você enxerga. E cada pequeno passo, mesmo invisível aos olhos dos outros, é um traço a mais na sua obra-prima.
O homem sem dinheiro é invisível ao mundo — só Deus, sua mãe ou um coração que conhece o amor verdadeiro conseguem enxergá-lo.
O trabalhador é o escultor invisível da história — seu suor molda o mundo que os políticos e os poderosos fingem ter criado.
A botânica conecta o visível e o invisível, mostrando que a vida do cosmos pulsa em cada folha, flor e raiz que brota da Terra.
O JARDINEIRO DO INVISÍVEL
Ninguém se torna poeta — o poeta é aquele a quem o silêncio escolheu como altar.
Não foi chamado por glória, mas ferido pelo mistério. Carrega no peito uma fenda invisível,
onde o mundo sussurra com voz de vento e de ausência.
Dentro dele dorme um vulcão que não ruge, mas ora — e cada brasa calada acende sentidos nas margens do indizível.
Não traz o fogo para incendiar — traz uma bússola trêmula, feita de dor decantada, contemplação e entrega.
Ser poeta não é declarar-se ao mundo — é desaparecer aos poucos em palavras que brotaram do exílio da alma,
como se cada verso fosse uma oração plantada no deserto.
Ao fim, o poeta é o jardineiro do invisível — aquele que sangra em silêncio, todos os dias,
para que outros vislumbrem, mesmo que por um instante, o caminho no turbulento escuro.
Deus
é a suprema evidência
que sapiente, inspiradora,
se permite invisível;
sobrevindo como um memorável
desafio a cada Ser vivente
em resplandecê-la
em si mesmo!
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